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Hortolândia promove formação para profissionais da saúde sobre Sífilis

Hortolândia promove formação para profissionais da saúde sobre Sífilis

Evento, realizado nesta quinta-feira (21/09), reuniu representantes de diversos municípios da região

 

A Prefeitura de Hortolândia promoveu, nesta quinta-feira (21/09), formação para profissionais da área de saúde sobre sífilis. A capacitação, idealizada pela Secretaria de Saúde, reuniu cerca de 100 profissionais, incluindo representantes de outros municípios da região, que puderam acompanhar a palestra com a diretora clínica do Caism (Centro de Atenção Integral á Saúde da Mulher) da Unicamp (Universidade de Campinas), a ginecologista e obstetra, Helaine Milanez. Durante o encontro, foram abordadas condutas para diagnóstico e tratamento da doença.

A Sífilis é uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) causada por infecção bacteriana, que acontece homens e mulheres. Na fase inicial, a doença apresenta sintomas como lesão genital não doem e somem. Nesta etapa, a doença é considerada sífilis primária. Na fase secundária da doença, aparecem manchas vermelhas na pele, que também somem espontaneamente. Na fase latente, a doença permanece silenciosa por vários anos. Quando volta a se manifestar, afeta o sistema neurológico, podendo causar demência.

Especialmente nas mulheres em idade fértil, a Sífilis se torna mais perigosa, uma vez que pode ser transmitida para o bebê, que pode nascer com problemas de visão, audição ou distúrbios neurológicos permanentes. O pré-natal é importante pois, entre os exames solicitados pelo médico, está o que detecta a Sífilis. Caso a doença seja identificada logo nas primeiras semanas de gestação, a mulher é tratada e a criança fica protegida.

O tratamento para a Sífilis é simples, por meio de penicilina. O que muda são as doses aplicadas, que varia de acordo com as fases das doenças, desde que o sistema neurológico ainda não tenha sido afetado. O parceiro sexual da pessoa com Sífilis também deve receber o tratamento. Pessoas curadas não apresentam mais a doença e nem transmitem a bactéria; o reaparecimento da doença representa uma nova infecção. Neste ano, Hortolândia registra 161 casos de Sífilis adquirida, 43 casos em gestantes e três casos de Sífilis congênita (bebês que nasceram com a doença).

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