Evento reúne servidores da Secretaria de Inclusão Social para apresentação de novo sistema de gestão e balanço de atividades
Reunião mobilizou cerca de 200 pessoas na sede do CESP, no Remanso Campineiro
A Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social reuniu toda a equipe, na manhã desta sexta-feira (05/08), em encontro técnico de trabalho, a fim de apresentar aos servidores o software de gestão agora utilizado no SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e um balanço das ações empreendidas no primeiro semestre deste ano, assim como o planejamento para a segunda etapa. O evento aconteceu no CESP (Centro de Empreendedorismo Popular), no Remanso Campineiro, e mobilizou aproximadamente 200 pessoas.
Dados econômicos apresentados no evento, relativos ao CadÚn (Cadastro Único), do Governo Federal, mostram que, até abril deste ano, havia 25.069 famílias e 62.721 pessoas cadastradas, sendo 13.479 famílias e 34.693 pessoas em situação de extrema pobreza; 1.933 famílias e 6.040 pessoas na condição de pobreza; e 4.532 famílias e 13.262 pessoas com baixa renda. É considerada em extrema pobreza a família que tem renda per capita de até R$ 105,00. Está na pobreza a que recebe entre R$ 105,01 e R$ 210,00; e em condição de baixa renda aquela com renda per capita de até meio salário mínimo. Ainda segundo o balanço, há 3.662 moradores cadastrados no BPC (Benefício de Prestação Continuada), sendo 2.188 idosos e 1.474 pessoas com deficiência. Considerando os repasses feitos por meio do Auxílio Brasil e do BPC, circularam na economia local, de janeiro a junho/2022, R$ 55.518.498,64, segundo o Departamento de Inclusão Social.
Para a Administração Municipal, é considerado público prioritário, nas ações de assistência social, as 15.412 famílias em extrema pobreza e pobreza, totalizando 40.733 pessoas em suas composições familiares. O estudo verificou que há 3.897 famílias com o perfil compatível para receber o Auxílio Brasil, mas que não estão recebendo o benefício do Governo Federal.
A rede socioassistencial realizou, neste período, 29.050 atendimentos nos serviços de proteção básica (CRAS-Centro de Referência de Assistência Social e CCS-Centro de Convivência Social) e 5.114 no de proteção social especial (CREAS-Centro de Referência Especializada de Assistência Social). Foi implantado o Centro POP (Serviço do Centro Especializado para população em situação de Rua), a fim de atender pessoas que usam a rua como espaço de moradia e sustento de forma temporária ou permanente. Ampliou-se o serviço de busca ativa, por meio do Serviço de Abordagem Social. Houve a implantação de dois CRASs, o JD Brasil e o Santa Maria, e a reforma de três unidades, o CCS JD Rosolém; o CRAS Primavera e o CRAS Novo Ângulo, bem como a abertura do Espaço Incluir, que reúne serviços como Cadastro Único, Casa dos Conselhos, Espaço do 3º setor e Programa Criança Feliz. Houve ainda o reajuste no valor do Auxílio Funeral.
Para realização de supervisão e capacitação técnica dos servidores da pasta, a Secretaria contratou empresa especializada. Na área de geração de renda e economia solidária, foram desenvolvidos programas importantes como o de Empregabilidade Assistida “De mão dadas”, para a reinserção de adultos no mundo do trabalho; o EcoSol (Economia Solidária), para fomentar ações de promoção da inclusão produtiva, por meio da incubadora municipal da “EcoSol” com 200 empreendedores; o Bolsa Trabalho, programa do trabalho e geração de renda em que o participante trabalha em equipamentos públicos do município; o Hortas Comunitárias, para a instalação de hortas em terrenos utilizados para descarte irregular; o Capacita Hortolândia, que disponibiliza cursos profissionalizantes gratuitos; e o projeto de confecção de uniformes escolares, dentre outros.
“Nosso objetivo é atender bem as pessoas com igualdade. Avaliar o trabalhar e planejar ações, definindo prioridades em benefício das famílias, desempenhando um trabalho com responsabilidade e amor”, ressaltou a secretária adjunto de Inclusão e Desenvolvimento Social, Roberta Morais Diniz.