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Roda de conversa virtual sobre autismo reúne 50 pessoas em Hortolândia

No mês em que o mundo se mobiliza em torno do TEA (Transtorno do Espectro Autista), um debate promovido pela Prefeitura de Hortolândia reuniu cerca de 50 participantes, em uma roda de conversa, para trocar experiências e informações sobre o tema. O evento, intitulado de “Autismo: pelo direito de ser quem é”, foi realizado, na noite da última quarta-feira (14/04), via plataforma Zoom, em razão da pandemia do Coronavírus.

A iniciativa do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Governo, com o apoio do CMPCD (Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Hortolândia), buscou marcar o Dia Mundial do Autismo, que acontece em dois de abril. Além disso, para chamar atenção para a causa, a Ponte da Esperança também se iluminou de azul, a exemplo do que acontece em outros locais do mundo. 

O encontro reuniu agentes municipais, autistas e pais de pacientes, assim como profissionais e estudiosos da área. No chat de mensagens, uma mãe registrou seu agradecimento: “Quero aqui agradecer o acolhimento dos profissionais da cidade de Hortolândia por ter acolhido minha família. Viemos de São Paulo, com meu filho de 11 anos, sem nenhum diagnóstico. Porém, eu já tinha alguma ideia que ele teria algum transtorno. Em São Paulo, não conseguimos ajuda nem na escola, nem da rede pública de saúde. Graças a Deus, aqui a escola nos apontou a suspeita e nos encaminhou para os locais responsáveis. Hoje ele está bem, se desenvolvendo da melhor forma possível, Agradeço mesmo toda a equipe de inclusão desta cidade”, compartilhou Silvana Bueno.

Ao final da roda de conversa, os participantes registraram em uma “nuvem de mensagens”, as impressões sobre o encontro: aprendizagem, conhecimento, inclusão, maravilhoso, ótimo, importante pra esclarecer, inclusão, acolhimento, esperança e vida foram alguns dos atributos.

Segundo Regina A. dos Santos Loureiro, organizadora do evento, a roda de conversa foi muito satisfatória. Em agosto deste ano, a Administração Municipal planeja realizar um mês de conscientização sobre todas as deficiências. 

Sobre o autismo

Segundo a Revista Autismo, esta é “uma condição de saúde caracterizada por déficit em duas importantes áreas do desenvolvimento: comunicação social e comportamento. Não há só um tipo de autismo, mas muitos subtipos, que se manifestam de uma maneira única em cada pessoa. Tão abrangente que se usa o termo ‘espectro’, pelos vários níveis de comprometimento — há desde pessoas com outras doenças e condições associadas (comorbidades), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.”

De acordo com a coordenadora da Educação Especial e Inclusiva da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, Regina Célia Dias A. Shigemoto, a ONU estima que aproximadamente 1% da população mundial esteja dentro do espectro do autismo, a maioria sem diagnóstico ainda. 

“O que temos observado em Hortolândia, como no mundo, é que, a cada ano, temos um número maior de crianças com diagnóstico do Transtorno do Espectro do Autismo em nossas escolas e também com menor idade. Este fato nos alegra, pois sabemos que, quanto mais precocemente iniciarmos os atendimentos e o convívio escolar, melhor será o desenvolvimento desta criança. Há um esforço grande da rede de atendimentos do município, seja na UBS (Unidade Básica de Saúde), seja no CIER-Saúde (Centro Integrado de Educação e Reabilitação), seja no CAPSij (Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil), seja na rede regular de Ensino, por meio da Coordenação de Educação Especial e Inclusiva. A maioria das crianças com diagnóstico do TEA está incluída na rede regular de ensino. Atualmente 192 crianças participam das atividades escolares e são acompanhadas uma ou duas vezes na semana pelo professor de AEE (Atendimento Educacional Especializado) e algumas são pelo CIER-Saúde e o CAPSij, nas áreas de fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional”, ressalta a especialista.

Além disso, a Prefeitura disponibiliza, gratuitamente, formação continuada aos professores do AEE e formação esporádica aos profissionais da Educação, via simpósios que acontecem a cada dois anos e palestras pontuais nas escolas, na semana de formação oferecida pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, por meio da Coordenação da Educação Especial e Inclusiva e com parcerias com a Unasp (Centro Universitário Adventista de São Paulo) e o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.

A Administração Municipal passou a emitir, desde dezembro de 2020, a CIA (Carteirinha de Identificação do Autista). A medida, além de auxiliar familiares e portadores do TEA, em situações de convivência com a comunidade, permitirá ao Poder Público identificar quantos autistas há no município e desenvolver políticas públicas para o segmento.

Algumas dicas para lidar com pessoas com TEA:

• Tenha paciência, persistência, amor e procure compreender o que cada comportamento quer te dizer; 

• Não faça por ele, estimule-o a executar a tarefa; 

• Estabeleça rotina – de preferência visuais; aos poucos, vá acrescentando outras tarefas; 

• Sempre que a rotina for alterada, converse antecipadamente sobre a mudança; 

• Procure descobrir o que o incomoda – sons altos, muitas luzes, sabores de alimentos, multidões etc; 

• Procure descobrir seus interesses; este será o caminho para você se aproximar e ajudá-lo a desenvolver-se; 

• Procure respeitar quando perceber que ele precisa ficar sozinho, ou repetir movimentos ou palavras, compreenda que ele utiliza deste comportamento para reequilibrar-se; 

• Brincar de esconde-esconde (aqui você tem que pensar onde seria difícil pra outra pessoa te encontrar, tem que prever acontecimentos); 

• Ofereça brinquedos, jogos diferentes; 

• Mostre-o no espelho; 

• Estimule-o na coordenação motora global, equilíbrio, percepções, sentidos, etc; 

• Construa bonecos com diversos materiais e diversas texturas; 

• Brincar de teatro (cada um é uma personagem e juntos podem construir como ela pensa, age, veste); 

• Jogo de mímica em que um finge que é algo para outro adivinhar (a criança tem que se colocar no lugar da personagem, animais, para imitá-lo);

• Jogo de perguntas para dedução (a criança vai ter que analisar as perguntas para ver qual resposta se encaixa melhor); 

• Planejar programas em família! (pensar no que cada um gostaria, no que pode acontecer e prevenir se pode acontecer algo inesperado como uma chuva… se acontecer, o que fazer?); 

• Adivinhações e enigmas (o que é o que é, qual é a música, qual é o filme, brincar de detetive); 

• Piadas; 

• Ver filmes, desenhos ou novelas juntos para explicar as brincadeiras (senso de humor) e o sarcasmo e também os sentimentos (porque a personagem chorou ou ficou preocupada?); 

• Colocar figuras em ordem para formar uma historinha (previsibilidade); 

• Quebra cabeças (previsibilidade); 

• Jogos de tabuleiros (previsibilidade, esportiva, saber lidar com frustração e espera).

• Jogos geradores de conversas como o Puxa Conversa e o que você faria se... 

• Playmobil (Se colocar no lugar de personagens em castelos, florestas, etc) 

• Vídeo game, tablet (previsibilidade, frustração, persistência – junte-se a ele, não o deixe isolado) 

• Criar funções diferentes para o mesmo objeto (banana vira telefone, vira uma meia lua, etc)

• Desenhar rostos no quadro ou caderno de acordo com o sentimento falado ou a história contada; na escola procure trabalhar sempre que possível dentro do mesmo conteúdo que está sendo oferecido para sala, talvez seja necessário diversificar as estratégias. 

 

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Para marcar o Dia Mundial do Autismo, Ponte da Esperança recebe iluminação azul

Após três dias apagadas em sinal de luto e respeito pelo falecimento do prefeito Angelo Perugini, as luzes da Ponte da Esperança (estaiada), estrutura viária entregue por Perugini em 2019, voltarão a ser acesas na noite desta segunda-feira (05/04), com os estais iluminados em azul. A iluminação decorativa fez referência ao dia 02 de abril, “Dia Mundial da Conscientização do Autismo”. De acordo com a Secretaria de Planejamento Urbano e Gestão Estratégica, a cor permanece até o final deste mês. A iniciativa da Prefeitura busca chamar atenção das pessoas para o transtorno do espectro, comumente identificado nos primeiros anos de vida da criança, a fim de que os pais e a comunidade adotem uma postura acolhedora, proporcionando o melhor desenvolvimento possível ao autista.

O sistema de iluminação decorativa da Ponte da Esperança foi instalado na estrutura, de forma permanente também em 2019. Os equipamentos têm a possibilidade de mudar de cor, conforme a programação, marcando o comprometimento da Administração Municipal com diversas causas sociais ou datas comemorativas, como o Natal e a campanha Outubro Rosa de prevenção ao câncer de mama. Segundo a Secretaria de Planejamento Urbano e Gestão Estratégica, os refletores estão presentes nos estais, no pilar central e na base inferior, com iluminação direcionada às colunas.

CARTERINHA DE IDENTIFICAÇÃO DO AUTISTA

Em Hortolândia, pais e responsáveis por pessoas com TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) já podem solicitar à Prefeitura a CIA (Carteira de Identificação do Autista). O documento pode ser solicitado, gratuitamente, ao Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para as Mulheres, órgão da Secretaria de Governo. Como os atendimentos presenciais estão suspensos por conta da "fase emergencial" do Plano São Paulo de Retomado Gradual e Consciente da Economia, os interessados em obter a carterinha podem ligar para o telefone 39651472 ou enviar um email para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

 

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Hortolândia promove debate online sobre autismo na próxima semana

O TEA (Transtorno do Espectro Autista), celebrado mundialmente no dia 02 de abril, estará em pauta, na próxima, em Hortolândia. Haverá um debate no próximo dia 14, via plataforma Zoom, em razão da pandemia do Coronavírus, para discussão do tema. Esta é uma iniciativa da Prefeitura, por meio do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Governo, com o apoio do CMPCD (Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Hortolândia).

A Administração Municipal passou a emitir, desde dezembro de 2020, a CIA (Carteirinha de Identificação do Autista). A medida, além de auxiliar familiares e portadores do TEA, em situações de convivência com a comunidade, permitirá ao Poder Público identificar quantos autistas há no município e desenvolver políticas públicas para o segmento.

Para dar mais visibilidade ao tema, a ONU (Organização das Nações Unidas) definiu o dia 02 de abril como sendo o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.Nesta data, cartões-postais ao redor do planeta se iluminam de azul para marcar a data, como acontece com o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, representando o Brasil. Em Hortolândia, a Ponte da Esperança também se iluminará de azul para chamar atenção para a causa.

Além disso, no Brasil, pais e apoiadores da causa criaram uma campanha nacional para celebrar a data e conscientizar, usando a hashtag #RESPECTRO nas redes sociais (união das palavras “respeito” + “espectro”) e o tema “Respeito para todo o espectro”.

Segundo a Revista Autismo, esta é “uma condição de saúde caracterizada por déficit em duas importantes áreas do desenvolvimento: comunicação social e comportamento. Não há só um tipo de autismo, mas muitos subtipos, que se manifestam de uma maneira única em cada pessoa. Tão abrangente que se usa o termo ‘espectro’, pelos vários níveis de comprometimento — há desde pessoas com outras doenças e condições associadas (comorbidades), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.”

De acordo com a coordenadora da Educação Especial e Inclusiva da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, Regina Célia Dias A. Shigemoto, a ONU estima que aproximadamente 1% da população mundial esteja dentro do espectro do autismo, a maioria sem diagnóstico ainda. 

“O que temos observado em Hortolândia, como no mundo, é que, a cada ano, temos um número maior de crianças com diagnóstico do Transtorno do Espectro do Autismo em nossas escolas e também com menor idade. Este fato nos alegra, pois sabemos que, quanto mais precocemente iniciarmos os atendimentos e o convívio escolar, melhor será o desenvolvimento desta criança. Há um esforço grande da rede de atendimentos do município, seja na UBS (Unidade Básica de Saúde), seja no CIER-Saúde (Centro Integrado de Educação e Reabilitação), seja no CAPSij (Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil), seja na rede regular de Ensino, por meio da Coordenação de Educação Especial e Inclusiva. A maioria das crianças com diagnóstico do TEA está incluída na rede regular de ensino. Atualmente 192 crianças participam das atividades escolares e são acompanhadas uma ou duas vezes na semana pelo professor de AEE (Atendimento Educacional Especializado) e algumas são pelo CIER-Saúde e o CAPSij, nas áreas de fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional”, ressalta a especialista.

Além disso, a Prefeitura disponibiliza, gratuitamente, formação continuada aos professores do AEE e formação esporádica aos profissionais da Educação, via simpósios que acontecem a cada dois anos e palestras pontuais nas escolas, na semana de formação oferecida pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, por meio da Coordenação da Educação Especial e Inclusiva e com parcerias com a Unasp (Centro Universitário Adventista de São Paulo) e o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.

Algumas dicas para lidar com pessoas com TEA:

• Tenha paciência, persistência, amor e procure compreender o que cada comportamento quer te dizer; 

• Não faça por ele, estimule-o a executar a tarefa; 

• Estabeleça rotina – de preferência visuais; aos poucos, vá acrescentando outras tarefas; 

• Sempre que a rotina for alterada, converse antecipadamente sobre a mudança; 

• Procure descobrir o que o incomoda – sons altos, muitas luzes, sabores de alimentos, multidões etc; 

• Procure descobrir seus interesses; este será o caminho para você se aproximar e ajudá-lo a desenvolver-se; 

• Procure respeitar quando perceber que ele precisa ficar sozinho, ou repetir movimentos ou palavras, compreenda que ele utiliza deste comportamento para reequilibrar-se; 

• Brincar de esconde-esconde (aqui você tem que pensar onde seria difícil pra outra pessoa te encontrar, tem que prever acontecimentos); 

• Ofereça brinquedos, jogos diferentes; 

• Mostre-o no espelho; 

• Estimule-o na coordenação motora global, equilíbrio, percepções, sentidos, etc; 

• Construa bonecos com diversos materiais e diversas texturas; 

• Brincar de teatro (cada um é uma personagem e juntos podem construir como ela pensa, age, veste); 

• Jogo de mímica em que um finge que é algo para outro adivinhar (a criança tem que se colocar no lugar da personagem, animais, para imitá-lo);

• Jogo de perguntas para dedução (a criança vai ter que analisar as perguntas para ver qual resposta se encaixa melhor); 

• Planejar programas em família! (pensar no que cada um gostaria, no que pode acontecer e prevenir se pode acontecer algo inesperado como uma chuva… se acontecer, o que fazer?); 

• Adivinhações e enigmas (o que é o que é, qual é a música, qual é o filme, brincar de detetive); 

• Piadas; 

• Ver filmes, desenhos ou novelas juntos para explicar as brincadeiras (senso de humor) e o sarcasmo e também os sentimentos (porque a personagem chorou ou ficou preocupada?); 

• Colocar figuras em ordem para formar uma historinha (previsibilidade); 

• Quebra cabeças (previsibilidade); 

• Jogos de tabuleiros (previsibilidade, esportiva, saber lidar com frustração e espera).

• Jogos geradores de conversas como o Puxa Conversa e o que você faria se.......... 

• Playmobil (Se colocar no lugar de personagens em castelos, florestas, etc) 

• Vídeo game, tablet (previsibilidade, frustração, persistência – junte-se a ele, não o deixe isolado) 

• Criar funções diferentes para o mesmo objeto (banana vira telefone, vira uma meia lua, etc)

• Desenhar rostos no quadro ou caderno de acordo com o sentimento falado ou a história contada; na escola procure trabalhar sempre que possível dentro do mesmo conteúdo que está sendo oferecido para sala, talvez seja necessário diversificar as estratégias.

 

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Hortolândia agora emite Carteirinha de Identificação do Autista

Em Hortolândia, a partir de agora, pais e responsáveis por pessoas com TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) já podem solicitar à Prefeitura a CIA (Carteira de Identificação do Autista). O documento pode ser solicitado, gratuitamente, ao Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para as Mulheres, órgão da Secretaria de Governo. Basta ir ao HORTOFÁCIL, central de serviços municipais, localizada na Rua Argolino de Moraes, 405, na Vila São Francisco, às terças e quintas-feiras, das 8h30 às 12h. Confira abaixo, os documentos necessários para a solicitação.

O início da prestação do serviço coincide com uma data importante para o segmento: o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que acontece nesta quinta-feira (03/12). O Departamento de Direitos Humanos pretende realizar um dignóstico para saber o total de PCDs, dentre eles autistas, existente no município. Os números mais atuais são do Setor de Educação Especial e Inclusiva, da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia. Na rede municipal de ensino de Hortolândia, há 710 alunos com deficiência, sendo que destes 145 tem Transtornos do Espectro do Autismo.

Como solicitar a carteirinha

O formulário de solicitação da CIA está disponível no Departamento de Direitos Humanos e, em breve, também no site da Prefeitura (www.hortolandia.sp.gov.br). Podem solicitar a carteirinha o próprio titular, seu procurador ou responsável legal, mediante apresentação da documentação pessoal ou Protocolo. O documento será entregue em até 15 dias úteis.

Uma das primeiras a solicitar a carteirinha foi Priscila Silvana de Paula Silva, mãe de Pietro, de 12 anos, e presidente da AMAAH-SP (Associação de Mães e Amigos do Autista de Hortolândia). Para ela, a emissão do documento representa um avanço e uma conquista, que contribuirá para melhorar a aceitação e a convivência social, dificuldades frequentes para quem se encontra nesta condição, que pode se manifestar em pessoas de todas as classes sociais.

“Não é fácil reconhecer o autismo. Não é algo que dê para ver no rosto. Com a carteirinha é mais fácil para a pessoa autista comprovar sua condição. Não será mais preciso sair por aí, carregando o laudo médico. É muito comum haver problema na fila, devido à pouca tolerância que o autista tem à espera, em ambiente diferente, principalmente se tiver como comorbidade o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Como ele fica agitado, as pessoas leigas acham que é birra ou falta de educação da criança, e não é”, explica Priscila.

Para quem tem dúvidas e está em busca de auxílio e orientação, Priscila disponibiliza a familiares de autistas o contato da AMAAH-SP: (19)99346-5761. 

  

Confira abaixo os documentos necessários para solicitar a CIA:

• Formulário de requerimento da CIA (Carteira de Identificação do Autista) 

• Atestado Médico emitido por especialista em psiquiatria ou neurologia, acompanhado de relatório médico, com indicação do código da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), confirmando o diagnóstico;

• Certidão de Nascimento; 

• Carteira de Identidade RG (do usuário, bem como dos pais ou representante legal); 

• CPF (do usuário, bem como dos pais ou representante legal);

• Comprovante de endereço (cópia), sendo necessário residir em Hortolândia;

• 02 Fotos 3x4; 

• A pessoa estrangeira portadora de Transtorno do Espectro Autista - TEA, naturalizada e domiciliada no Brasil, deve identificar-se mediante apresentação do título declaratório de nacionalidade brasileira ou passaporte.

 

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Ciclo de palestras virtuais gratuitas aborda diversas deficiências

Diversos tipos de deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, como o autismo, e altas habilidades/superdotação estarão na pauta de debates em Hortolândia. É o III TEA Talks, promovido pelo Unasp (Centro Universitário Adventista de São Paulo), em parceria com o CMDPCD (Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência) de Hortolândia, órgão independente acompanhado pela Prefeitura, e a AMAAH-SP (Associação de Mãe e Amigos do Autista de Hortolândia). O evento tem como público alvo profissionais que lidam com a Educação Especial e Inclusiva. O primeiro aconteceu em junho e o segundo em agosto.

Palestras e debates, que serão feitos de maneira remota, pela internet, das 19h às 22h, começam nesta segunda-feira (30/11) e se encerram na quinta (03/12), data em que se celebra o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Para participar, via plataforma Zoom, basta clicar no link: bit.ly/2teatalksunasp.

Entre os palestrantes está o professor Aparecido Donizete Chagas de Faria, diretor do CIER (Centro Integrado de Educação e Reabilitação) “Romildo Pardini”, que falará sobre “Deficiência Intelectual”. O evento também contará com a participação da presidente do CMDPCD, Andresa Galdina de Alcantara.

Para a coordenadora de Educação Especial e Inclusiva da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, Regina Célia Dias A. Shigemoto, especialista em deficiência intelectual e em psicopedagogia, e representante da Secretaria de Educação no CMDPCD, o evento é importante por oferecer conhecimentos sobre o autismo e levar à população de Hortolândia conscientização, conhecimento e informação referente às diversas deficiências, em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. 

“Esta data tem o objetivo de informar à população sobre todos os assuntos relacionados à deficiência, seja ela física, mental ou sensorial. Além disso, busca também conscientizar sobre a importância de inserir as pessoas com deficiência em diferentes aspectos da vida social, como a política, a econômica e a cultural", afirma Regina. “É importante conhecer as diversas possibilidades de trabalho e ainda saber das potencialidades e dos pontos frágeis da pessoa com autismo, levando em conta que cada ser humano é único, não existe uma criança com autismo igual à outra. Este ciclo de palestras traz a teoria para realidade, facilitando o aprendizado dos universitários que dele participarem e os tornando sensíveis em relação ao respeito às diferenças”, destaca ainda a coordenadora.

De acordo com a coordenadora da Educação Especial e Inclusiva, na rede municipal de ensino de Hortolândia, há 710 alunos com deficiência, sendo que destes 145 tem Transtornos do Espectro do Autismo.

 

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Autismo será debatido em ciclo de palestras virtuais gratuitas em Hortolândia

Especialistas, estudantes de Pedagogia e outras áreas, além do público em geral, terão a oportunidade de participar, na próxima semana, de um ciclo de palestras online gratuitas sobre TEA (Transtornos do Espectro do Autismo), promovida pelo Unasp (Centro Universitário Adventista de São Paulo), em parceria com o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Hortolândia, órgão independente acompanhado pela Prefeitura de Hortolândia. As palestras, com tema “Transtorno do Espectro do Autismo e os desafios para pais e profissionais: uma combinação necessária”, acontecem de 8 a 11 de junho, sempre às 19h, com acesso pelo link bit.ly/teatalkshortolandia, que direciona o interessado diretamente para a sala de palestras do aplicativo Zoom. A participação dá direito a certificado de evento acadêmico, emitido no final de cada sessão.

Entre os palestrantes, estão profissionais da Prefeitura de Hortolândia, como a coordenadora de Educação Especial e Inclusiva da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, Regina Célia Dias A. Shigemoto, especialista em deficiência intelectual e em psicopedagogia, entre outras qualificações; e o diretor do Cier (Centro Integrado de Educação e reabilitação) "Romildo Pardini", Donizeti Faria, especialista em deficiência intelectual, inclusão escolar e psicopedagogia, além de outras formações.

A presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Hortolândia, Andresa Galdina de Alcantara, também será uma das palestrantes. “A parceria da Universidade Adventista com o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência tem como objetivo envolver alunos, profissionais, familiares e comunidade na conscientização dos direitos da pessoa com deficiência, proporcionando conhecimentos, reflexões, quebras de preconceito, discriminação e adequação as necessidades da pessoa com deficiência”, destaca. 

O evento é importante para levar conhecimentos sobre o autismo. De acordo com a coordenadora da Educação Especial e Inclusiva, na rede municipal de ensino de Hortolândia há 150 alunos com autismo. “É importante conhecer as diversas possibilidades de trabalho e ainda saber das potencialidades e dos pontos frágeis da pessoa com autismo, levando em conta que cada ser humano é único, não existe uma criança com autismo igual à outra. Este ciclo de palestras traz a teoria para realidade, facilitando o aprendizado dos universitários e os tornando sensíveis em relação ao respeito às diferenças”, destaca Regina.

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