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Adiado o retorno presencial às aulas na rede municipal de Hortolândia

O retorno às aulas presenciais na rede municipal de educação de Hortolândia foi adiado para o dia cinco de abril. Inicialmente, segundo o protocolo de retomada das atividades escolares divulgado pela Administração Municipal, se as condições sanitárias permitissem, o retorno às aulas presenciais estava previsto para o início de março, adotando-se a partir daí o modelo de ensino híbrido, metodologia de ensino/aprendizagem que combina ensino online com atividades presenciais. No entanto, em razão do combate e prevenção a novos casos da COVID-19 na região, a Administração Municipal decidiu pelo adiamento para garantir a segurança de alunos, pais e profissionais da educação.

A portaria 03/2021 da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia foi publicada, na manhã desta quinta-feira (18/02), na edição 1.129 do Diário Oficial Eletrônico do Município, que pode ser conferida neste link: https://publicacoesmunicipais.com.br/eatos/hortolandia. A rede municipal de Educação conta, atualmente, com mais de 26 mil alunos e 2 mil profissionais da Educação. A determinação é válida para os alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental, da Educação Integral I e da EJA (Educação de Jovens e Adultos) das 58 unidades escolares próprias, bem como para os alunos das escolas conveniadas via programa Bolsa Creche.

“É importante ressaltar que a nossa diretriz é a de proteção à vida. A escola é um organismo vivo, com grande circulação de pessoas e, mesmo em regime de revezamento, com capacidade reduzida de alunos e ocupação menor de 35%, é arriscado. Estamos observando as informações que os órgãos oficiais de saúde e as autoridades sanitárias nos apresentam e entendemos que não é o momento ainda dessa retomada presencial. Temos nos preparado, organizado com os protocolos de segurança e com o investimento também para que a escola possa se adaptar a esse novo momento", afirmou o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Fernando Moraes.

As aulas devem continuar de maneira remota via postagem de atividades pedagógicas no espaço “Educação na Rede”. Mesmo com as aulas presenciais suspensas nesse período de isolamento social, os profissionais da Educação têm trabalhado bastante no planejamento e elaboração de materiais que podem ser acessados online e, também, baixados para estudos offline, garantindo assim a rotina de estudos dos alunos.

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Com aulas online, Educação de Jovens e Adultos forma mais de 100 alunos

Com muita emoção e dedicação, 134 alunos da rede municipal se formam, nesta segunda-feira (27/07), na EJA (Educação de Jovens e Adultos), modalidade de ensino oferecida gratuitamente pela Prefeitura de Hortolândia. Com a suspensão das aulas presenciais, medida adotada para conter a disseminação do Coronavírus, a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia adotou, desde o dia 23 de março, meios remotos que possibilitaram a continuidade dos estudos.

Os mais de cem alunos que completaram o nono ano do Ensino Fundamental, por meio da EJA, neste semestre, receberão o certificado de conclusão. Para evitar aglomerações, na retirada dos históricos escolares, que permitirão a continuidade dos estudos no Ensino Médio, os gestores entrarão em contato com os alunos para organizar a entrega, agendando data e horário. Para a prevenção, será necessário comparecer utilizando máscara de proteção, higienizar as mãos com álcool em gel, manter distanciamento social e levar a própria caneta. Neste período de aulas presenciais suspensas, as escolas estão abertas das 9h às 15h.

Para dar continuidade às aulas, os gestores e professores das escolas foram fundamentais para auxiliar na condução deste processo. A modalidade de Educação de Jovens e Adultos é uma  aprendizagem desafiadora, que necessita de aulas mais práticas e dinâmicas, pois os alunos trabalham durante o dia e estudam à noite. Por isso, oferecer aulas online, para os profissionais, exigiu ainda mais criatividade.

Para a assistente de direção da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Marleciene Priscila Presta Bonfim, Dairce de Oliveira Iembo, este ano o trabalho foi de extrema dedicação da equipe dos professores e da gestão escolar. “Nós buscamos atingir todos os alunos, através do uso do blog, do WhatsApp, ligações e, também, disponibilizando aos alunos atividades impressas. Fizemos uma força-tarefa para as avaliações, disponibilizando na escola, para os alunos que podiam vir retirar, e levamos até as casas dos idosos ou dos que não tinham como vir buscar. Para o segundo semestre, vamos intensificar ainda mais este trabalho. Nosso foco é atender 100% dos nossos alunos”, ressaltou a gestora.

Para os profissionais da Educação, o desafio de ensinar de maneira remota aos alunos da EJA foi um tempo de descoberta e reinvenção. Para o professor de Língua Portuguesa, da Emef Marleciene Priscila Presta Bonfim, Jefferson Barbosa de Souza está sendo gratificante saber que seus alunos estão bem e poder aprender e inovar.

“Um ponto positivo durante esse período foi a possibilidade de nos reinventarmos e aprendermos a usar novas ferramentas, principalmente as tecnológicas, também utilizando novos métodos de ensinar e aprender na Educação de Jovens e Adultos. Nós tivemos que sair da nossa zona de conforto, para conseguir engajar e transmitir novos conhecimentos aos alunos, e, acima de tudo, manter o contato e saber que o nosso aluno está bem e se cuidando em casa”, disse o professor.

Este ano, por conta da COVID-19 e do distanciamento social, os alunos não terão o evento de solenidade tradicional, realizado em cada semestre, mas o sentimento que fica é ainda de muita alegria e vitória. Para a aluna Mônica Coelho Costa, da Emef Marleciene Priscila Presta Bonfim, essa fase de fazer as aulas em casa foi difícil, mas o amor pelos estudos e a vontade de aprender e de continuar, alcançando até o diploma  do Ensino médio e de nível superior é ainda maior.

“Retornar os estudos foi a melhor coisa que eu fiz. Na verdade, a escola era como estar numa segunda casa e lá encontramos pessoas que farão parte das nossas vidas para sempre. Me fez muito bem voltar aos estudos. Até com a minha timidez ajudou, me soltei mais. Sou uma nova pessoa. Eu agradeço aos professores e a todos os demais funcionários, que trabalham para concretizar nossos sonhos”, disse Mônica que tem 48 anos e é autônoma.

A EJA é voltada a pessoas, a partir de 15 anos, que não puderam completar os estudos na idade adequada. As aulas apresentam conteúdos que vão do 1° ao 9° ano do Ensino Fundamental. O objetivo é fazer jovens e adultos voltarem à sala de aula, de forma gratuita, para que ampliem os horizontes pessoais e profissionais. O segundo semestre da EJA, para os novos alunos matriculados e para os que darão continuidade aos estudos, as aulas iniciam a partir desta terça-feira (28/07).

De acordo com a secretária de Educação, Ciência e Tecnologia, Sandra Fagundes Freire, foi tempo de reaprender e utilizar a tecnologia para o ensino a distância neste período difícil da pandemia. "Eu parabenizo a equipe da Educação, gestores, professores e cada aluno que se dedicou e teve garra de não desistir e sim persistir, sabendo que os estudos são valiosos na construção de uma sociedade mais justa, com ênfase na qualidade cultural, econômica, social e educacional", destacou.

Veja abaixo as escolas municipais que oferecem a EJA:

Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Caio Fernando Gomes Pereira - Rua Aurora P. Tanachi, 995, Jd. Nossa Senhora Auxiliadora, telefone: 3819-6093

Emef Nicolas Thiago dos Santos Lofrani - Rua Lealdo José dos Santos, 170, Jd. Sumarezinho, telefone: 3809-2010

Emef Profª Marleciene Priscila Presta Bonfim - Rua Maria de Lourdes Cangleriane Cancian, 92, Remanso Campineiro, telefone: 3865-2844

Emef Jd. Amanda I (CAIC) - Av. Graciliano Ramos, 698, Jd. Amanda, telefone: 3897-6055

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Alunos do Centro de Educação Musical Municipal aprovam didática usada nas aulas online

Há 26 anos, a Prefeitura de Hortolândia oferece à população hortolandense cursos gratuitos de música. Eles são ministrados no CEMMH (Centro de Educação Musical Municipal de Hortolândia), órgão vinculado à Secretaria de Cultura. Neste ano, por conta da COVID-19, os professores precisaram se reinventar para oferecer aulas online. Os alunos aprovaram a iniciativa e a didática utilizada, que disponibiliza acompanhamento personalizado e exercícios teóricos e práticos.

As aulas individuais são realizadas utilizando o aplicativo WhatsApp e, as aulas em grupo, por meio da plataforma Zoom. Mesmo com o distanciamento social, os alunos conseguem interagir com os seus professores e colegas de curso e, assim, é possível dar sequência ao conteúdo iniciado presencialmente.

A aluna de flauta transversal, Emily Angelo de Oliveira, que frequenta as aulas há nove anos, conta que ficou receosa no começo, mas se ajustou ao novo modelo. “Eu acredito que a maior vantagem das aulas online é poder tirar as dúvidas e continuar em contato com os professores e matérias, o que me permite continuar evoluindo”, destaca.

Neste modelo de aula, a frequência dos alunos é acompanhada por meio de “prints”, isto é, a captura das telas dos celulares dos professores. Segundo a Secretaria de Cultura, o número de faltas e evasão, que era maior nas aulas coletivas teóricas, surpreendentemente diminuiu neste período.

O retorno dos aprendizes ao material enviado pelos professores também acontece online. Deste modo, eles recebem acompanhamento e podem tirar as dúvidas. Os alunos enviam um vídeo aos professores, uma vez na semana. “Achei boa a didática usada. Estudamos além da teoria. Nós trabalhamos a prática e com as gravações de vídeos, o professor pode analisar melhor o desempenho e dar uma devolutiva aos alunos”, ressalta Luiz Henrique Migliossi Duque, que começou a estudar saxofone aos oito e hoje já tem 15 anos de idade.

Mesmo com as aulas online, o grupo sente falta do contato presencial. Segundo a aluna de percussão, Jeniffer de Moura Gonçalves, que faz aulas há quatro anos, a saudade é grande. “O ponto positivo é que continuamos a aprender, mesmo à distância, mas sinto falta de estudar na estrutura do centro de educação, de todos os concertos e apresentações e, claro, de rever meus amigos”, disse.

"Planejar, garantir conteúdo e aplicar as atividades demandaram adaptações na rotina dos nossos profissionais e hoje comemoramos este avanço. A aprovação dos alunos proporciona motivação para toda a equipe seguir em frente na produção e aperfeiçoamento de conteúdos. Nossos agradecimentos aos aprendizes pelo comprometimento com as atividades culturais. Vamos juntos vencer os obstáculos e continuar ampliando as ações musicais", afirmou a secretária de Cultura, Alessandra Amora Barchini.

CEMMH

Atualmente, o CEMMH oferece cursos para 11 diferentes instrumentos, sendo Flauta Transversal, Oboé, Fagote, Clarineta, Saxofone, Trompete, Trompa, Trombone, Bombardino, Tuba, Percussão e Iniciação Musical. O programa dos cursos prevê que os alunos participem de aulas teóricas coletivas e aulas coletivas e individuais de instrumentos. Além disso, podem vir a participar dos diversos grupos de câmara, como Madeira Brasil, Da Campana Pra Fora, Sopro de Prata, Turuntuntun e Vibrasax, da Banda Experimental e até da Banda Municipal.

O CEMMH, que fica localizado no Jd. Santa Cândida, está com as atividades suspensas em atendimento ao decreto municipal 4.368/2020, em razão da pandemia do Coronavírus.

 

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