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Construção de Identidade Afro-brasileira será abordada em webinário, nesta segunda-feira (13/11)

Evento em formato remoto e online no YouTube, voltado a profissionais da educação, propõe reflexões sobre o Currículo Municipal de Hortolândia

 

A Prefeitura de Hortolândia promove, nesta segunda-feira  (13/11), às 19h, o webinário gratuito “Construindo identidades: vivências e desafios na aplicação da lei 10.639/03 nas salas de aulas”. Promulgada em nove de janeiro de 2003, no primeiro governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esta lei “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências”. O evento remoto e ao vivo, voltado a profissionais da educação que atuam no município, é aberto à comunidade em geral. Para assistir à transmissão, basta acessar o link do canal da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia no Youtube.

O tema será abordado por Luci Micaela, bacharel em Ciências Econômicas, integrante do Gepeja (Grupo de Pesquisa em Educação de Jovens Adultos) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), membro e colaboradora do Coletivo de Mulheres Negras Teresa de Benguela e atualmente doutoranda no PPGE (Programa de Pós-graduação em Educação) na Unicamp.

Segundo o Centro de Formação dos Profissionais em Educação “Paulo Freire”, responsável pela organização do webinário, o objetivo é promover a formação continuada dos professores e profissionais da Secretaria, bem como levar os participantes a refletir sobre o tema, potencializando reflexões e discussões de relevância social e pedagógica, a partir de conteúdos que constituem o Currículo Municipal - Integra Saberes.

Profissionais da rede municipal de Educação participantes poderão solicitar a emissão de certificados durante as palestras, por meio do link disponibilizado no chat do evento.

Confira abaixo o currículo da convidada: 

Doutoranda na PPGE – Unicamp; Mestre em Administração e Planejamento. História e Cultura Afro-brasileira – Centro de Estudos Afro-Brasileiro Cândido Mendes – RJ. Bacharel em Ciências Econômicas - PUC/ Campinas. Magistério.

Membro do Gepeja - Grupo de Pesquisa em Educação de Jovens Adultos -Unicamp. Membro Colaboradora na Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra no Brasil – OAB Campinas. Membro e colaboradora do Coletivo de Mulheres Negras Teresa de Benguela. Membro da Coordenadora Municipal do Movimento Negro Unificado – MNU Campinas e Membro da Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-Brasileiros – CADARA na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - Secadi - Ministério da Educação.

Publicação do artigo “Femmes Afro-Brésiliennes 200 ans de Batailles Pour L´égalite Citoyenne “– Revista Nouveaux Espaces Latinos. https://www.espaces-latinos.org.

Colaboradora no Livro: “Negritudes: Diálogos com o pensamento de Kabengele Munanga”.https://grupoautentica.com.br/autentica/livros/negritudes/2149.

Colaboradora no Livro “Vozes Afroamazônidas: entre rios, terras e afetos. Organizado

por Girlian Silva de Sousa e Lílian Regina Furtado Braga. Editora Pimenta Cultural maio de 2022. Pimenta Cultural | eBook Vozes afroamazônidas

 

SERVIÇO:

“Webinário “Construindo identidades: vivências e desafios na aplicação da lei 10.639/03 nas salas de aulas”

Data: segunda-feira, 13/11

Hora: 19h

Link: https://www.youtube.com/@SMECTHortolandia

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Formação continuada aborda cultura afro no currículo escolar

Prefeitura de Hortolândia, por meio da formação continuada, iniciou no mês de março mais um ciclo de encontros. Entre os temas discutidos estavam a “Educação nas relações étnicas raciais” e a Lei 10.639/03, que estabelece as diretrizes para incluir no currículo oficial da rede de ensino a temática "História e Cultura Afro-Brasileira".

O trabalho foi ministrado pelo professor Natanael dos Santos e ao todo serão desenvolvidos três encontros, envolvendo cerca de 100 profissionais, entre eles coordenadores pedagógicos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e professores de arte. 

De acordo com a secretária de Educação, Cleudice Baldo Meira, é preciso compreender  as relações étnico-raciais como uma necessidade emergente nas escolas e, sobretudo, uma medida para entender os mecanismos silenciados e mascarados que envolvem as relações humanas nos tempos e espaços sociais e históricos. “Há uma considerável negação social de que não existe racismo e/ou preconceito racial no Brasil. O racismo se manifesta de forma consciente e inconsciente no comportamento de todas as faixas etárias e classes sociais”, comentou Cleudice.

O ciclo de encontro tem como objetivo refletir a atual estrutura social em que vivemos e que exige repensar sobre a perspectiva de como a educação é essencial no desenvolvimento de ideias, saberes e conhecimentos que podem contribuir para as transformações sociais.

Durante as atividades alguns livros escritos pelos palestrantes serão trabalhados com os educadores: Minha África Brasileira, Educação e Diversidade, Nvula Ibua Ku Diulu Cai Chuva, Lá do Céu e S.O.S Sururu na Floresta. As obras trazem elementos da cultua Africana e Afro-Brasileira que são fundamentais para que as crianças possam compreender como a História da África e de seus povos e etnias são fundamentais na construção de novos olhares na construção da identidade brasileira e da história do mundo.

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