Hortolândia e Ponto MIS exibem filme que consagrou cineasta italiano Bernardo Bertolucci

Para quem gosta da sétima arte, o projeto on-line “Bate-Papo de Cinema”, realizado pelo Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som) e a Prefeitura de Hortolândia, exibe uma produção espetacular. Nesta semana, a atração é o filme “O Último Imperador”, ganhador de 9 Oscars, do cineasta italiano Bernardo Bertolucci (1941-2018). O longa-metragem está disponível para o público a partir desta quinta-feira (26/08) até o sábado (28/08). Para assistir o filme, é necessário fazer inscrição neste LINK. A exibição acontece em parceria com o serviço de streaming Belas Artes À La Carte.

O projeto ainda promove, no sábado (28/08), um bate-papo sobre o filme com o crítico de cinema e pesquisador, Luiz Carlos Oliveira, e mediação da diretora e roteirista Giuliana Monteiro. O bate-papo será transmitido ao vivo, às 18h, pelo canal do YouTube do Ponto MIS (CLIQUE AQUI), com interpretação em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) para deficientes auditivos.

Um dos grandes exemplares da modalidade cinebiografia histórica, “O Último Imperador” conta a trajetória de Aisin-Gioro Puyi, mais conhecido como Pu Yi, o último imperador da China. Ele recebeu o título com apenas três anos de idade e viveu enclausurado no famoso palácio imperial  “A Cidade Proibida”, em Pequim. O filme teve cenas rodadas no local. A história do protagonista é contada por meio da estrutura de “flashback”. 

O filme consagrou Bernardo Bertolucci. Em 1988, “O Último Imperador” recebeu 9 Oscars, dentre os quais Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Trilha Sonora, composta pelo músico americano David Byrne (que, na época era o líder da banda de rock Talking Heads), pelo músico japonês Riuchi Sakamoto (que também atua no filme) e pelo compositor chinês Cong Su.

O filme “Dersu Uzala”, uma das obras primas do cineasta japonês Akira Kurosawa (1910-1998), é a atração desta semana do projeto on-line “Bate-Papo de Cinema”, realizado pelo Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som) e a Prefeitura de Hortolândia. O longa-metragem está disponível para o público a partir desta quinta-feira (19/08) até o sábado (21/08). Quem quiser assistir, deve fazer inscrição neste LINK. A exibição acontece em parceria com o serviço de streaming Belas Artes À La Carte. 

O projeto ainda promove no sábado (21/08) um bate-papo sobre o filme com o jornalista e crítico de cinema, Sergio Alpendre, e mediação da diretora e roteirista Giuliana Monteiro. O bate-papo será transmitido ao vivo, às 18h, pelo canal do YouTube do Ponto MIS (CLIQUE AQUI), com interpretação em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) para deficientes auditivos.

O longa-metragem é baseado no romance de mesmo título escrito pelo explorador russo Vladimir Arseniev. A história, ambientada no fim do século XIX, é sobre a amizade que surge entre um cartógrafo do exército russo, que tem a missão de mapear a Sibéria (região pertencente à antiga União Soviética, hoje Rússia). Na tarefa, ele conta com a ajuda de um caçador nativo, cujo nome é Dersu Uzala. O filme foi o ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro, em 1976.

Admirador da cultura estrangeira, Kurosawa foi o cineasta japonês de maior reconhecimento internacional. Em razão disso, ele era acusado de ser “ocidentalizado”. Ao longo de sua filmografia, Kurosawa realizou vários filmes inspirados em obras literárias, como “Ran” e “Trono Manchado de Sangue” (baseados na peças “O Rei Lear” e “Macbeth” , ambas de William Shakespeare) e “O Idiota” (inspirado no livro de mesmo título do escritor russo Fiódor Dostoiévski).

O trabalho em fotografia desenvolvido no Japão e na China é o tema da oficina “Fotógrafos Asiáticos” que o Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som) realiza em parceria com a Prefeitura de Hortolândia. As inscrições podem ser feitas por meio deste LINK. Estão disponíveis 50 vagas. Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 14 anos. 

A oficina acontecerá ao vivo, de forma online e remota pela plataforma Zoom, nas próximas terça, quinta e sexta-feira (24, 26 e 27/08), das 19h às 21h. A confirmação da inscrição será enviada por e-mail pela Secretaria de Cultura. O certificado também será enviado por e-mail para os participantes posteriormente após o término da oficina.

A oficina abordará as obras de quatro fotógrafos japoneses e dois chineses, cujas obras são reconhecidas em âmbito internacional no cenário das artes visuais. Ao longo das três aulas, os participantes conhecerão os contextos históricos e as peculiaridades da trajetória dos fotógrafos e os processos de criação de cada um deles.

Os fotógrafos abordados são os japoneses Nobuyoshi Araki, Daido Moriyama, Kishin Shinoyama e Masao Yamamoto, e os chineses Ren Hang (1987-2017) e Chang Chao-Tang, este último de Taiwan (Formosa), cuja foto ilustra esta matéria. Um dos destaques é Kishin Shinoyama. Ele é o autor da icônica foto que ilustra a capa do disco “Double Fantasy”, de John Lennon, lançado em 1980, poucos dias antes do ex-Beatle ser assassinado.

A oficina será ministrada pela fotógrafa Melissa Szymanski. Ao longo de sua carreira, a profissional já atuou nos mercados de moda da Itália em instituições de ensino de fotografia no Brasil e no exterior. Também colaborou em matérias sobre arte e educação em importantes revistas brasileiras. 

Confira abaixo o programa das três aulas da oficina: 

Aula 1: 

Fotógrafos japoneses: 

– Nobuyoshi Araki 

– Daido Moriyama

Aula 2: 

Fotógrafos japoneses:

– Kishin Shinoyama 

– Masao Yamamoto 

Aula 3: 

Fotógrafos chineses:

– Ren Hang (China)

– Chang Chao-Tang (Taiwan)

Quer saber como é possível contar uma história em 60 segundos? Confira a mostra de vídeos “Melhores Minutos 2020” que será exibida nesta semana pelo projeto on-line “Bate-Papo de Cinema”, iniciativa do Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som) e Prefeitura de Hortolândia. Para assistir os vídeos, é necessário fazer inscrição por meio deste LINK. Os vídeos estão disponíveis para o público a partir desta quinta-feira (12/08) até este sábado (14/08). 

A mostra é uma parceria com o Festival do Minuto. Serão exibidos 45 vídeos de um minuto de duração selecionados pelo festival, produzidos com diferentes tipos de equipamento e linguagens artísticas. Os vídeos foram feitos em 2020 por realizadores amadores e profissionais do Brasil e de outros países como Dinamarca, Uruguai e Sri Lanka.

No sábado (14/08), o projeto realiza um bate-papo com as participações de três realizadores cujos vídeos são exibidos na mostra. São eles: Mônica Zonta, autora do vídeo “A Caixa” (foto), Jackson Abacatu, autor do vídeo “100m”, e Luís Henrique Evo, autor do vídeo “Vem Vindo Alguém, Será?”. O bate-papo será transmitido ao vivo, às 18h, pelo canal do YouTube do Ponto MIS (CLIQUE AQUI), com interpretação em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) para deficientes auditivos.

O Festival do Minuto foi criado em 1991 com a proposta de estimular a produção de obras audiovisuais com duração de no máximo um minuto. O festival é considerado pioneiro nesse formato e inspirou o surgimento de outros festivais similares em mais de 50 países. Atualmente, o festival possui um acervo de mais de 35 mil vídeos, distribuídos em diferentes mostras temáticas. Cineastas brasileiros consagrados como Anna Muylaert, Fernando Meirelles, Tatá Amaral e Beto Brant já participaram do festival. Para mais informações, o público pode acessar o site do festival (CLIQUE AQUI).

Que tal contar suas próprias histórias em um documentário? Para quem quer se iniciar na arte de fazer esse tipo de filme, o Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som) e a Prefeitura de Hortolândia realizam a oficina “Documentários Domésticos”. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio deste LINK. São 50 vagas disponíveis. Podem se inscrever pessoas a partir de 16 anos. 

A oficina acontecerá ao vivo, de forma online e remota pela plataforma Zoom, nas próximas segunda, quarta e sexta-feira (16, 18 e 20/08), das 19h às 21h. A confirmação da inscrição será enviada por e-mail pela Secretaria de Cultura. O certificado também será enviado por e-mail aos participantes posteriormente após o término da oficina.

Os participantes aprenderão métodos de produção de documentário com diferentes tipos de equipamento, tais como celular, webcam, câmera semiprofissional, câmera com DSLR (abreviação da expressão em inglês Digital Single Lens Reflex), entre outros.    

O conteúdo abordará técnicas para que os participantes consigam fazer filmagem e produção de um documentário sem sair de casa, conforme os protocolos sanitários e as orientações de distanciamento em virtude da pandemia, e os princípios básicos de edição e montagem. Também serão mostrados equipamentos de baixo custo e acessórios fáceis de serem encontrados ou adaptados a partir do que os participantes tiverem à mão.

A oficina também proporá a realização de um minidocumentário coletivo, a partir de gravações feitas pelos participantes. A temática será definida em conjunto. Ao final, as pessoas que participarem da atividade estarão aptas a produzir pequenos documentários, seja para uso profissional ou para compartilharem suas vivências durante o período de isolamento. A oficina será ministrada pelo artista visual e cineasta Lucas Gervilla. O profissional participou de mais de 160 produções audiovisuais. Em 2020, dirigiu os longas-metragens “Ruinoso” e “Fora da Capital”. É doutorando e mestre em artes visuais. 

Confira abaixo o cronograma da oficina:

Encontro 1:

– Breve introdução ao documentário

– Que modos de documentário existem?

– Quais os equipamentos básicos para se filmar um documentário doméstico?

– Que tipo de documentário queremos fazer? Que história(s) queremos contar?

– Principais tipos de enquadramento no documentário 

Encontro 2:

– Técnicas básicas para filmagem (ISO, abertura, velocidade, ajuste de branco, taxa de quadros) 

– Como fazer esses ajustes: do celular à DSLR 

– Noções básicas de som 

– Principais tipos de microfone. Como fazer se eu não tiver um? 

– Como gravar entrevistas 

Encontro 3:

– Preparando o material para a edição 

– Noções básicas de edição 

– Edição do conteúdo gravado pelos próprios participantes 

Obs.: Do encontro 2 para o 3, os participantes terão como tarefa gravar o material que será editado. Não é necessário ter nenhum equipamento especial. A ideia é usar o que os participantes tiverem à disposição.

Como as pessoas vivenciaram o isolamento social na pandemia? Muita gente aproveitou para registrar esse momento difícil em forma de vídeo. O público poderá conferir alguns desses vídeos na Mostra “Quarentena” que será exibida nesta semana pelo projeto on-line “Bate-Papo de Cinema”, realizado pelo Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som) e Prefeitura de Hortolândia. Para assistir os vídeos, é necessário fazer inscrição por meio deste LINK. Os vídeos ficarão disponíveis para o público até este sábado (07/08). 

A mostra é uma realização em parceria com o Festival do Minuto. Serão exibidos 29 vídeos de um minuto de duração selecionados pelo festival. Os vídeos foram feitos em 2020 por amadores e profissionais do Brasil e de outros países como Argentina, Uruguai, Portugal e Hungria. A exibição desses vídeos é um “esquenta” para a Mostra “Melhores Minutos 2020”, que o projeto exibirá na semana que vem.

O Festival do Minuto foi criado em 1991 com a proposta de estimular a produção de obras audiovisuais com duração de no máximo um minuto. O festival é considerado pioneiro nesse formato e inspirou o surgimento de outros festivais similares em mais de 50 países. Atualmente, o festival possui um acervo de mais de 35 mil vídeos, distribuídos em diferentes mostras temáticas. Cineastas brasileiros consagrados como Anna Muylaert, Fernando Meirelles, Tatá Amaral e Beto Brant já participaram do festival. Para mais informações, o público pode acessar o site do festival (CLIQUE AQUI).