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Prefeitura de Hortolândia finaliza confecção dos uniformes escolares

Kits de verão serão distribuídos a 26 mil alunos da rede municipal de ensino

A Prefeitura de Hortolândia finalizou a confecção dos uniformes escolares que serão usados pelos alunos da rede municipal de ensino durante o ano letivo de 2024. A confecção dos 26 mil kits de uniformes escolares de verão foram confeccionados por bolsistas do programa Acerte (Ação Cidadã de Requalificação, Trabalho e Educação) matriculados no curso de “Costura & Moda” do CQP II (Centro de Qualificação Profissional), vinculado à Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social. A costura industrial dos uniformes escolares é uma ação articulada pela Secretaria de Governo que atende ao Novo PIC (Programa de Incentivo ao Crescimento).

O trabalho de confecção dos uniformes escolares começou em março do ano passado, quando os CQP de Hortolândia recebeu os primeiros cortes de tecidos. Desde então, teve início um intenso trabalho para separação dos cortes, costura das peças e para finalização de pequenos detalhes. Ao todo, foram confeccionadas 78 mil peças de roupas do kit de verão, dos quais 56 mil camisetas e 26 mil bermudas. Os uniformes escolares da rede municipal de ensino são do tipo unissex.

A coordenadora do CQP II, Edna Amaral, explica que a distribuição das tarefas entre os bolsistas considera os graus de dificuldades na costura industrial. “Os tecidos já chegam prontos e estampados, então nosso trabalho é o de unir e formar as peças. Quando o aluno ainda não tem muita experiência, ele acaba atuando no final da produção, para limpar a peça pronta, tirar excessos de linhas, por exemplo. Conforme o aluno vai adquirindo mais vivência, então fica apto a realizar alguns trabalhos na máquina de costura. É uma linha de produção em que o mais importante é aprender”, avalia Edna.

A confecção de uma bermuda inclui quatro cortes de tecidos. A primeira etapa consiste em unir o gancho da frente com o gancho traseiro da bermuda, um processo relativamente simples, como complementa a coordenadora do CQP de Hortolândia. “Depois de finalizar os ganchos, os alunos fazem as barras. Todos os bolsistas apresentaram um empenho muito grande, sempre aprimorando os conhecimentos. Para esses alunos, aprender a costurar é algo muito sério, porque significa aprender uma nova profissão”, comenta Edna..

O curso de “Costura & Moda” do CQP de Hortolândia conta com 50 bolsistas, dos quais 48 mulheres e 2 homens. Todos os bolsistas recebem R$710,00, além de uma cesta básica, para um regime diário de quatro horas de aprendizado profissional. A moradora do Santa Clara I, Mislene Aldenir Silva, está matriculada no curso há quatro meses. “Eu não tive dificuldades, porque já fazia pequenos reparos de costura em casa, então me saí super bem no curso. Eu me sinto feliz em saber que tive uma participação na confecção desses uniformes, que acabam ajudando muitas mães. É gratificante”, declara Mislene, mãe de uma garota matriculada no 1º ano do Ensino Fundamental. 

O curso de “Moda & Costura” do CQP é dividido em seis módulos, com duração total de três anos. Além dos kits de verão, os bolsistas do curso de costura industrial trabalham na finalização dos kit de inverno, formado por uma jaqueta e uma calça, totalizando 52 mil peças de roupas. De acordo com a coordenação do curso, o trabalho de confecção do kit inverno está na etapa final, com quatro mil jaquetas pendentes de costura e finalização. A entrega dos kits de uniformes escolares é coordenada pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia no início do ano letivo. Os tamanhos das peças foram separados de acordo com pesquisa promovida com pais de alunos em outubro do ano passado.

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Bolsistas do Programa “Acerte” se formam em Costura Industrial em Hortolândia

Projeto social é o responsável pela confecção dos uniformes da rede municipal de ensino

A Prefeitura de Hortolândia realizou, na noite dessa terça-feira (16/05), a formatura de bolsistas do programa social “Acerte” (Ação Cidadã de Requalificação, Trabalho e Educação), vinculado à Secretaria de Governo. A cerimônia de certificação aconteceu em uma casa de eventos no Jd. Nossa Senhora de Fátima. Essa é mais uma das atividades realizadas em comemoração ao aniversário de 32 anos da cidade.

Criado com o propósito de oferecer qualificação profissional a moradores do município em situação de vulnerabilidade social, o programa “Acerte” disponibiliza formação em várias áreas de atuação. Na unidade do CQP II (Centro de Qualificação Profissional), no Jd. Terras de Santo Antônio, os bolsistas do programa recebem formação em costura e modelagem industrial. Durante um período de 3 anos, os bolsistas do curso têm contato com módulos teóricos e práticos, em que aprendem como manusear a máquina de costura e como aprimorar técnicas mais sofisticadas de corte e acabamento. O curso é dividido em duas turmas, uma de manhã outra à tarde. Todos os alunos recebem bolsa de estudo, além de cesta básica e Vale Transporte. Ao todo, na noite dessa terça-feira, 21 bolsistas se formaram. A cerimônia foi marcada pelo desfile de peças confeccionadas pelos próprios formandos.

O prefeito de Hortolândia, José Nazareno Zezé Gomes, relembrou o período em que se formou em soldagem industrial, destacando a importância da qualificação profissional para a construção da dignidade humana. “Quando eu me formei no curso de soldagem, aos 17 anos, eu senti a realização de ter me emancipado, por aprender uma profissão. Hoje estamos participando da formatura dos bolsistas em costura, mas eu gostaria de convidar a todos a refletirem sobre outro tipo de costura, a que estamos construindo na sociedade, a costura que une nosso povo e oferece ferramentas de capacitação e desenvolvimento. A cada projeto como esse, temos a certeza que estamos construindo a cidade dos nossos sonhos, a cidade que valoriza o ser humano”, relatou. 

Acompanhada de sua cachorrinha de estimação, a formanda Nadir Lima exibe as roupas que confeccionou para o evento. Para ela, um cropped com renda e saia do tipo sereia. Já para a Pinscher Lili, uma roupinha especial toda confeccionada em veludo. Antes de desfilar na passarela acompanhada de seu animal de estimação, Nadir comentou sobre a sensação de estar se formando em costura. “Eu estou maravilhada. Hoje, eu me sinto uma profissional. Quando eu comecei o curso, eu não tinha nenhuma noção de costura. Tinha receio de manusear a máquina. Eu fiz essa roupinha para a Lili para ela ficar igual a mim. Ela tem várias roupas iguais as minhas”, comenta.

O projeto “Acerte”, por meio do curso profissionalizante de costura industrial, é o responsável por confeccionar todos os uniformes de verão e inverno dos 26 mil estudantes da rede municipal de ensino. Gabriela Rocha, formanda e mãe de um dos alunos que receberam o uniforme escolar, revela a gratidão por ter participado do projeto. “É muito gratificante saber que participei da confecção dos uniformes escolares do meu filho e de outras crianças. Quando vejo uma criança andando com o uniforme na rua, logo penso que fui eu que fiz, que ajudei a fazer. Além de adquirir uma profissão, estou muito realizada em saber que contribuí para ajudar a sociedade, já que muitas pessoas não têm condições de comprar um uniforme”, afirma. A moradora do Jd. Amanda II planeja abrir uma microempresa para comercializar vestuários da moda íntima.

Embora a profissão de costura seja relacionada majoritariamente ao público feminino, o curso de formação também tem atraído os homens. O morador do Jd. Novo Ângulo, Jefferson Olímpio da Silva, desmitifica o interesse exclusivo das mulheres pela profissão. “Eu conheci o curso por meio de algumas colegas bolsistas, que me incentivaram a conhecer. Comecei o curso e gostei. Eu estou me sentindo muito realizado”, comenta o jovem, que já faz planos para atuar profissionalmente na área.

A coordenadora do CPQ II, Edna Amaral, comenta sobre a evolução dos bolsistas ao longo do curso. “Para mim, é uma alegria muito grande, por saber que muitos chegaram ao curso sem saber nada de costura. Eles encerram esse ciclo, mas têm um mundo de oportunidades pela frente, pois a área da costura não para de crescer. Como coordenadora do curso, eu me sinto muito grata por ter acompanhado o desenvolvimento de cada um. O sentimento para hoje é de gratidão”, revela.

Além do curso de costura industrial, o programa social “Acerte” oferece formação profissionalizante em design de sobrancelhas, depilação facial, barbearia, maquiagem, manicure e pedicure, confeitaria, auxiliar administrativo e fabricação de bombons, cursos realizados no CQP I. O Prefeito Zezé Gomes anunciou, na cerimônia de formatura, o desejo antigo de trazer para o município o curso profissionalizante de formação de pedreiros, projeto que pretende realizar em breve.

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Alunos da rede municipal de ensino recebem em março o novo uniforme escolar

Peças são confeccionadas por aprendizes do curso de Costura Industrial, promovido pela Secretaria de Inclusão, em parceria com o Senai-Sumaré

Ano novo, roupa nova. Assim é para os 23 mil alunos da rede municipal de ensino de Hortolândia que, no início deste mês, voltaram às aulas. Em breve, eles vestirão os novos uniformes, a serem entregues pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação. As vestimentas são confeccionadas pelas 70 aprendizes do curso de Costura Industrial, ação realizada há três anos pela Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social em parceria com o Senai-Sumaré (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).

A confecção dos uniformes é feita no CQP II (Centro de Qualificação Profissional) – uma das quatro unidades de ensino profissionalizante da Prefeitura, localizada no bairro Jardim Terras de Santo Antonio. “Neste ano procuramos valorizar ainda mais a qualidade do tecido utilizado nos uniformes”, destaca a secretária de Inclusão e Desenvolvimento Social Paula Nista.

No curso as mulheres aprendem a parte teórica e depois colocam em prática os conhecimentos adquiridos, produzindo vários tipos de peças, como, por exemplo, os aventais utilizados pelos alunos da Oficina de Estética (curso profissionalizante de cabeleireiro e manicure destinado a jovens e adultos). A conclusão do curso ocorre com a confecção dos uniformes escolares. “Além disso, no final do curso, elas também vão ter noções de empreendedorismo e moda”, acrescenta Paula.

Destinado a mulheres em situação de vulnerabilidade social, o curso tem duração de um ano, com objetivo de proporcionar geração de renda e inserção no mercado profissional. Elas são selecionadas pelos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) e recebem bolsa-auxílio mensal de R$510 e cesta básica. A secretária de Inclusão e Desenvolvimento Social ressalta, ainda, outro lado social do curso. “Ele ajuda a melhorar a autoestima das aprendizes”, afirma.

Dois tipos de uniforme

A satisfação que o curso proporciona às aprendizes em poder fazer algo útil para as crianças é um dos aspectos destacados pela secretária de Educação, Cleudice Baldo Meira. “O curso está inserido em um programa de qualificação profissional inovador, que oferece oportunidade de aprendizagem e aumento da renda familiar. É um trabalho realizado por mães, avós, tias e irmãs dos alunos, que receberão o uniforme confeccionado com todo amor. A prova disso é o resultado”, salienta.

São confeccionados dois tipos de uniforme: o de verão (short e camiseta) e o de inverno (calça e jaqueta), que deverão ser entregues em março aos estudantes pela Secretaria de Educação. “Já estamos recebendo as últimas peças do uniforme de inverno, e as peças do uniforme de verão já foram todas confeccionadas. Iniciamos os trabalhos de separação e de organização da logística das entregas nas unidades escolares”, informa Cleudice.

Uma das aprendizes prestes a concluir o curso é Carolina Mariana Martins Fellix. Moradora do bairro Jardim Nova Hortolândia, ela decidiu fazer o curso por influência de seu filho Raul, de dois anos e meio. “Eu queria aprender um trabalho que pudesse fazer em casa e cuidar do meu filho. Nesse sentido, o curso veio a calhar. Eu soube dele por meio do site da Prefeitura”, diz.

Graças ao curso, Carolina já consegue ter renda, fazendo consertos de roupas. “Comecei no fim do ano passado. Por enquanto, eu uso a máquina de costura da minha mãe”, explica.

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