Prefeitura alerta: violência contra o idoso deve ser denunciada
Disque 100 atende denúncias e direciona para serviço local; em Hortolândia, o Creas apura estes casos
Esta quinta-feira (15/06) é o Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa. Para lembrar a importância da data, a Prefeitura de Hortolândia, por meio do Setor de Políticas Públicas para a Pessoa Idosa, órgão vinculado ao Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, reforça a divulgação do Disque 100, canal da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos onde a população pode denunciar casos de violência contra idosos.
O atendimento do Disque 100 funciona com o direcionamento das denúncias ao serviço local: em Hortolândia, é o Creas (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) que tem a atribuição de apurar as denúncias, que também podem ser feitas diretamente ao órgão, pelos telefones (19) 3897-4083, 3909-4546 ou 3909-4653.
No Brasil, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), existem quase 23,5 milhões de pessoas idosas. Em 40 anos, o percentual de idosos deve triplicar no Brasil, aproximando-se de 29,7% da população. A Prefeitura trabalha para ampliar as ações de cuidado, proteção e integração à população idosa. Evitar a violência e os maus tratos na velhice é uma das preocupações da Administração Municipal.
Violência contra o idoso são caracterizadas, em geral, por ações ou omissões cometidas uma ou mais vezes, que prejudicam a integridade física e emocional dessas pessoas e impedem o desempenho de seu papel social. A violência pode ser cometida por instituições, filhos, cônjuge, parentes, cuidadores e sociedade em geral, de forma física, psicológica, sexual, na forma de abandono, negligência, financeira, medicamentosa ou emocional. “Temos um canal nacional (Disque 100) de atendimento destas denúncias e um órgão municipal destinado a apuração destes casos. Por isso, precisamos conhecer estes serviços e denunciar qualquer suspeita”, disse a diretora do Departamento de Direitos Humanos e Políticas Públicas para Mulheres, Tereza Godin.