Alunos têm aula de práticas circenses em escola de tempo integral
Apresentação inicial do projeto Circo Emeb foi nesta sexta-feira (12/05), na quadra da Emeb Jd. Interlagos
Hoje tem espetáculo? Tem, sim, senhor!
Nesta sexta-feira (12/05), cerca de 250 alunos da Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Jd. Interlagos tiveram um dia letivo diferente, durante as atividades de tempo integral. A quadra da escola virou picadeiro para abrigar o projeto “Circo Emeb”, promovido por educadores físicos da própria escola, com apoio de professores de artes. A escola, que integra a rede de unidades da Prefeitura, está localizada na Rua Joaquim Marcelino Leite, 26.
Voltado a estudantes de 1° ao 5° ano, o projeto mobiliza ao todo alunos de 17 salas, nos dois períodos, manhã e tarde, com o objetivo de apresentar a eles a arte circense. A ideia das idealizadoras, as professoras Bruna Ricato e Rafaela Porto, com o apoio dos colegas Tatiana Pimental (de educação física), José Reis e Eduardo Leôncio (de artes), é utilizar práticas de clown (palhaço), malabares, acrobacias e mágicas para promover um resgate da cultura corporal do movimento.
Magia do circo
Olhos atentos, os pequeninos espectadores aguardavam ansiosos a abertura das cortinas. Quando o professor de artes Eduardo Leôncio, o apresentador, anunciou o espetáculo, foram transportados para o mundo mágico do circo. No “palco”, improvisado em um dos lados da quadra, artistas de 10 e 11 anos viraram leões adestrados, domadores, malabaristas, palhaços e ginastas. Momentos de pura felicidade, capturados pelo professor de práticas artísticas, José Reis, para que as próximas apresentações sejam ainda mais caprichadas.
“Trouxemos o circo até as crianças, para que elas tenham esta oportunidade. Sabemos como está difícil o acesso delas ao circo. São pouco os que vêm até a cidade e pouco os que conseguem se manter. Antes de montarmos as apresentações, trabalhamos este universo com eles antes, com vídeos, fotos e outras imagens de circo. Todas as apresentações foram feitas pelas crianças, com o nosso apoio. Muitas não sabiam do que são capazes de fazer com o próprio corpo e com a imaginação”, explica uma das idealizadoras, a educadora física Rafaela Porto.
A estudante do 5° ano, Júlia Moreira de Paula, de 10 anos, adentrava o mundo do circo agora, com o projeto. Seu número, com os colegas, reunia elementos de ginástica artística: cambalhotas e acrobacias. Estava encantada com os malabares. “É bem interessante. Gosto muito de dança, das pessoas que ficam nos trapézios e nos tecidos, também”, afirmava.
O colega Stanley Biondi de Amorim, de 10 anos, também estava animado em apresentar piruetas, cambalhotas, velas e outras acrobacias aos presentes. “Estou gostando muito de fazer atividade física. Fico feliz com as minhas amizades”, diz o garoto.
Segundo o coordenador pedagógico das atividades de Educação Física da rede municipal, Rodiney Ayres, o “Magrão”, o projeto tem a virtude de reunir às atividades de consciência corporal o elemento lúdico. A ideia é, nas próximas apresentações, abrir as portas do “Circo Emeb” para outros integrantes da comunidade escolar, como pais, mães e demais responsáveis.
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