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Prefeitura e Instituto Educação criam Centro de Inclusão e Qualificação Profissional

Prefeitura e Instituto Educação criam Centro de Inclusão e Qualificação Profissional

Atividades começam em agosto com cursos de secretariado, administração, gestão de pequenas empresas, logística, atendimento do cliente e técnica em comércio e varejo 

 

A partir de agosto, começa a funcionar o Centro de Inclusão e Qualificação Profissional da Prefeitura de Hortolândia, uma parceria do município com o Instituto Educação, ligado à Fundação Roberto Marinho. O prefeito Angelo Perugini anunciou o novo espaço de formação profissional, nesta terça-feira (31/05), durante café da manhã com empresários e representantes do Instituto, no auditório da indústria farmacêutica EMS.

 

O objetivo do Centro é promover a qualificação profissional de jovens, de 18 a 24 anos de idade, por meio de consórcio formado pela sociedade civil, governo e empresas. Nesta união de forças, a Prefeitura é responsável pela infraestrutura, disponibilização de profissionais e emissão de certificados de conclusão dos cursos.

 As empresas parceiras vão contribuir com recursos financeiros e farão parte do comitê gestor do Centro. Ao Instituto Educação cabe a implementação do projeto, gestão, acompanhamento, prestação de contas periódicas ao comitê gestor e à Prefeitura.

 Com a ação, a Prefeitura amplia as políticas públicas que preparam as pessoas para o mercado local de trabalho. “De um lado, precisamos preparar nossa população para ocupar os empregos oferecidos pelas empresas. Do outro, estão as empresas que precisam de mão de obra qualificada e, muitas vezes, têm que buscar fora o que aumenta custos com transporte, compromete a segurança do trabalhador e reduz a qualidade de vida.

 Então, nada melhor que unir os esforços da Prefeitura, do Instituto Educação e das empresas para especializar nossos moradores. Contamos com a colaboração de vocês para que essa união seja duradoura”, disse o prefeito.

 Inicialmente, o Centro atenderá 240 jovens e adultos no Telecurso Tec (curso técnico à distância) nas áreas de secretariado, administração e gestão de pequenas empresas. Outras 250 pessoas terão formação técnica em logística, técnica de comércio e varejo e atendimento ao cliente. Os cursos têm duração de 12 meses.

 As aulas serão ministradas em quatro polos que funcionarão em escolas disponibilizadas pela Prefeitura de Hortolândia em várias regiões da cidade. “O foco será a realidade local do mercado de trabalho. Vamos combinar o conteúdo técnico com ações pedagógicas que visam o desenvolvimento pleno do aluno. Temos material didático da Fundação Roberto Marinho que permite o trabalho interdisciplinar com os estudantes”, explica a diretora técnica do Instituto Educação, Dulce Angela Quintanilha.

 Assim, completa o diretor pedagógico do Instituto, João Ferraz, os alunos receberão a qualificação técnica, mas também terão acesso a conhecimentos gerais nas áreas de português e matemática, noções básicas de informática, além de acesso à língua inglesa. “Esses módulos serão aplicados a todos os alunos antes da formação técnica”, disse João Ferraz.

 Atitude positiva

O diretor geral da empresa Wickbold, José Celso, considera o projeto importante para a qualificação de trabalhadores. O diretor geral de uma das maiores fabricantes e pães e derivados de trigo Brasil, admite a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada. “Estamos com vagas abertas para técnico em eletrônica e na área de tecnologia da informação e não encontramos profissionais. Então, essa questão da especialização é também uma preocupação das empresas. Parcerias como essas são ótimas para todos”, elogiou José Celso.

Passaporte para o

o mercado de trabalho

Nos últimos seis anos, Hortolândia vive um próspero processo de desenvolvimento econômico. Nesse período, foram criados mais de 20 mil novos postos de trabalho na cidade. De 2005 para cá, o número de empresas saltou de 231 para 420. O comércio, antes com 1.599 estabelecimentos, hoje possui 2.572 lojistas. Os prestadores de serviços ampliaram de 1.882 para 2.830 unidades.

“O momento exige a ampliação das políticas públicas para atender essa demanda, tanto das empresas quanto da comunidade, pela qualificação profissional. Por isso, estamos convocando o segundo setor a participar deste projeto que interessa a toda sociedade civil de Hortolândia”, comentou o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Gomes de Moraes.

Para o diretor executivo do Instituto Educação, Marcelo Bentis, a chegada de empresas traz prosperidade ao município quando a maioria dos trabalhadores contratados é da cidade. Ele exemplifica que na cidade de Macaé (RJ), a falta de políticas públicas para qualificação profissional permitiu a invasão de trabalhadores estrangeiros no município fluminense. Os moradores sobrevivem de subempregos e trabalhos alternativos.

“Hortolândia é uma cidade nova que tem uma população que pode ser absorvida pelas empresas que aqui estão. A criação do Centro vai ampliar as oportunidades para as pessoas trabalharem dentro da cidade, crescer junto com o município. A Prefeitura se beneficia porque a cidade se desenvolve com sustentabilidade e as empresas encontrarão mão de obra qualificada dentro do município. O mercado não tem mais espaço para quem não é especializado”, alertou Bentis. 

Centro amplia parcerias

para formação profissional

Com a criação do Centro Municipal de Inclusão e Qualificação Profissional, a Prefeitura de Hortolândia amplia as parcerias que já desenvolve com o setor privado para garantir a formação profissional da população.

Entre as ações que permitem a inclusão das pessoas no mercado de trabalho está a criação dos centros de Tecnologia Social e de Vocação Tecnológica que oferecem cursos de informática, inglês profissional, tecnologia da informação, preparação para o mercado de trabalho e práticas administrativas.

Para desenvolver as atividades de formação, a Prefeitura conta com parceiros do setor privado a exemplos da IBM Brasil, Sesi (Serviço Social da Indústria), Senai (Serviço Nacional da Indústria) e Senac (Serviço Nacional do Comércio).

Para a diretora do Departamento de Trabalho e Geração de Renda, Alessandra Barbosa Sarto, o diferencial do Centro Municipal de Inclusão e Qualificação Profissional é que o espaço oferecerá aprimoramento profissional, também, às pessoas que estão no mercado de trabalho e precisam ampliar conhecimentos em determinada área de atuação. “É uma ferramenta de qualificação do capital humano a partir da necessidade de especialização de mão de obra apontada pelas empresas”, observou a diretora.

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