Saúde oferece formação sobre diagnóstico clínico de DSTs
Identificação precoce de doenças possibilita maiores chances de cura
Hortolândia sediou, nesta sexta-feira (18), um encontro regional de capacitação em “abordagem sindrômica das DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis)”. O evento, realizado no Druds Hotel, foi organizado pela Secretaria de Saúde – Atenção Básica e Especializada, através do programa de DST-AIDS. O objetivo é orientar profissionais da área médica sobre a identificação de doenças por meio da análise do histórico de vida do paciente e sintomas apresentados, sem a necessidade de exames complementares. Esta prática permite que o tratamento seja iniciado de maneira rápida e ágil, com mais chances de cura da doença.
Além de Hortolândia, participam da capacitação profissionais de Sumaré, Santa Bárbara d’Oeste e Cosmópolis. Para conduzir o público presente, foi convidado o médico do CRT (Centro de Referência e Treinamento) de São Paulo, Herculano Alencar. Ao todo, 80 profissionais, entre médicos, enfermeiros e farmacêuticos, participam da formação sobre diagnóstico clínico de DSTs.
De acordo com a coordenadora do programa de DST-AIDS em Hortolândia, Veruska Sandim Garcia Oliveira, algumas doenças, como o cancro duro, podem ser diagnosticadas apenas pelo exame clínico. “O início do tratamento sem a necessidade de exame laboratorial agiliza o processo de cura. Muitos pacientes podem ser beneficiados com esta prática médica, de analisar os sintomas e ter a sensibilidade de começar a tratar a doença de imediato”, explicou Veruska.
Apesar disso, outras doenças mais graves, como a sífilis, ainda serão confirmadas por exame laboratorial. “O médico pode suspeitar da doença, iniciar o tratamento e, mesmo assim, pedir a confirmação por exame. A forma de identificar a doença vai depender do quadro clínico do paciente e do histórico. Por isso, é importante que as pessoas com qualquer sintoma de DST procure a unidade de saúde o mais rápido possível”, destacou a coordenadora.
O tratamento é oferecido gratuitamente na rede básica de saúde para pacientes que fazem acompanhamento nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e USFs (Unidades de Saúde da Família).
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