Hortolândia aposta em ciência e tecnologia para inovar na área da Educação
Reforma administrativa, aprovada na última segunda-feira (06/02), criou o Departamento de Ciência e Tecnologia; município passa a ser primeiro da região a contar com inovação
A reforma administrativa, aprovada pela Câmara Municipal na última segunda-feira (06/02), traz para Hortolândia mudanças funcionais e estratégicas no campo da Educação. A partir de agora, a pasta, que passa a se chamar Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, conta com uma inovação. Além dos departamentos já conhecidos (de Educação Infantil, de Ensino Fundamental e EJA-Educação de Jovens e Adultos, de Formação e Administrativo-Financeiro), foi criado o de Ciência e Tecnologia.
Segundo o secretário Fernando Gomes de Moraes, a mudança não implica em aumento de custos para a Prefeitura, mas na ampliação de possibilidades de novas parcerias institucionais e de captação de recursos em outras fontes, além do MEC (Ministério da Educação). “Esta mudança, proposta por nós, vem para criar políticas públicas de inovação em ciência e tecnologia para a Educação, novas parcerias com o 1°, o 2° e o 3° Setor, captação de recursos no âmbito estadual e federal, como o Ministério da Ciência e Tecnologia. Assim, buscamos alternativas, podemos elaborar programas e projetos que incentivam a produção de projetos de pesquisa em ciência e tecnologia e até mesmo a parceria com o setor privado, valorizando o fato de que Hortolândia é importante polo tecnológico brasileiro”, esclarece Gomes.
De acordo com Felipe Amaro dos Santos Neto, responsável pelo novo Departamento, o município é o primeiro da região a adotar esta mudança. Dentre os desafios da equipe estão quatro ações prioritárias: 1) estruturação da qualificação profissional da EJA, por meio de parcerias com instituições reconhecidas nas áreas do comércio e da indústria; 2) qualificação do corpo docente, com perspectivas do uso de novas tecnologias para educação formal; 3) incubadora de “startups”, voltada para alunos da rede municipal e de outras instituições públicas para fomento de novas ideias, ferramentas e empreendimentos na área de ciência e tecnologia; 4) apoio à escola em tempo integral.
“É um grande desafio. A cidade já pedia isto. Seremos um elo de relacionamento institucional, prospectando parcerias, inclusive com as multinacionais existentes na cidade”, explica o diretor.
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