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Prefeito decreta estado de calamidade financeira

Prefeito decreta estado de calamidade financeira

Rombo no orçamento pode chegar a R$ 50 milhões

 

O prefeito Angelo Perugini decretou estado de calamidade financeira em Hortolândia, nesta sexta-feira (13/1). O decreto tem validade de 90 dias, período em que a nova Administração adotará as medidas necessárias para reorganizar o orçamento e restabelecer o equilíbrio financeiro da cidade. A avaliação realizada pela nova Administração aponta, até o momento, um rombo de cerca de R$ 50 milhões no orçamento.

Por meio do decreto, o prefeito fica autorizado a avaliar todo passivo financeiro existente, suspender pagamentos a terceiros e buscar alternativas emergenciais para garantir a manutenção dos serviços essenciais prestados à população.

Perugini suspendeu pelo prazo de 90 dias todos os pagamentos com valores superiores a R$ 100 mil, exceto os referentes a serviços essenciais, para avaliação e auditoria, caso necessário.

Para colocar as finanças da Prefeitura em ordem, Perugini vai cortar despesas em todas as áreas do governo e reorganizar o orçamento, cuja receita prevista para este ano é de R$ 723 milhões. 

“O orçamento programado para este ano é uma peça de ficção porque não prevê o pagamento de diversas despesas realizadas pela administração passada. Temos que cobrir esse rombo, estimado em R$ 50 milhões, e garantir recursos para áreas de extrema necessidade, a exemplo da Saúde”, disse Perugini, em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (13/01)

Entre as medidas de economia adotadas por Perugini, estão: redução do número de assessores (de 670 para 300), diminuição de gastos com a locação de prédios, telefonia celular e aluguel de veículos, além de cortar o número de secretarias de 18 para 15.

SAÚDE

A Saúde é uma das áreas que se encontra em maior desordem administrativa. Faltam remédios nas unidades de saúde, além de materiais como luvas e seringas. O hospital apresenta problemas na estrutura e equipamentos quebrados. Ambulâncias do Samu (Serviço Móvel de Urgência) estão paradas por falta de manutenção. Pelo menos 10 mil pessoas estão na fila de espera por consultas e outras 12 mil aguardam para realizar exames.

“A situação é difícil. Não queríamos dar essa notícia, mas precisamos informar a população sobre a maneira como encontramos a Prefeitura. Nosso governo vai corrigir tudo isso. Vamos retomar o desenvolvimento da nossa cidade porque acreditamos na força dos servidores e da nossa população que, assim como eu, estão cheios de esperança no coração”, disse o prefeito Angelo Perugini, durante entrevista coletiva.

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