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Profissionais do CCZ participam de capacitação para controle de carrapatos

Profissionais do CCZ participam de capacitação para controle de carrapatos

Encontro tem como objetivo orientar agentes e veterinários sobre identificação das espécies e métodos de controle

 

Servidores do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) participam, nesta semana, de uma capacitação sobre carrapatos, em Campinas. Dois agentes de saúde e dois veterinários marcam presença no evento, que encerra nesta sexta-feira (11). O objetivo da capacitação, oferecida pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), é orientar os profissionais sobre a identificação da presença de carrapatos e os métodos de controle mais adequados para cada caso.

Conforme o coordenador administrativo do CCZ, Ibraim Almeida, todos os locais onde há áreas de pasto são pontos estratégicos na observação da presença de carrapatos. “Em Hortolândia, nós realizamos um mapeamento em todos os bairros, para identificar a presença de carrapatos, verificar qual o tipo de carrapato e propor ações de controle. Atualmente, todos os bairros possuem locais de alerta”, destacou o coordenador.

Nas vistorias realizadas nestes pontos, os profissionais do CCZ encontram, na maioria dos casos, o carrapato da espécie Rhipicephalus sanguineus, que é o carrapato do cachorro. Nos pastos, o carrapato se alastra facilmente, uma vez que também é encontrado em cavalos. Ao cair na grama, o carrapato pode alcançar outros equinos. Neste caso, a medida de controle é a poda da grama ou, em casos extremos, a indicação de substâncias para serem aplicadas na área, o que deve acontecer exclusivamente com orientação de profissionais do CCZ. O carrapato comum não causa doenças graves em humanos. Após ser picado pelo animal, a pessoa pode apresentar vermelhidão e desconforto local.

O alerta para a ocorrência de carrapatos, no entanto, é permanente uma vez que nos pastos também pode haver animais da espécie Amblyomma cajennense, conhecido como carrapato estrela. Os principais hospedeiros deste carrapato é o cavalo e a capivara, sendo pouco frequente a ocorrência desta espécie em cachorros. O carrapato estrela transmite a febre maculosa, doença que pode ser fatal se não identificada e tratada a tempo. “Já tivemos a ocorrência do carrapato estrela em alguns pontos, que foram cercados e receberam placas de orientação para que a área fosse evitada. Com isso, foi possível fazer o controle com aplicação de produto específico, até que a proliferação do carrapato estivesse controlada”, exemplificou Almeida.

“É importante que nossos profissionais estejam sempre atualizados quando o assunto é carrapato. Assim, nossas ações de controle se tornam ainda mais eficientes”, ressaltou o coordenador do CCZ.

Febre maculosa

A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato estrela, após um período de mais de duas horas de fixação do animal na pele. Os principais sintomas são febre alta, máculas (pontos vermelhos), dor intensa no corpo, mal estar generalizado, náuseas e vômitos. O tratamento medicamentoso deve ter início imediato, mesmo antes da confirmação da doença por meio de exames laboratoriais.

Pessoas que perceberem a presença de qualquer carrapato na pele devem retirar o animal com cuidado, evitando o esmagamento do mesmo. O inseto pode ser encaminhado ao CCZ, para análise de sua espécie.

O CCZ possui plantão 24h por dia para atender denúncias e ocorrências. O serviço deve ser acionado pelos telefones (19) 3897-3312 ou 3897-5974.

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