IPM provisório sobe 4,3% em relação ao do ano anterior
Indicador determina volume do ICMS repassado aos municípios paulistas; estimativa para 2016 é que Hortolândia receba R$ 215 milhões
A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo divulgou, nesta sexta-feira (04/09), o IPM (Índice de Participação do Município) provisório de 2014. O indicador de Hortolândia é de 0,6950. O IPM representa uma série de variáveis municipais, levadas em conta para a divisão entre os municípios de 25% do que o Estado arrecada em ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Com este índice, 4,3% acima do provisionado para 2013, Hortolândia estima uma arrecadação de R$ 215 milhões em ICMS.
De acordo com o secretário de Finanças, Geraldo Estevo Pinto, este é um bom indicador para o município, uma vez que o ICMS representa 37% da receita corrente. “O repasse de ICMS, feito semanalmente pelo estado, é uma fonte de arrecadação muito importante para a Prefeitura”, destacou.
Entre os indicadores que determinam o IPM está o valor adicionado do município, que, no caso de Hortolândia, é de R$ 7,765 bilhões. Valor adicionado é o volume adicionado à produção dentro da cidade. Uma empresa que produz vagões de trens, por exemplo, compra a matéria prima por um preço e vende o produto final por outro. A diferença entre a produção e a venda é o valor adicionado. “Quanto mais uma cidade produz, mais ela agrega de valor adicionado”, explica Estevo.
“Isso demonstra o dinamismo econômico de Hortolândia. O IPM provisório é fruto do empreendedorismo das empresas, que apostam na cidade, e da política do prefeito Antonio Meira, que investe em infraestrutura viária e desenvolvimento urbano, atraindo cada vez mais negócios para o município”, afirmou o secretário.
A elevação do IPM tem ocorrido de forma constante desde 2007, quando o índice era de 0,5386. “Este é um indicador de que o município continua com um viés de crescimento, com aumento da produção e da circulação de mercadorias”, afirma Estevo.
Arrecadação
O montante de ICMS estimado para repasse ao município é somado à receita corrente, valor utilizado pela Prefeitura para investimentos em obras e serviços que trazem benefícios à população. Até o final do ano, a Secretaria da Fazenda deve divulgar o IPM definitivo, apontando o volume real do repasse.