Prefeitura realiza exposição fotográfica sobre “Mulheres Hortolandenses”

Mostra retrata o cotidiano das mulheres; 37 imagens poderão ser vistas no Centro de Memória de Hortolândia
A exposição “Mulheres Hortolandenses: passado, presente e futuro de nossa história” reúne 37 fotos de mulheres de diversas idades, retratando a força, a feminilidade e o cotidiano das guerreiras que transformam o dia a dia da cidade. A mostra começa na próxima sexta-feira (06/03) e vai até o dia 29 deste mês.
A exposição faz parte da comemoração do Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março. Durante o mês, a Prefeitura de Hortolândia realizará várias atividades voltadas às mulheres. As fotos podem ser vistas gratuitamente de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, no Centro de Memória de Hortolândia, vinculado à Secretaria de Cultura, localizado na Rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco de Assis.
De acordo com o coordenador do Centro de Memória, Paulo Germano, o local tem a preocupação de preservar a história da cidade. “As mulheres fizeram parte da história de Hortolândia ativamente. Há mulheres de todo jeito, batalhadoras, profissionais, inteligentes, filhas, mães, avós, altas, baixas, felizes, de idades diversas e muitas experiências. As fotos retratam o dia a dia delas sem maquiagem, nos afazeres diários”, disse o coordenador.
As imagens de Hortolândia foram produzidas pelo fotógrafo Gabriel Oliveira, funcionário da Prefeitura, lotado na Secretaria de Cultura. “Quando partimos para o campo a fim de fotografar foi pura diversão. O contato com as mulheres hortolandenses foi fantástico. Pudemos conhecer um pouco da história de cada uma, suas lutas, conquistas, sonhos e realizações. Optamos por deixar a exposição mais simples e direta, fugindo do comum. A simplicidade de cada uma delas foi o que mais me chamou a atenção”, declara Gabriel.
O que é ser mulher
Outro atrativo da mostra será a busca pela resposta “O que é ser mulher na sua idade, na essência feminina da vida?”. Uma família chama a atenção pela tradição na cidade. A geração de quatro mulheres conta os detalhes desta questão.
Alda Dias Alves, de 76 anos, que reside na cidade há 20 anos: “Ser mulher aos 76 anos é ter muita experiência, agora que estou vivendo de verdade”, afirma Alda. A filha Denair Dias Alves, de 50 anos, há 15 anos em Hortolândia, considera que “ser mulher aos 50 anos é bom. Aprendemos com os erros, temos mais discernimento para viver melhor, aproveitamos cada momento”.
Yandra Sarah Alves Onishi, de 33 anos, moradora há 5 anos na cidade, afirma que “ser uma mulher de 33 anos é superar-se a cada dia. Com a modernidade, surgiram outros interesses, desafios e sonhos, comparados à geração de nossas mães e avós. A mulher de hoje, algumas mães, outras não, trabalha o dia inteiro, estuda, e isso é um tremendo avanço que outrora não cabia em nossa função”. A mais nova da família, Lívia Cristina Onishi Linarez, de 11 anos, acredita que “ser uma menina de 11 anos não fácil. Não vejo a hora de crescer”.