Violeiros de Hortolândia participam de formação com Mazinho Quevedo
Encontros acontecerão quinzenalmente para inserir músicos no mercado de música raiz
Com mais uma ação de valorização da cultura regional, a Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Cultura, investe na formação da Orquestra de Viola de Hortolândia. O caipira Mazinho Quevedo, músico consagrado na região, inicia, a partir da próxima semana, um projeto de formação continuada destinado aos violeiros.
Segundo o secretário de Cultura, Tino Sampaio, o objetivo do projeto é inserir os músicos no mercado de música raiz. “A parceria com o Mazinho visa promover a participação dos músicos no mercado regional da música raiz. O encontro proporcionará aos violeiros de Hortolândia aprender alguns atalhos a partir da experiência de um músico consolidado”, afirma. A formação será quinzenal.
A Orquestra de Viola de Hortolândia conta com vinte integrantes. O grupo já se destacou em diversos eventos culturais realizados na região.
Uma outra ação que valorizará a cultura popular é a apropriação de uma casa de cultura que funcionará no Jardim Santa Luzia, na região do Minda. A proposta é que o espaço reúna os grupos de músicas populares que existem na cidade. “O objetivo é aproveitar a vocação que a cidade tem para a música sertaneja raiz e proporcionar aos adeptos formação para que a cidade seja referência nessa cultura”, destaca Sampaio.
Cultura sertaneja
Hoje, Hortolândia pode vivenciar muito dos costumes cultuados antigamente. Além da Orquestra de Viola, a cidade conta com os grupos de música raiz CIA Rosa dos Reis, Pioneiros da Catira, além de diversas duplas sertanejas.
A cultura de desfile dos cavaleiros também continua viva. O grupo conta com mais de 50 membros que, em datas especiais, passeiam pela cidade. Nos dias que acontece o rodeio, os cavaleiros desfilam da região do Taquara Branca até a arena.
Os projetos em desenvolvimento aproximam, cada vez mais, a tradição sertanista da cidade. Por meio de amostras, palestras e oficinas, as novas gerações conhecem a importância dos ‘antigos saberes’, como língua, ofícios, técnicas artesanais, culinária e medicina popular. “O resgate é necessário e temos pessoas no município que têm prioridade e paixão para coordenar esses projetos. É uma prioridade das políticas públicas municipais”, complementa o secretário.