‘Teatro a Bordo’ leva sorriso a dezenas de crianças da região do Jardim Boa Esperança
Parceria da Prefeitura com o Ministério da Cultura leva teatro, música e oficinas em um contêiner que se transforma em palco
O sorriso estampado no rosto de Adrieu Henrique Sampaio, de 7 anos, morador do Jardim Boa Esperança, só reforça a magia que o teatro proporciona a diferentes gerações. Sentado na plateia, em frente ao palco, adaptado de um contêiner, o menino é um, de dezenas de crianças contempladas pelo projeto Teatro a Bordo, uma parceria da Prefeitura de Hortolândia com o Ministério da Cultura, realizada pela BERTHI Produção e Arte. O palco foi montado nesta sexta-feira (15/07), ao lado da escola municipal Jardim Primavera.
“Eu quero subir lá no palco também. Os atores são muito engraçados. A rua ficou muito bonita com esse caminhão em forma de teatro. Estou gostando muito”, conta Adrieu.
Segundo o secretário de Cultura, Tino Sampaio, Hortolândia foi uma das escolhidas para sediar o projeto em virtude do engajamento cultural que a cidade mostrou em outros projetos realizados por meio de incentivo cultural do governo. “É a magia do teatro e da arte difundida para todos. Isso faz parte do processo de democratização cultural. É um orgulho para a cidade ser escolhida para sediar o projeto”, afirma.
“Poderia ter mais projetos como esse. Aqui no Jardim Boa Esperança, o que não falta é crianças para assistir”, comentou a moradora Emilly Leite dos Santos.
Um dos destaques do evento é a apresentação da peça ‘Mais quero Asno que me carregue, que Cavalo que me derrube’, do dramaturgo santista Carlos Alberto Soffredini (1939 – 2001), com direção de Ednaldo Freire. Outras apresentações como a peça ‘A Água que fugiu do lago’, da Cia Arueira do Brasil e ‘Bufonarias II’, da Trupe Olho da Rua também são atrações.
Além de espetáculos infantis e adultos, o projeto levou oficinas de reciclagem e exibições de filmes ao bairro.
Projeto Teatro a Bordo
Com nove metros de comprimento e seis de largura, o contêiner do Teatro a Bordo foi criado em 2007 na Baixada Santista para servir como palco e baú no transporte dos cenários e equipamentos de iluminação e som. Depois de estacionado, um dos lados do contêiner se abre e vira um tablado. O transporte é feito por um caminhão, que leva a estrutura aos locais públicos onde acontecem as apresentações.