Escola Municipal revive Sítio do Picapau Amarelo
Histórias dos personagens presentes na obra do escritor Monteiro Lobato ganham vida por meio do projeto literário da Escola Municipal Santa Clara I
A magia do Sítio do Picapau Amarelo está em Hortolândia. A Escola Municipal Santa Clara do Lago I iniciou um projeto literário baseado na biografia e bibliografia de uma das principais obras do escritor Monteiro Lobato. A abertura do projeto aconteceu com uma peça teatral musical, encenada, nesta sexta-feira (10/06). Na peça, os funcionários da escola se transformaram em personagens do Sítio.
Cada espaço da escola foi decorado de acordo com a história. As educadoras trabalharão valores morais de acordo com a personalidade de cada personagem. Como a Emília é atrevida, teimosa e tagarela, os professores mostrarão a importância de respeitar as regras. Já o Visconde é lembrado como o personagem do conhecimento. A partir daí, os professores apresentarão a importância da inteligência intelectual e emocional.
O projeto possibilitará o contato das crianças com a produção artística por meio de sucatas, cinema, relatos, conversas informais, músicas, apresentações e fantasias dos personagens.
Os temas serão expostos a partir dos livros ‘O Reino das Águas Claras’, ‘Mascotes’ e ‘Brincando com o Universo’, que darão origem a três projetos diferentes baseado no eixo temático de 2011, estabelecido pela Secretaria de Educação: ‘Hortolândia Viva: Plantando Valores e Conhecimento’.
Com isso, além da literatura e valores morais, por meio das histórias, as crianças aprenderão sobre o meio ambiente. “As aventuras de Narizinho e seus amigos, no riacho existente no Sítio do Picapau Amarelo, por exemplo, despertará o interesse das crianças para o rio e desta forma será definido o tema do nosso primeiro projeto de pesquisa deste ano”, afirma a coordenadora da escola, Izabel Cristina Zambone.
“O objetivo é motivar os educandos na busca de novos conhecimentos para o seu cotidiano, despertando assim o interesse pela linguagem oral e o incentivo à leitura. A história do Monteiro Lobato como exemplo de escritor e ativista social também será valorizada”, afirma a diretora Marlene de Lima Ghiraldelli Araújo.