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Prefeitura realiza remoção de famílias de área de risco do Jardim Boa Esperança

Prefeitura realiza remoção de famílias de área de risco do Jardim Boa Esperança

Moradores da Rua da Mina e de outros trechos irregulares são atendidos com casas populares ou ‘auxílio moradia’

 

Cerca de 200 famílias que viviam em áreas de risco no Jardim Boa Esperança começaram a ser removidas dos locais irregulares. Com isso, a Prefeitura de Hortolândia garante moradia digna a estas pessoas e dá continuidade ao projeto de reurbanização do bairro. A remoção que se concentra principalmente na Rua da Mina e entre as Ruas 6, 7, 8 e 9, teve início em agosto e prossegue até o final de outubro.

As famílias que estão deixando as áreas irregulares do Jardim Boa Esperança são atendidas pela Secretaria de Habitação. Elas são encaminhadas para casas locadas com ajuda do Auxílio Moradia, benefício de até R$ 500 oferecido pela Prefeitura para custeio de parte do valor de aluguel. Uma parte dos moradores, no entanto, já sai com endereço definitivo, uma vez que alguns foram contemplados com apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida, no Jardim Novo Ângulo. Para que as áreas irregulares no Jardim Boa Esperança não sejam ocupadas novamente, a Prefeitura faz a demolição das casas, mas mantém o entulho no local. Apenas depois de concluída toda a remoção, é que a área será limpa.

“Temos um projeto muito grande acontecendo aqui no Boa Esperança e, em pouco tempo, a cidade verá como este bairro sofreu uma transformação. Mas não podemos nos esquecer das famílias que moram aqui e que precisam de uma habitação digna. Por isso, a Prefeitura trabalha para que os que ainda não foram contemplados com casas populares, sejam beneficiados nas próximas etapas”, comentou o prefeito Antonio Meira.

O Jardim Boa Esperança passa por diversas obras de saneamento básico e reurbanização, com o objetivo de transformar o bairro em um lugar com mais qualidade de vida. Para isso, a Prefeitura investe R$ 3,9 milhões em instalação de rede coletora de esgoto, pavimentação de ruas e recapeamento das vias onde já havia massa asfáltica. Além disso, são utilizados recursos de cerca de R$ 12 milhões, provenientes de convênio com o Ministério das Cidades, na drenagem de águas pluviais e construção de 185 unidades habitacionais. Parte das unidades habitacionais serão destinadas às famílias removidas.

A intervenção, no entanto, esbarrava nas centenas de casas que se aglomeravam em áreas de risco, em trechos onde o projeto de reurbanização prevê a abertura de novas ruas e em áreas consideradas de preservação permanente. É o caso da Rua da Mina, onde aproximadamente 70 famílias estavam instaladas de maneira precária às margens do córrego. No local, será realizado um trabalho de recuperação ambiental, sendo que a área será transformada em espaço de lazer.

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