Direitos da pessoa com deficiência são tema de debate
Evento, que reuniu profissionais da Educação e representantes da APAE, busca prever ações de proteção e ampliação da notificação de casos de violência
Profissionais das redes municipal e estadual de Educação participaram, nesta quinta-feira (31/07), do 8º encontro do projeto “Todos pelos direitos: Deficiência Intelectual, Cidadania e Combate àViolência”. O evento, promovido pela APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de São Paulo, em parceria com a Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Educação, faz parte do conjunto de 20 encontros que visam discutir ações para ampliar e aperfeiçoar a notificação de casos de violência a PCD (Pessoas com Deficiência). O encontro aconteceu no Centro de Formação dos Profissionais em Educação Paulo Freire, no Remanso Campineiro.
A proposta é que, em cada encontro, seja firmado o compromisso de trabalho coletivo, buscando conhecer melhor os tipos de violência contra as pessoas com deficiência, tema deste encontro. “O encontro é sempre saudável porque trata do assunto em conjunto com outros órgãos e instituições nele interessadas. É vital conhecer a legislação e quais procedimentos devemos adotar”, disse Noir Degreci, diretor da Escola Estadual Professora Maria Rita Araújo Costa. “O trabalho em rede faz a diferença no município. As discussões que surgem são importantes para antecipar situações e preparar para o melhor atendimento na escola e orientação familiar”, destaca o diretor.
De acordo com a secretária de Educação, Cleudice Baldo Meira, o objetivo do projeto é envolver as secretarias municipais e os órgãos públicos. “A ideia é articular uma rede de apoio, que garanta os direitos das crianças e dos adolescentes, por meio da formação de uma equipe de profissionais das seguintes áreas: Educação, Assistência Social, Saúde, Justiça e Segurança Pública”, afirma.
A ação, gerenciada por uma Comissão de Acompanhamento e Monitoramento, visa promover o fortalecimento da proteção à criança e ao adolescente com deficiência intelectual em 46 municípios do estado de São Paulo, incluindo Hortolândia, prevenindo e enfrentando situações de violência e violações sofridas por esse público. Diversas secretarias estão envolvidas, agindo em parceria com o Foro Distrital e entidades que trabalham com crianças e adolescentes.
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