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Companhia teatral de Hortolândia apresenta espetáculo em São Paulo

Companhia teatral de Hortolândia apresenta espetáculo em São Paulo

Peça “Doralinda, linda por demais, linda de frente e linda de trás” conta com humor crítico e lúdico 

 

A peça teatral que faz sucesso nas cidades da região agora será apresentada na capital paulista. O anonimato e a morte de “Doralinda, linda por demais, linda de frente e linda de trás” será exibido aos sábados e domingos, do dia 12 deste mês até o dia 18 de maio, no Tendal da Lapa, em São Paulo. O espetáculo será apresentado pela Cia. de Teatro São Genésio, e conta com o apoio da Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Cultura.

Com humor crítico e lúdico, o grupo retrata a vida de uma funcionária pública que sonha em ser atriz. Este é o enredo da trama, que terá sessões gratuitas. Com duração de 60 minutos, a peça conta com a direção de Lya Bueno e um elenco de muita qualidade. 

Três atores interpretam nove personagens: Rita Oliveira, César Póvero e Edmar Alexandre. As músicas criadas pelo músico Lênio Mendes enriqueceram ainda mais o espetáculo por serem cantadas ao vivo pelos três atores.

A peça

A peça faz uma reflexão da realidade do artista anônimo. O espetáculo tem como foco a vida e morte de Doralinda, funcionária pública, que se recusa a partir deste mundo, enquanto não tiver a oportunidade de mostrar seu potencial como atriz, interpretando a pobre e rica, feia e bonita, boazinha e malvada, casada e encalhada, moça e velha, comédia e tragédia. 

Doralinda morreu de tédio. O cantador Lenilson Wilson, que morreu de vergonha, e o dramaturgo cego Cesarino Indo e Vindo, morto de infelicidade, relatam sua epopeia metafísica, sem omitir nenhum fato de suas aventuras e desventuras, incluindo a visita que recebeu do diabo mais conhecido como Dr. Lu, e de um querubim afoito, vulgarmente chamado de Celestino. 

A peça é inspirada no universo de Álvares de Azevedo e Ariano Suassuna. O autor César Póvero faz um questionamento sobre a dor da morte em diversos aspectos, incluindo a morte metafórica do indivíduo, que é obrigado a se anular profissionalmente em função da luta pela sobrevivência. 

O texto também ressalta a banalidade que norteia o mundo de muitas celebridades. Faz uma alusão ao sertão, no sentido de ser tão distante, tão esquecido, tão solitário. 

 

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