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Humanização no atendimento começa a funcionar no Hospital Municipal Mário Covas

Humanização no atendimento começa a funcionar no Hospital Municipal Mário Covas

Processo também será implantado nas unidades de Pronto-Atendimento

Painel eletrônico que chama pelo nome o paciente a ser atendido; escala de cores para agilizar o atendimento dos casos mais graves; canal aberto para esclarecer dúvidas, receber críticas e sugestões. Estas e outras ações de humanização nos serviços públicos de saúde já são realidade no HMMMC (Hospital Municipal e Maternidade Mário Covas). O processo, desenvolvido pela Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Saúde – Atenção à Urgência e Emergência, também será implantado nas três UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) da rede.

O HMMMC tem funcionado como piloto do projeto. Lá, as mudanças começaram pela recepção do PSA (Pronto Socorro Adulto), onde três servidores foram capacitados para receber, acolher e orientar os pacientes, cerca de 400 pessoas às segundas-feiras, um dos dias mais movimentados. Enquanto dois deles fazem a ficha que precede o atendimento médico, outro dá orientações sobre os procedimentos a fazer após isso. 

Em janeiro deste ano, o hospital realizou 16.132 atendimentos – 12.535 no PSA, 3.226 no PSI (Pronto Socorro Infantil) e 371 internações.

Classificação de risco por meio de cores

Outra ação implantada para otimizar e agilizar o atendimento dos casos mais graves é a classificação cromática de risco, de acordo com a Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. Deste modo, é possível organizar o que é prioritário e o que pode esperar. 

Segundo a classificação Manchester, são classificados com a cor amarela, de alerta, os casos críticos e semicríticos, isto é, pessoas que apresentam sintomas como dor no peito, palidez e suor intenso. O verde indica casos não necessariamente graves, mas que necessitam de atendimento prioritário, como os maiores de 60 anos, as grávidas, os deficientes físicos e os que têm escolta policial. No azul, se enquadram todos os demais, os que podem aguardar por ordem de chegada. Pacientes em crise convulsiva, com politraumatismo, desconforto respiratório grave, dor no peito associada à falta de ar e cor arroxeada, reação alérgica, tentativa de suicídio recebem atendimento de urgência, num acesso ao lado do PSA.

Painel eletrônico chama a criança para a consulta

No PSI, há duas novidades: o prontuário e o painel eletrônicos. A ficha da criança agora é feita diretamente no computador e fica disponível, na rede, a qualquer profissional da equipe que precise atendê-la, seja em consulta médica, seja em exames ou outros procedimentos. Após a abertura da ficha e a triagem dos casos prioritários, o paciente é avisado, por meio de painel eletrônico, que está na hora de receber atendimento. Além de ver o próprio nome escrito, a criança é chamada para a consulta. O próximo passo é a implantação da classificação de risco neste setor.

Mas há outros aspectos da humanização. Um deles é a existência de uma Ouvidoria, que atende os usuários de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 13h e das 14h às 16h30, numa sala identificada ao lado do PSA. A ouvidora, Iara Garcia de Azevedo, atende também pelo telefone 3809-5100 Ramal 5183 e email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

Outro é a pesquisa de satisfação, que procura levantar a opinião do usuário do sistema de urgência e emergência com relação às condições do ambiente, higiene, alimentação, recepção e atendimento prestado pelas equipes técnicas, de enfermagem e médicas. A idéia é levá-la também às demais unidades mantidas pela Secretaria de Saúde – Atenção à Urgência e Emergência.

“A humanização na saúde busca resgatar o respeito à vida humana”, afirma Valdenice Alves Meira, coordenadora da Humanização. “Às vezes, quando o técnico toma conta, o acolhimento fica esquecido. Esta é uma preocupação da Prefeitura e também da Secretaria: promover um acolhimento humano com profissionais qualificados, que gere bem estar no paciente”, ressalta.

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