Menu
  • NOVO SITE


Hortolândia discute modelo de atendimento a usuários de álcool e drogas

Internação será a última medida a ser adotada, após estruturação da rede de atendimento

A Prefeitura de Hortolândia está reestruturando a rede de atendimentos de usuários de álcool e drogas. Profissionais da saúde participam, desde a quarta-feira (15), de reuniões que definirão diretrizes medicamentosas para o atendimento destes pacientes. A iniciativa do município tem como objetivo sensibilizar os próprios médicos e profissionais da saúde sobre a importância de um tratamento mais amplo dos usuários de álcool e drogas.

Conforme a coordenadora de Saúde Mental em Hortolândia, Ana Lúcia Denadai Schmidt, muitas vezes, os usuários de drogas eram atendidos em momentos emergenciais, o que resultava na internação dos mesmos. “Depois de estruturarmos nossa rede de atendimento, a internação será a última medida a ser adotada. O usuário de álcool e drogas deve ser tratado como um paciente, por profissionais de saúde de todas as unidades do município”, afirma.

Médicos e equipes de enfermagem de PSF’S (Postos de Saúde da Família), UBS’s (Unidades Básicas de Saúde), Centros de Saúde e Hospital Municipal serão capacitados e orientados para o correto atendimento dessas pessoas. Além disso, com a determinação de diretrizes medicamentosas, haverá uma padronização da terapêutica aplicada.

“Hoje o atendimento é realizado pela equipe da Saúde Mental, mas vamos estruturar esta situação para que um usuário de drogas, por exemplo, possa ser atendido no PSF”, explicou a enfermeira Cláudia Pereira Ribeiro, especialista em tratamento de usuários de álcool e drogas.

Para o secretário de Saúde de Hortolândia, Lourenço Daniel Zanardi, a proposta de criar um modelo de atendimento para estes casos é uma orientação do governo federal. “Trabalhar os usuários de álcool e drogas em um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) não é suficiente. Este problema deve ser visto com um agravo de saúde e, por isso, tratado como tal. É preciso orientar a população, trabalhar as famílias e, principalmente, criar modelos de atendimento para que nossos profissionais saibam como lidar com a situação”, enfatizou Zanardi.

voltar ao topo