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Hortolândia entrega certificado de abstinência a ex-fumantes

Ação em comemoração ao Dia sem Tabaco acontece, nesta quarta-feira (25), na UBS Santa Clara

Hortolândia está prestes a sediar a 3º Feira Paulista Internacional do Teatro do Oprimido, realizado pela Prefeitura de Hortolândia. A peça teatral ‘A Pedra’, do Grupo Gato, de São Paulo, abrirá o festival. O espetáculo será encenado nesta quinta-feira (26), às 16h, no anfiteatro da escola municipal Professora Marleciene Priscila Presta Bonfim, no Remanso Campineiro.

A peça ‘aborda a violência ocorrida nas escolas (Bulling). O bem-humorado teatro-jornal-fórum é montado a partir de reportagens jornalísticas e vivências dos atores sobre um tema repercutido recentemente. A plateia é convidada a fazer um debate com o grupo.

Às 14 horas, os artistas sairão em cortejo pelo Centro da cidade até a escola. No total, oito peças teatrais serão apresentadas a partir de um método teatral que estimula a troca de experiências entre atores e espectadores.

Na abertura oficial da feira, às 19h, o evento contará com o lançamento do livro ‘Rede dos oprimidos, experiências populares de multiplicação teatral’, do peruano Tristan Castro Pozo, além da mesa que trará o debate ‘Teatro e Política no séc. XXI’, com a presença da pesquisadora do Instituto de Artes da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), Carminda Mendes André, do secretário de Cultura, Tino Sampaio e Tristan Catro Pozo. O debate será mediado pelo ator do Grupo Gato, Anderson Zotesso. O evento é aberto à população.

A feira ocorrerá até o dia 29 de maio (confira a programação completa abaixo). O evento faz parte das festividades do mês de aniversário da cidade, comemorado dia 19 de maio.

Mais que o prestígio, os atores recebem a intervenção da platéia, inserida no papel de transformadora da história encenada. Participarão da feira grupos de São Paulo, Minas Gerais, Sorocaba e Mato Grosso, com forte influência em pesquisa e produção no modelo do Teatro do Oprimido. A Cia Canoa Quebrada representará Hortolândia.

A Feira é uma oportunidade de inserir a cidade num pólo cultural. “Além de favorecer a formação artística do público, o festival é uma oportunidade de encontro de atores de todo País”. Destaca o secretário de Cultura, Tino Sampaio.

 Outra característica marcante do Teatro do Oprimido é a conscientização política e social. Após as apresentações, os atores incentivam debates sobre os temas tratados.

A Prefeitura disponibilizará espaços públicos para alojar os integrantes dos grupos selecionados. A alimentação (café da manhã e almoço) dos integrantes dos grupos está garantida pela Administração e ocorrerá no local de alojamento ou onde estiverem ocorrendo as atividades.

No próximo dia 31 de maio é comemorado o Dia Mundial sem Tabaco. Em todo o mundo, ações de combate ao tabagismo ativo e passivo levam informações à população sobre os malefícios do uso do cigarro. Em Hortolândia, a programação do Dia Mundial sem Tabaco será nesta quarta-feira (25).  O evento, realizado pela Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Saúde, contará com entrega de certificados de abstinência do fumo e realização de exames de monoxometria, teste que mede a quantidade de monóxido de carbono nos pulmões. A atividade será na UBS (Unidade Básica de Saúde) Santa Clara, a partir das 9h.

De acordo com o coordenador do Programa de Tabagismo em Hortolândia, Mário Becker, a entrega dos certificados ocorre anualmente e atinge os participantes do Programa de Tabagismo. “São pessoas que participam dos encontros semanais, promovidos em algumas unidades de saúde. Quando eles conseguem pelo menos seis meses de abstinência, são convidados a receber este certificado”, explica Becker. 

Já a monoxometria é capaz de medir a quantidade de monóxido de carbono que invadiu os pulmões do fumante. O monóxido de carbono é uma substância proveniente da queima de qualquer material, sendo prejudicial ao organismo humano.

 O Programa de Tabagismo em Hortolândia já atendeu, desde 2006, cerca de 400 pessoas. Conforme o coordenador do programa, a participação nos encontros semanais leva o fumante a uma maior consciência sobre os males que o cigarro causa à sua vida e às pessoas que convivem com quem fuma. “Nós não obrigamos ninguém a parar de fumar, mas damos todo o apoio necessário a quem se propõe deixar o vício”, garante o coordenador.

 Os encontros acontecem, semanalmente, em quatro locais: às segundas-feiras as reuniões são na UBS Jardim Amanda, às 16h45; às quintas-feiras o grupo se reúne no PSF (Programa Saúde da Família) Jardim Santiago, às 8h30; nas sextas-feiras, às 7h30, um novo encontro acontece na UBS Jardim Amanda; e aos sábados, o programa de Tabagismo ocorre na UBS Jardim Rosolen, às 15h.

 “Muitas pessoas participaram dos nossos grupos e estão há mais de três anos sem fumar. O melhor remédio contra o cigarro é a participação neste grupo, onde os fumantes trocam experiências sobre a tentativa de deixar o vício e têm o apoio dos demais. Cada vez mais os fumantes percebem a importância de se verem livres do cigarro”, avalia Becker.

 Já pensou em parar de fumar?

 Parar de fumar nem sempre é uma decisão fácil. Além da conscientização do fumante quanto aos benefícios que deixar o vício trará à ele e sua família, a dependência (física, emocional e comportamental) é um obstáculo. Por isso, muitos fumantes precisam de ajuda profissional.

A atuação de um profissional minimizará o impacto da abstinência do cigarro, por meio de atendimento psicológico e da prescrição de medicamentos, quando for necessário.

 O vício em cigarro envolve três tipos de dependência. Na dependência física, o organismo do fumante se acostuma a receber uma dose diária de nicotina. Quando a pessoa deixa de fumar, pode sentir irritabilidade, tristeza, dor de cabeça, ansiedade, entre outros sintomas. Esta é a Síndrome da Abstinência.

 Na dependência psicológica, o cigarro atua como um alívio para as emoções, tanto as boas quanto as ruins. Assim, o cigarro é usado, muitas vezes, para aliviar o estresse ou para relaxar.

 Já na dependência comportamental, o hábito do cigarro está associado à alguma atividade da rotina do fumante, como fumar ao dirigir, ao tomar café, ao falar ao telefone, por exemplo. Neste caso, o fumante, muitas vezes, acende o cigarro sem perceber.

 O que todo fumante deve saber é que a maioria dos fumantes em abstinência só consegue parar de fumar após mais de uma tentativa. Por isso, sempre que sentir o desejo de fumar, o fumante em abstinência deve relembrar o que o motivou a deixar o vício.

 Saiba os benefícios de deixar de fumar:

Após 20 minutos: pressão e pulsação voltam ao normal

Em 8 horas: nível de oxigênio no sangue normaliza

Em 48 horas: aumenta a capacidade de sentir cheiro e sabor

Após duas semanas a três meses: a circulação melhora e a função pulmonar aumenta

De cinco à quinze anos: o risco de infarto é igual ao de uma pessoa que nunca fumou

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