Prefeitura libera trânsito de pedestre na ponte sobre o Ribeirão Jacuba
Secretaria de Obras conclui instalação aduelas e tubulação. Ações ampliam espaço para vazão de água e evitam transbordamento do rio
A Prefeitura liberou o trânsito de pedestres na ponte que liga as avenidas São Francisco de Assis, Santana e Argolino de Moraes, na região central. A Secretaria de Obras concluiu a instalação das aduelas (estrutura pré-fabricada de concreto) e da tubulação para ampliar a vazão da água embaixo da ponte. A substituição da passagem por uma estrutura mais larga dá continuidade às obras de canalização do Ribeirão Jacuba, uma das ações da Administração para evitar enchentes.
De acordo com o Secretário de Obras, Marcelo Zanibon, o tráfego de veículos será liberado após a pavimentação da passagem. “Para iniciar o asfaltamento da via é necessário esperar a secagem do concreto que leva cerca de 30 dias. Estamos trabalhando em ritmo acelerado para liberar a passagem de veículos pelo local nos próximos 40 dias”, explicou o secretário.
As intervenções na ponte sobre o Ribeirão Jacuba começaram no último dia primeiro de agosto. O prefeito Angelo Perugini pediu empenho da Secretaria de Obras para que a obra seja concluída antes do prazo previsto, que é de 75 dias.
A nova ponte tem 8,5 metros de largura por 3,35 metros altura. Antes, a passagem possuía somente 4,5 metros de cessão hídrica (largura), o que dificultava a passagem de água e causava transbordamento.
A Prefeitura já canalizou mais de 1.000 metros de extensão do córrego. No total serão canalizados 1.200 metros do ribeirão, entre a avenida Santana e rua Amélia Basso Breda. A previsão é de que as obras terminem até o final deste ano.
O Departamento de Mobilidade Urbana criou uma rota alternativa para os motoristas que utilizam a ponte, com desvio pelo Viaduto 17 de Abril.
COMBATE À ENCHENTE
Para evitar enchentes, a Prefeitura realiza, também, obras de drenagem de águas pluviais em ruas do bairro Remanso Campineiro, além da construção de dois reservatórios de contenção de água na região do Jardim Minda. As intervenções são executadas com recursos de R$ 60 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal.