Mudança em projeto de obras permite implantação de área de lazer no Boa Esperança
Proposta foi apresentada pelo prefeito durante viagem à Brasília; Ministério das Cidades autorizou
O prefeito Antonio Meira, o secretário de Habitação, Francisco Raimundo da Silva, e o secretário de Obras, Ronaldo Alves dos Reis, estiveram, nesta quinta-feira (17), no Ministério das Cidades, em Brasília. Um dos objetivos da viagem foi a apresentação de uma proposta de readequação do projeto de reurbanização e construção habitacional do Jardim Boa Esperança. O contrato de obras, já em execução, prevê a construção de 185 unidades habitacionais. No entanto, o município pretende construir 100 unidades e, com o montante que seria investido em construções habitacionais, implantar uma área de lazer no bairro. A proposta foi avaliada como positiva pelo Ministério. Com isso, a Prefeitura prepara a documentação para formalizar a alteração contratual.
O Jardim Boa Esperança recebe investimentos de cerca de R$ 12,4 milhões em obras de reurbanização. Além da construção habitacional, o projeto contempla a implantação de rede coletora de esgoto, drenagem de águas pluviais e pavimentação de vias. Na área habitacional, o plano inicial previa a construção de um conjunto com 185 habitações. “Quando firmamos este contrato de reubanização, não havia Minha Casa, Minha Vida, programa que atualmente oferece melhores condições habitacionais à população. Por isso, pensamos em construir 100 casas no projeto de reurbanização e selecionar 85 famílias que iriam para este conjunto, para serem beneficiadas com moradias de outro programa habitacional”, explicou o secretário de Obras, Ronaldo Alves dos Reis. A proposta e que a área de lazer fique na Rua da Mina.
“Apresentamos a proposta ao Ministério das Cidades, na Secretaria da habitação, e nossa sugestão foi bem avaliada. Com o valor que seria investido na construção das 85 moradias, vamos implantar uma praça no bairro. Vamos ampliar o atendimento de toda a comunidade com moradia digna e área de lazer”, destacou Meira.
Durante a viagem, a comitiva de Hortolândia também apresentou no Ministério das Cidades a Revisão Anual do Plano Local de Habitação. De acordo com o plano, Hortolândia apresenta um déficit habitacional de 5.651 unidades, que leva em conta o número atual de famílias com renda bruta de até R$ 1.600,00 sem moradia ou instaladas em áreas de risco, mais a previsão de crescimento populacional na próxima década. Meira aproveitou a ocasião para solicitar apoio do governo federal na viabilização de novos projetos habitacionais de interesse social, a fim de suprir esta demanda.
Hortolândia possui 2,7 mil unidades em fase de construção ou aprovação. Para atender o déficit habitacional, outras 2.951 moradias precisam ser construídas. “Com a produção de toda essa demanda, vamos resolver o problema habitacional em Hortolândia pelos próximos 10 anos. Todas as famílias terão moradia digna, fora de áreas de risco. Por isso, é importante conseguirmos este apoio”, destacou Meira.
“Recebemos a informação de que, em princípio, mais 1,5 mil moradias serão construídas em Hortolândia, pelo Minha Casa, Minha Vida. Mas o governo federal se comprometeu em suprir nossa demanda até o final do governo Meira”, afirmou o secretário de Habitação.