Hortolândia recebe prêmio Prefeitura Inovadora 2024 pelo projeto de Robótica Educacional
Cerimônia de premiação acontecerá no Fórum de Cidades Digitais e Inteligentes, na próxima quarta-feira (10/07)
Hortolândia conquista mais um importante reconhecimento pelas ações para se consolidar como município inteligente e sustentável. A cidade ganhou o prêmio Prefeitura Inovadora 2024 pelo projeto Robótica Educacional. A cerimônia de premiação será realizada durante o Fórum de Cidades Digitais e Inteligentes, que acontecerá na próxima quarta-feira (10/07).
O prêmio foi concedido pela Rede Cidade Digital, iniciativa que atua em âmbito nacional, desde 2012, para fomentar o surgimento de governos digitais e mais eficientes e condições de desenvolvimento socioeconômico. Hortolândia irá receber o prêmio junto com outros municípios da região também contemplados com a honraria.
O projeto Robótica educacional: aprender, brincar e se conectar foi lançado pela Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia no ano passado. A cerimônia de lançamento teve palestra da dramaturga Maria Adelaide Amaral. Coordenado pelo Departamento de Pedagogia e Formação Continuada, o projeto busca promover nos estudantes habilidades como criatividade, experimentação, trabalho em equipe, dentre outras. Atualmente, o projeto beneficia 26.000 estudantes matriculados nas 60 unidades da rede municipal de ensino. São atendidos tanto os que estão na Educação Infantil quanto os do Ensino Fundamental I e II. As escolas participantes do projeto receberam novos notebooks no mês passado.
Junto com o conteúdo teórico, o projeto utiliza kits da empresa Alpha Mecatrônica, que contêm peças e placas de alumínio recicláveis, rodas de plástico com pneus emborrachados, motores, baterias e sensores de luz, temperatura, ruído, cor e distância, dentre outros itens. Já no Ensino Infantil, entra em cena um pequeno robô, o ROB, que estimula a aprendizagem e a lógica de programação de maneira lúdica, incentivando também a criatividade das crianças.
FORMAÇÕES ESPECÍFICAS
Desde o início da implantação do projeto, profissionais da educação passam por formações específicas para trabalhar os novos conteúdos e práticas em sala de aula.
O projeto faz parte do Currículo Municipal Integra Saberes que aborda, entre princípios educacionais, o conceito de Letramento Tecnológico, capacidade do indivíduo de ler e escrever em suportes digitais, desenvolvendo o aprendizado.
De acordo com a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, ele também atende a cinco das 10 competências gerais da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), no que tange “compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.
O projeto de robótica também tem como objetivo fomentar o interesse dos alunos pela inovação e pela exploração do campo STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática). Através de atividades práticas e desafios estimulantes, as crianças e estudantes desenvolvem habilidades de resolução de problemas, pensamento crítico e criatividade, habilidades que são essenciais para prosperar em uma sociedade tecnológica em constante mudança.
MAIS RECONHECIMENTO NACIONAL
Neste ano, Hortolândia obteve outro importante reconhecimento em nível nacional. A Prefeitura foi premiada como uma das três melhores cidades do país na categoria Cidade Sustentável, durante o evento Smart City Expo Curitiba, realizado no Teatro Positivo, em Curitiba, capital do Paraná, em abril. Hortolândia foi selecionada dentre mais de 300 projetos. O evento reconheceu o trabalho exemplar da cidade em termos de eficientização energética por meio da produção de energia elétrica renovável.
O projeto apresentado pelo prefeito José Nazareno Zezé Gomes focou na eficientização energética, com a instalação de 21 usinas solares em pontos estratégicos da cidade. Essa iniciativa não apenas reduzirá significativamente a emissão de carbono na atmosfera, mas também resultará em uma economia estimada de mais de R$ 4 milhões de reais por ano na conta de energia de 200 prédios públicos municipais.