Hortolândia substitui projeto e triplica unidades habitacionais previstas para o Jardim Amanda
Proposta do prefeito Antônio Meira ao Programa Casa Paulista substituirá projeto anterior, onde a CDHU construiria 250 casas
O prefeito de Hortolândia, Antônio Meira, e o secretário de Habitação, Francisco Raimundo da Silva, participaram, nesta segunda-feira (1º/04), de uma reunião com representantes do Programa Casa Paulista, na Secretaria de Estado da Habitação, em São Paulo. Durante o encontro, as autoridades trataram sobre o novo projeto habitacional, que prevê a construção de 700 casas populares no Jardim Amanda.
Este projeto substituirá um anterior, onde a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) seria a responsável pela implantação de um condomínio com 250 unidades habitacionais. Com a proposta do prefeito de substituir o projeto, as 250 casas foram incluídas no novo plano e serão construídas, assim como as demais, pelo Programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida.
Para isso, a área de 115 mil metros quadrados, às margens da Rodovia SP-101, que já havia sido doada pela Prefeitura à CDHU, será repassada à Caixa Econômica Federal. “Já o programa Casa Paulista subsidiará até R$ 20 mil por unidade habitacional construída, equacionando o custo das casas”, citou o secretário de Habitação. Cada moradia tem um custo estimado de R$ 69.000,00, sendo que a obra toda esta avaliada em aproximadamente R$ 500.000,00.
“A substituição do projeto anterior amplia o número de moradias disponíveis. É uma forma de aproveitarmos melhor a área, e com a união das políticas habitacionais estadual e federal, temos a oportunidade de trazer para a nossa cidade mais dinamismo e qualidade para a população”, destacou Meira, que aposta em parcerias multisetoriais para alavancar o desenvolvimento da cidade em diversas áreas.
A formalização da parceria entre Prefeitura e Programa Casa Paulista para o novo projeto ocorrerá até o início do próximo mês. A partir daí, as empresas pré-qualificadas para a obra serão convocadas e será definida qual a responsável pelo empreendimento. As casas serão construídas em um prazo de 14 meses.
Metade das unidades habitacionais serão destinadas às pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade; a outra metade será sorteada entre as famílias com renda de zero à três salários mínimos, inscritas no cadastro habitacional do município.
Para o prefeito, a consolidação desta obra é um avanço no atendimento da demanda habitacional e um caminho para o fim do déficit habitacional na cidade. “Precisamos olhar com atenção para as famílias que sofrem por causa da falta de moradia digna, principalmente aquelas que estão em áreas de risco, expostas à situações insalubres. Lutamos para acabar com este problema, fazendo parcerias e viabilizando projetos que acelerem a entrega de casas o quanto antes”, destacou Meira.