Menu


Hortolândia participa de projeto para criar banco genético da população brasileira

Hortolândia participa de projeto para criar banco genético da população brasileira

Hortolândia é o 4º município do Brasil a receber a visita do projeto; voluntários farão exames laboratoriais gratuitos durante cinco anos

Hortolândia ajuda a melhorar a saúde dos brasileiros. O município recebe o projeto “gen-t do Brasil”, que está na cidade desde esta segunda-feira (01/08). Hortolândia é a quarta cidade do país a participar do projeto, que é realizado pela startup gen-t e conta com o apoio da Prefeitura.

O objetivo do projeto é mapear o genoma de cerca de 200.000 brasileiros. Genoma é o conjunto de todos os genes que integram o organismo humano. Cada gene é formado por uma sequência específica de DNA (ácido desoxirribonucleico). Isso significa que cada pessoa é única, uma vez que a sequência do DNA de cada indívíduo é diferente da dos outros. 

Os genes têm as informações hereditárias que formam cada pessoa e suas características, como por exemplo as características físicas. O mapeamento genético também possibilita saber se uma pessoa tem predisposição para determinadas doenças. De acordo com pesquisas científicas, o genoma humano é formado por cerca de 20.000 genes. 

O mapeamento genético é feito pela coleta de uma amostra de sangue. Os moradores de Hortolândia que quiserem participar do projeto como voluntários devem fazer o agendamento por meio deste LINK. A coleta é realizada de segunda a sexta-feira, das 7h15 às 11h45, na UBS (Unidade Básica de Saúde) Amanda I (foto), localizada na rua Almada Negreiros, 1.299, Jardim Amanda. 

A startup salienta que os dados dos voluntários permanecerão anônimos e que não serão divulgados. No dia agendado para a coleta da amostra de sangue, o projeto dará informações sobre o projeto para cada voluntário e esclarecerá quais procedimentos e exames serão realizados. 

Para ser voluntário, os requisitos são os seguintes: ser brasileiro; ter 18 anos ou mais; apresentar algum documento com foto; estar de jejum há pelo menos oito horas; e responder a um questionário sobre saúde. Mais informações sobre o projeto e o agendamento podem ser obtidas via WhatsApp por meio do número (11) 91270-5554.

De acordo com o secretário adjunto de Saúde, Leandro da Silva Severino, a previsão do projeto é ficar na cidade durante dois meses. A meta é coletar amostras de sangue, pelo menos, seis mil moradores do município. “Ao participar do projeto, Hortolândia contribuirá para a coleta de dados para estudos genéticos que vão impactar no desenvolvimento de medicamentos e tratamentos das doenças crônicas mais comuns que afetam a população da cidade e do Brasil. Por isso, para a finalidade do projeto é importante a participação do maior número de pessoas com perfis e características mais heterogêneas possível”, salienta o secretário adjunto. 

O projeto também oferecerá para os voluntários exames laboratoriais gratuitos como hemograma completo, avaliação do colesterol, exames para diabetes, aferição da pressão arterial, mapeamento da frequência cardíaca e análise do Índice de Massa Corporal (IMC) e da circunferência abdominal. 

Por meio dos exames o projeto fará uma avaliação geral da saúde de cada voluntário. Os exames também são importantes para identificar fatores de risco e detectar doenças. De acordo com a startup, os voluntários receberão os resultados dos exames por e-mail e SMS em até quatro dias. Durante o período de cinco anos, o projeto retornará anualmente ao município para realizar novos exames nos voluntários.

BANCO GENÉTICO 

A partir do mapeamento, o projeto criará um banco genético dos brasileiros. Os dados poderão ser utilizados em pesquisas para desenvolver rémedios e tratamentos mais eficientes de acordo com o perfil genético das diferentes etnias que formam a população do Brasil. 

Com o banco genético, a expectativa da startup é que os benefícios da medicina de precisão se tornem acessíveis para as pessoas. A medicina de precisão é uma área que alia os dados genéticos de cada indíviduo com informações colhidas por meio dos exames já habitualmente realizados pela medicina.

“As descobertas do projeto podem se traduzir no desenvolvimento de novos medicamentos mais eficazes, específicos e inteligentes. E o melhor de tudo: este não é um benefício apenas para o indivíduo, é um benefício para todos”, destaca a CEO da startup gen-t, Lygia da Veiga Pereira.

voltar ao topo