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Comitiva norte-americana visita Hortolândia para conhecer projeto ambiental da Prefeitura

Comitiva norte-americana visita Hortolândia para conhecer projeto ambiental da Prefeitura

Empresários apontaram como razões para se instalar no município a boa logística e o apoio governamental

Interessada em conhecer o Sigah (Sistema Integrado de Gestão Ambiental de Hortolândia) e avaliar a possibilidade de firmar uma parceria ambiental com o município, uma comitiva de empresários da área de reciclagem de eletroeletrônicos visitou na manhã desta quarta-feira (16/01) a Prefeitura. A comitiva -- formada por três norte-americanos e um brasileiro, dentre eles dois representantes da SIMS Recycling Solutions, considerada líder global do setor -- foi recebida pelo prefeito, Antonio Meira, os secretários Aldo Aluísio Silva (Meio Ambiente) e Dimas Correa Pádua (Indústria, Comércio e Serviços), além da diretora de Meio Ambiente, Eliane Nascimento.

Além da SIMS, multinacional com sede na Califórnia, participaram da visita a empresa ITRAN Eletronics Recycling, de Ohio, e a brasileira Reciclo Metais. Após a apresentação do projeto, feito no gabinete do prefeito, a comitiva seguiu para o Parque Perón, bairro onde está localizada a URE-Hortolândia (Usina de Reciclagem de Entulhos), um projeto da Prefeitura que garante destino ambientalmente correto ao lixo da construção civil produzido na cidade e em outros municípios da região.

Ação do Sigah em funcionamento desde maio do ano passado, a URE é considerada estrutura modelo no Estado. Conta com centro de recepção, triagem, processamento e transbordo, onde materiais que costumavam ser descartados em lixões e aterros sanitários como “lixo da construção civil”, tais como tijolos, blocos, argamassa, concreto e material cerâmico, são transformados em areia, pedriscos, pedras e bica corrida (um tipo de brita mais rústica). Todo este material pode ser reutilizado em novas obras.

Hortolândia se antecipou à legislação nacional

Ao apresentar o Sigah, o secretário Aldo Aluísio destacou a preocupação da Prefeitura em tratar os resíduos urbanos, elaborando projetos sobre o tema, antes mesmo da publicação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos. Dentre eles, estão os o que tratam dos materiais oriundos da construção civil (já contemplados pela URE), e os eletroeletrônicos, para os quais já há uma área de tratamento destinada em um mini-condomínio de reciclagem no espaço destinado ao Sigah.

Aldo mencionou também a campanha de educação ambioental, iniciada na quinta-feira (10/01), em que dez agentes ambientais percorrem a cidade, batendo de porta em porta, promovendo entre os munícipes o “Descarte Consciente” de resíduos. Nesta ação, ressaltam a existência de 20 pontos de coleta, distribuídos pelos bairros, para descarte adequado de materiais eletroeletrônicos, dentre eles pilhas e baterias, chapinha, computadores, televisores e celulares sem uso.

“É preocupação da Prefeitura trabalhar todos estes rejeitos. Entendemos que Hortolândia é um grande pólo produtor de eletroeletrônicos. Precisamos lidar também com o lado crítico desta questão, que é o resíduo originado”, diz Silva.

“Numa época em que o mundo debate sobre aquecimento global e como processar os resíduos sólidos, esta discussão ambiental é muito oportuna”, afirmou o prefeito Antonio Meira. “Podemos afirmar a vocês que Hortolândia é um município imbuído em fazer a recomposição do aterro e atender à lei nacional de resíduos, que exige a usinagem do lixo e a recuperação do aterro”, completou o prefeito ao mencionar a recente visita ao aterro em processo de recuperação. “Coloco os préstimos da Prefeitura e os incentivos para atração de novas empresas a disposição dos novos parceiros, empresas que possam nos ajudar a cumprir a lei nacional de resíduos sólidos e, aqui se instalando, possam gerar renda para o município e empregos para a nossa população”, destacou.

O secretário Dimas Correa ressaltou o fato de Hortolândia fazer parte de uma região que envolve outros 18 municípios e funciona como vetor de desenvolvimento do Estado de São Paulo. Ele apresentou aos visitantes três razões para se instalar em Hortolândia: além de ter uma lei de incentivos fiscais, ser um polo de tecnologia do conhecimento e ser a cidade de porte médio que mais cresceu no País.

Eddie Shipman, analista de logística da SIMS, diz que a instalação da empresa no Brasil atende à necessidade de adequação dos clientes à legislação brasileira de resíduos sólidos. “Fazemos um balanço muito positivo da visita, tanto pelo bom modelo de negócio, inovador e empolgante para a empresa, como pelo potencial da região, pelos aspectos logísticos e o apoio governamental”. Ryan McAllister, presidente da ITRAN, também considerou o encontro “muito empolgante”.

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