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Mini padaria expandirá oficinas terapêuticas do Cier

Mini padaria expandirá oficinas terapêuticas do Cier

Prefeitura constrói espaço para ampliar possibilidades de capacitação de alunos com deficiência para o mercado de trabalho

A mini padaria em construção pela Prefeitura de Hortolândia nas dependências do Cier (Centro Integrado de Educação e Reabilitação) é o destaque do novo complexo que abrigará a Oficina Terapêutica de Capacitação e Adaptação da escola, a partir do ano que vem. Com estrutura moderna e ampla, o espaço garantirá mais oportunidade e qualidade de vida aos alunos com deficiência intelectual, auditiva ou visual atendidos pelo Centro Integrado.

De acordo com o secretário de Obras, o engenheiro Marcelo Zanibon, o complexo terá cerca de 500 m². O espaço abrigará duas salas de marcenaria, duas salas de encadernação e cartonagem, uma sala de pintura, vestiários feminino e masculino, auditório, uma mini padaria, espaço para exposição e comercialização dos materiais produzidos pelos alunos, despensa e lavanderia.

Para construir as salas, a Prefeitura investe R$ 542.231,51. A previsão da Secretaria de Obras é de que o trabalho seja concluído até o final deste ano. “Já executamos cerca de 62% das obras. O trabalho está bem adiantado”, informou o secretário.

O Cier atende 105 pessoas com algum tipo de deficiência, na faixa etária de 7 a 45 anos de idade. Para a coordenadora do Centro, Daniela Galvão Cayres Minardi, o complexo de oficinas em construção pela Prefeitura ampliará as oportunidades de inserção dos alunos no mercado de trabalho.

Atualmente, o Centro possui salas para a realização de oficinas de marcenaria, mosaico, costura manual e encadernação. A nova estrutura significará mais oportunidades aos alunos, afirma a psicopedagoga, especialista em deficiência intelectual, Aparecida Edna Gonçalves, coordenadora da Oficina Terapêutica de Capacitação e Adaptação do Cier.

“Passaremos a contar com uma mini padaria que permitirá uma nova modalidade de capacitação de nossos alunos para o mercado de trabalho. As salas são maiores, mais arejadas, mais modernas. A estrutura atual é muito antiga. A expectativa nossa e dos alunos é grande em relação ao novo prédio. É um investimento que vai somar muito à qualidade de vida deles”, valoriza Aparecida.

Exposição

Outra vantagem, segundo a especialista, é o espaço para exposição permanente dos materiais produzidos pelos alunos durante as oficinas, incluído no projeto arquitetônico.

Atualmente, os alunos que participam das oficinas terapêuticas produzem objetos em madeira para decoração, a exemplos de porta revista, banquetas com mosaico e cachepôs, além de brinquedos para meninos e meninas.

Na área de costura, confeccionam materiais utilizando as técnicas de fuxico e bordado, sacolas, embalagens TNT e objetos com feltro. Além disso, encadernam blocos de papel e cadernos.

“Hoje não temos este espaço para expor e comercializar os materiais produzidos por nossos alunos, situação que dificulta a divulgação e acesso das pessoas aos trabalhos”, conta a coordenadora.

Aparecida destaca que, além da função terapêutica, a Oficina do Cier é um celeiro de talentos. “Aqui temos alunos com condições de ter a própria marcenaria. Muitos dos que passaram por aqui, agora estão no mercado de trabalho”.

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