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Hortolândia conta com residência inclusiva para pessoas com deficiência

Hortolândia conta com residência inclusiva para pessoas com deficiência

Espaço, gerenciado pela Prefeitura, oferece acolhimento institucional a pessoas dos 18 aos 59 de idade, sem retaguarda familiar

Hortolândia agora conta com uma RI (Residência Inclusiva), serviço público e gratuito de acolhimento institucional, fornecido pela Prefeitura e voltado a PCDs (pessoas com deficiência), com idade entre 18 e 59 de idade, de ambos os sexos, em situação de dependência, isto é sem condições de se sustentar, sem retaguarda familiar ou que estejam se desligando de ILPs (instituições de longa permanência). Segundo a Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, este tipo de moradia é uma unidade prioritariamente destinada a jovens e adultos beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que não precisam de cuidadores e enfermeiros. Integra o rol de serviços prestados pelo Poder Público no âmbito da Proteção Social Especial de Alta Complexidade da política de assistência social.

O endereço da RI não pode ser divulgado. O acesso ao serviço ocorre a partir da demanda encaminhada diretamente pelo CREAS (Centro de Referência Especializada de Assistência Social) ou pela rede de serviços socioassistenciais, demais políticas públicas ou órgãos do sistema de garantia de direitos endereçados ao CREAS. Segundo a Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, embora atenda ao público PCD em geral, não está entre o público-alvo da moradia inclusiva pessoa com deficiência que necessite de assistência de saúde permanente, com transtornos mentais ou adicta a substâncias psicoativas.

O objetivo da RI é promover a construção progressiva da autonomia e do protagonismo no desenvolvimento das atividades de vida diária, a inserção comunitária e participação social, bem como o fortalecimento dos vínculos familiares com vistas à reintegração e/ou convivência. “A Residência Inclusiva visa à proteção integral para jovens e adultos com deficiência, garantindo direito a uma vida digna e de qualidade, além de promover o desenvolvimento da autonomia, independência e emancipação pessoal e social”, afirma o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Francisco Raimundo da Silva.

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