Profissionais da Educação de Hortolândia participam de palestra sobre “Leitura e Afetividade”
Evento realizado na Academia Paulista e Letras contou com Emília Cipriano e Gabriel Chalita como convidados
“Território de Saberes: Leitura e seus afetos” foi tema da palestra que aconteceu, na tarde desta quinta-feira (04/11), para 100 profissionais da rede municipal de educação de Hortolândia. O encontro recebeu como convidados a pedagoga e autora, Emília Cipriano, e o escritor e filósofo, Gabriel Chalita, na sede da Academia Paulista e Letras (APL), localizada na cidade de São Paulo. A formação promovida pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, discutiu principais aspectos teóricos da temática da 11° edição da tradicional festa literária, o Hortolendo.
Voltado para diretores de departamento e gestores das unidades escolares, o encontro recebeu autoridades como o prefeito, José Nazareno Zezé Gomes, e a Deputada Estadual, Edna Macedo (PRB).
"Nosso Governo busca valorizar os nossos educadores, que, com muito trabalho, colocam a Educação de Hortolândia como uma das melhores da região e do Estado de São Paulo. O Ideb é a prova desse sucesso e comprometimento de todos em benefício das nossas crianças e jovens", afirmou o prefeito José Nazareno Zezé Gomes.
Na abertura, o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Fernando Moraes, agradeceu a presença de todos os convidados e falou sobre a escolha do tema da formação. “Territórios de saberes é o tema da nossa proposta atual de educação integradora para os alunos. Assim, discutir e pensar afetividade é de suma importância para a construção dessa integralidade. Ler é afeto, a leitura tem o poder de nos aproximar do outro e olhar para as diferenças com mais afeto”, disse Fernando.
No formato de dupla, os convidados falaram sobre a afetividade através do vínculo que é construindo com respeito, amor e ‘olhar para o outro’ no processo educacional. A pedagoga e autora, Emília Cipriano, citou vivências e experiências como educadora que refletiram a importância do afeto para a aprendizagem dos alunos em sala de aula. Refletiu ainda sobre o papel do professor nesse momento delicado de pandemia, com novos formatos de ensino/aprendizagem e meios para a comunicação, que devem ser guiados, segundo avalia, sempre pelo sentimento humano. “Nós como profissionais de educação escolhemos um caminho com grandes desafios e complexidades, mas transformador quando trabalhamos com afeto. Isso é algo que jamais podemos nos esquecer”, afirmou a convidada.
Na sequência, o professor Chalita convidou os participantes a refletir sobre o conceito de pedagogia do amor, teoria que entende a educação como um ato de afeto. Para estimular o trabalho dos profissionais da educação nesse momento de retorno presencial dos alunos ao ambiente escolar, também citou vivências pessoais de como é possível educar com mais afetividade, cuidado, amor e leitura. “A dimensão dos nossos afetos nos ajuda a ir mais longe. As páginas dos livros não são apenas páginas, são histórias, ferramentas que nos ensinam a arte de educar. São locais onde gente constrói e descontrói histórias e aprendizados, onde alimentamos o nosso conhecimento,” ressaltou o escritor Gabriel Chalita.
“A dimensão dos nossos afetos nos ajuda a ir mais longe. As páginas dos livros não são apenas páginas, são histórias. São ferramentas que nos ensinam a arte de educar. São locais onde gente constrói e descontrói histórias e aprendizados, e alimentamos o conhecimento”, ressaltou o escritor Gabriel Chalita.
Durante o encontro na APL, os profissionais puderam ainda conhecer os espaços e visitar a Biblioteca dos Imortais, com obras de importantes e renomados escritores brasileiros, entre eles Machado de Assis.
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