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Prefeitura assume administração da Casa Abrigo

Prefeitura assume administração da Casa Abrigo

Crianças abrigadas por medida judicial recebem atendimento especializado nos abrigos

Com o objetivo de melhorar o atendimento oferecido às crianças abrigadas por medida judicial, a Prefeitura de Hortolândia assumiu a administração das duas unidades da Casa Abrigo existentes no município. Além disso, a Prefeitura mudou uma unidade de endereço, ampliando o espaço para as crianças brincarem. Agora, os abrigados menores de 11 anos estão em uma chácara, localizada no limite entre os bairros Loteamento Adventista Campineiro e Parque Ortolândia. Com estrutura eficaz para atender inclusive bebês, a unidade conta com cuidadores 24 horas por dia, além de atendimento especializado realizado por psicólogos, assistentes sociais e monitores.

“O convívio em comunidade dá a possibilidade delas terem um crescimento sadio, inclusas no meio em que vivem. Por isso, a Administração Municipal ressalta a necessidade da comunidade ser parceira no processo de formação cidadã destas crianças”, afirma o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social de Hortolândia, Fernando Gomes de Moraes.

O secretário destaca, ainda, a parceria do município com a Vara da Infância e Juventude, cujas audiências têm colaborado para a volta destas crianças às suas famílias de origem. “É muito positivo que toda a sociedade entenda a realidade destas crianças. Por isso, é fundamental a colaboração da Administração Municipal, comunidade e Poder Judiciário. E a Vara da Infância tem realizado ações com resultados muito positivos”, comenta Moraes.

Hortolândia possui, ainda, outra unidade da Casa Abrigo, localizada na região central. No local, estão as crianças e adolescentes com mais de 11 anos. A residência, dotada de diversos quartos, sala de convivência, amplo refeitório e espaço de lazer, oferece atendimento específico aos menores, que estão no local provisoriamente.

Como as crianças estão nos abrigos por medida judicial, o número de acolhidos sofre alterações constantes. No entanto, a média de abrigamento é de 20 crianças em cada unidade.

Os funcionários, selecionados pela Prefeitura para atuar diretamente com as crianças, são capacitados para garantir educação, formação cidadã e segurança aos menores. “As crianças da Casa Abrigo estão lá de maneira provisória, enquanto aguardam a reinserção na família ou a adoção. Por isso, neste período elas precisam conviver em comunidade, estudar, brincar, ter uma vida normal”, justifica o secretário.

Durante o período de abrigamento, as crianças frequentam aulas regularmente na rede municipal de ensino e participam de atividades externas de cultura, esporte e lazer.

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