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3ª edição do Jacuba Festival de Grafitti acontece na praça “A Poderosa”, neste fim de semana

3ª edição do Jacuba Festival de Grafitti acontece na praça “A Poderosa”, neste fim de semana

A arte do grafite espalha suas cores vibrantes na paisagem de Hortolândia. Neste sábado e domingo (19 e 20/06), acontece a 3ª edição do Jacuba Festival de Grafitti. Desta vez, o evento fará uma intervenção artística na praça “A Poderosa”, uma das principais áreas de lazer da cidade, localizada no Jardim Rosolém. O festival conta com o apoio da Prefeitura. De acordo com os organizadores, o evento seguirá os protocolos sanitários de prevenção à COVID-19, com uso obrigatório de máscara, distanciamento e disponibilização de álcool em gel.

Nesta 3ª edição, os organizadores explicam que o objetivo é revitalizar a praça “A Poderosa”. A intervenção artística será feita no “H”, estrutura que fica na área central da praça. O festival contará com a participação de 10 artistas da cidade e da região, que pintarão a estrutura neste fim de semana, das 9h às 17h. A proposta é que eles criem imagens que façam referência à história do município (confira abaixo quem são os artistas participantes).

Criado por dois artistas da cidade, Kranium (Leandro Ferreira dos Santos) e Cabelin (Hélio Domingues da Luz), o festival teve na 1ª edição, em 2020, a participação de artistas de cinco estados brasileiros, que pintaram um muro na avenida São Francisco de Assis. Já na 2ª edição, em fevereiro deste ano, o festival realizou uma grafitagem na fachada externa do teatro da Unidade Cultural Arlindo Zadi, órgão da Secretaria de Cultura, no Jardim Amanda.

O secretário de Cultura, Régis Athanázio Bueno, destaca que o festival integra uma série de ações que a Prefeitura realiza para revitalizar a praça. “Com a intervenção artística que será feita no ‘H’, monumento que representa a grandeza do município, a ideia é ampliar o conceito de ‘Hortolândia Cidade das Artes’. Além disso, a ação visa fortalecer a arte urbana, prestigiar nossos artistas e promover o acesso à cultura e às artes para a população. A praça será um novo espaço de convivência para as pessoas. Um lugar bonito, florido, colorido e repleto de vida”, salienta Bueno.

PONTO DE ENCONTRO  

Além de apoiar a realização da 3ª edição do Jacuba Festival de Grafitti, a Prefeitura realiza outras ações para recuperar a praça “A Poderosa”. O prefeito José Nazareno Zezé Gomes fez uma vistoria no local, em maio deste ano. O objetivo das ações é revitalizar o espaço para atividades culturais e fomentar o comércio e, assim, fazer com que a área seja utilizada pelas famílias da cidade como mais um ponto de encontro e lazer gratuito. 

Desde então, a praça já recebeu ações de zeladoria, que incluíram pintura das arquibancadas e dos bancos de descanso, poda de mato e limpeza geral das dependências da praça executados pela Secretaria de Serviços Urbanos. Nesta semana, acontece o trabalho de instalação de um pergolado e limpeza dos banheiros públicos da praça. 

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação prepara para breve um edital para a convocação de empreendedores que queiram utilizar o espaço para comercialização de produtos. Outra ação que contribuirá para a revitalização da praça é a implantação de sistema de iluminação modernizado pela Secretaria de Planejamento Urbano e Gestão Estratégica.

Confira abaixo os 10 artistas que participam da 3ª edição do Jacuba Festival de Grafitti:

– Carriero: Nascido em Campinas, o artista já fez cursos nas áreas de HQ (história em quadrinhos) e caricatura. Além disso, é formado em artes visuais. Desde 2016, tem feito trabalhos nos formatos de lambe-lambe, stickers (adesivos) e muralismo. Além disso, realiza encontros e exposições em seu próprio ateliê, chamado Folha.

– Gim Arts (Gislaine Martins): Nascida em Minas Gerais, é artista plástica, arquiteta e muralista. Em seus trabalhos artísticos trabalha com traços fluídos e movimento, nos quais retrata mulheres como deusas, mensageiras e guias que estão sempre com alguma mensagem a ser passada a diante.

– Ermo (Ellen Amorim): A artista teve o primeiro contato com o grafite aos 6 anos de idade, quando encontrou sua identidade nas letras. Desde então, em seus trabalhos procura trabalhar com cores e formas.

– Nihao: É desenhista e artista visual desde 2014. Seu estilo é baseado na linguagem de desenhos animados antigos.

–Pedrovisk (Pedro Vitor dos Santos Machado): É artista urbano de Hortolândia. Há 15 anos realiza trabalhos com ilustrações multicoloridas em telas e murais da cidade. Sua estética é baseada na mescla de cores e diferentes formas, além da criação de personagens lúdicos e metáforas visuais.

– Kadu (Kadu de Almeida Ramos): É morador da cidade desde 1998.  Em seus trabalhos gosta de criar tamanhos e formas diferentes para a caligrafia do próprio nome, influenciado pela arte urbana dos anos 1990.

– Mariana Luz: Nascida na cidade de São Paulo, é formada em Gestão de Comunicação e Publicidade e Propaganda. A partir da arte urbana, a artista cria trabalhos nos formatos sticker e lambe lambes. Também desenvolve oficina de stickers para crianças.

– Looz: Em seus trabalhos dá vida aos “looz”, personagens que se manifestam no inconsciente e ganham vida sob a influência da arte urbana. O processo manual, a expressão dos personagens e o contraste de cores revela a forma intuitiva da criação com uma dosagem de humor que caracteriza o estilo do artista.

– Edson X (Edson Souza): Há cinco anos mora em Hortolândia. Começou a atuar como grafiteiro por hobby no final dos anos 1990. Por meio do grafite, busca expressar, identificar e resgatar o orgulho negro. Suas inspirações vêm do dia-a-dia das ruas, dos elementos do hip-hop e também de personalidades negras. Já participou de mostras de grafite na região.

– Jediel Silva: Residente na cidade, atua como arte educador, desenhista e muralista. Na época em que se graduou em Artes Visuais, começou a se interessar pela arte de rua, utilizando como referência artistas dos períodos do Renascimento, do estilo cubista e do Muralismo Mexicano. Em suas obras trabalha com figuras de rostos e crânios com cores vivas e expressivas para estimular o senso de crítica à opressão social que o espaço urbano exerce.

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