Para aprimorar conhecimentos, bolsistas do Programa Acerte aprendem novas técnicas de costura
Após concluírem a confecção dos uniformes escolares e das máscaras de proteção individual, distribuídas a quem mais precisa para evitar a disseminação do Coronavírus, os 53 bolsistas do Programa Acerte (Ação Cidadã de Requalificação Trabalho e Educação) estão aprendendo novas modalidades de costura para se manterem ativos e se qualificarem para o mercado de trabalho. O projeto social da Prefeitura de Hortolândia envolve moradores da cidade, em vulnerabilidade social, com idades entre 18 e 60 anos.
Atualmente, os 53 bolsistas confeccionam artesanato e praticam exercícios para aprender a mexer em diversas máquinas de costura. Eles estão alocados em dois turnos. Uma equipe realiza as atividades das 8h às 12h e a outra das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira. A formação é ministrada no CQP II (Centro de Qualificação Profissional) Costura & Moda, localizado na Rua Eleusina Batista Silva, 14, no Jardim Terras de Santo Antonio.
O projeto é voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A seleção é feita por meio dos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) e do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), existentes na cidade. O objetivo é proporcionar aos aprendizes a possibilidade de reinserção no mercado profissional ou de se tornarem empreendedores.
"Nossos bolsistas concluíram a etapa de confecção de máscaras e uniformes escolares, mas a Prefeitura os mantêm atuando, desenvolvendo novas atividades como o aperfeiçoamento no manuseio das máquinas e das costuras, criando artesanatos, como bolsas e ‘nécessaires’, por exemplo. Os beneficiários do programa também aprendem técnicas que ajudam no ‘domínio’ de diferentes tipos de máquinas de costura", explica o coordenador dos bolsistas, Aniceto Rodrigues.
Geração de renda
De acordo com a Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, graças à iniciativa, os participantes têm a oportunidade de aprender uma profissão. Como contrapartida, os bolsistas recebem cesta básica, vale transporte e bolsa de R$ 710/mês. “Acreditamos que esse programa, com o viés de transferência de renda, propicia ao bolsista a reinserção no mercado de trabalho com uma profissão cuja mão de obra é sempre necessária, além da possibilidade de serem empreendedores e atuarem de forma autônoma”, afirma o diretor Gérson Ferreira.
“As aprendizes saem deste curso bem preparadas para buscar uma vaga no mercado de trabalho. Mesmo com a pandemia do Coronavírus, os contratos foram mantidos e elas estão aprendendo novos recursos para se aprimorarem. Todos estão realizando as atividades de acordo com o Código Sanitário do Estado de São Paulo, mantendo a distância necessária e usando proteção contra a disseminação da doença", destacou o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Régis Athanázio Bueno.
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