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População deve evitar áreas verdes onde há infestação de carrapato transmissor da Febre Maculosa

População deve evitar áreas verdes onde há infestação de carrapato transmissor da Febre Maculosa

É importante a população manter o isolamento social. A medida também protege contra outra doença, a Febre Maculosa, transmitida pelo carrapato, animal artrópode da mesma classe da aranha. Por isso, a Prefeitura de Hortolândia orienta que as pessoas evitem de transitar por áreas de mata e beiras de córrego, locais onde há infestação de carrapatos. A transmissão da doença é feita pela picada do carrapato infectado que fica grudado no corpo de humanos e de animais como cavalos e capivaras. Ao picar, o carrapato transmite a bactéria que causa a doença. A população deve ter cuidado ainda com cães que circulam por áreas verdes que podem ter o carrapato infectado. 

De acordo com a Vigilância Epidemiológica e a UVZ (Unidade de Vigilância e Zoonoses), órgãos da Secretaria de Saúde, o período de incubação e manifestação da Febre Maculosa dura em média de 2 a 14 dias, podendo levar à morte, caso não for tratada. 

Os sintomas iniciais da Febre Maculosa são semelhantes aos da gripe comum. Por isso, os órgãos sanitários alertam a população a ficar atenta com o aparecimento dos primeiros sintomas da doença e procurar a unidade de saúde mais próxima de onde mora. Os sintomas iniciais da Febre Maculosa são os seguintes: febre alta de início súbito e calafrios, dor de cabeça, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular e/ou nas articulações.  

A médica veterinária da UVZ, Tosca de Lucca Benini Tomass, explica que existem mais de 55 espécies de carrapatos no Brasil. Uma das espécies que transmite a doença é o carrapato-estrela. De acordo com a especialista, o período de junho a outubro é a época do ano quando ocorre o aumento da população de carrapatos. O ciclo de vida do artrópode é formado por quatro fases: ovo, larva, ninfa e adulto. Tosca alerta que, quando o carrapato está na fase jovem, popularmente chamado “micuim”, e após a fase ninfa, popularmente chamado “vermelhinho”, também transmite a doença. 

Caso o morador tenha necessidade de transitar por alguma área verde ou de mata onde há risco de infestação de carrapato, a Vigilância Epidemiológica recomenda cuidados como uso de calça comprida e botas. Após circular pelo local, a pessoa deve verificar se há algum carrapato grudado e retirá-lo com cuidado. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, até o momento o município registra 14 casos notificados de Febre Maculosa, dos quais nenhum positivo, 11 negativos e 3 aguardam resultado do exame. 

MAPEAMENTO 

A UVZ fez o mapeamento das áreas do município onde há infestação de carrapato. No total, são 16 áreas, confira abaixo:

– Avenida Brasil, no Jardim Amanda (área verde próxima à academia ao ar livre);

– Avenida Brasil, no Jardim Amanda (área verde atrás do campo de futebol);

–  Rua Augusto dos Anjos, no Jardim Amanda (área atrás do alambrado da Emef Jardim Amanda I – Caic);

– Rua Hermes da Fonseca, no Jardim Amanda (altura do número 450);

– Rua Benjamim Constant, no Jardim Amanda (área verde próxima ao córrego);

– Rua Casemiro de Abreu, no Jardim Amanda (área verde na margem da lagoa);

– Rua Júlio Prestes, no Jardim Amanda (área verde na margem da lagoa);

– Margem do Ribeirão Jacuba (próximo da rua Geraldo Denadai);

– Margem do Ribeirão Jacuba (na parte inferior do Viaduto 17 de Abril);

–  Rua Antônio Baraldi, na Vila Real (próximo à linha férrea);

– Viveiro Municipal, no Parque Ortolândia (área verde próxima da horta)

– Viveiro Municipal, no Parque Ortolândia (margem da represa);

– Área particular 1 na região da Taquara Branca;

– Área particular 2 na região da Taquara Branca;

– Bosque da Rua José Aparecido Mendes, no Loteamento Adventista Campineiro;

–Parque Lago da Fé (área de mata na margem do local). 

Estas áreas estão identificadas com placas orientativas que foram instaladas pela UVZ. “A população deve colaborar com a Prefeitura e ajudar a manter essas placas, que são úteis para o bem da saúde da própria população”, salienta Tosca. Caso os moradores notem que as placas destes locais foram arrancadas ou destruídas, podem entrar em contato com a UVZ pelos telefones 3897-3312, 3897-5974 ou 3819-7803. Denúncias de depredação das placas podem ser feitas para a Guarda Municipal pelo números 153 ou 0800-111-580. 

CAVALOS E CÃES 

Cavalos também podem ser hospedeiros de carrapatos. Em razão disso, a veterinária da UVZ Tosca de Lucca Benini Tomass orienta pessoas que tenham cavalos a dar banhos semanais com carrapaticidas durante os meses de abril a outubro. Já entre os meses de novembro a março, os banhos podem ser mensais. Outro cuidado é verificar se há presença nos animais de fêmeas de carrapato que estejam prestes a botar os ovos. 

A veterinária ainda esclarece que há uma espécie específica de carrapato que parasita cães. Esta espécie, que ocorre no ambiente urbano, transmite doenças graves, mas somente para cães. Por isso, quem tiver cão também deve prestar atenção à presença desta espécie de carrapato no seu pet e tomar os cuidados necessários. A veterinária reitera que essa espécie de carrapato não transmite nenhuma doença grave para humanos, somente para cães.

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