Hortolândia registra exportações de US$ 66 milhões em 2018
Hortolândia exportou cerca de US$ 66 milhões em 2018. Este e outros números estão no Portal de Dados Econômicos do município, que foi atualizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação. O portal está disponível no site da Prefeitura, www.hortolandia.sp.gov.br, e pode ser conferido por meio deste LINK. O aumento foi de 19%, na comparação do ano passado com 2017, quando a cidade exportou em torno de US$ 55 milhões. Os dados são do Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
No ranking dos 10 maiores destinos das exportações feitas pelas empresas instaladas na cidade, a 1ª posição no ranking das exportações do município em 2018 foi os Estados Unidos, com participação de 33% (US$ 22,18 milhões). A China também é destaque no ranking. O país asiático ficou na 2ª posição, com participação de 11% (US$ 7,64 milhões). No ranking de 2017, a China ficou na 4ª posição. Ainda em 2018, o município exportou para Sérvia e Malásia, países que não apareceram no ranking de 2017.
Dentre os produtos que as empresas instaladas na cidade mais exportaram em 2018 estão máquinas e aparelhos, materiais elétricos e suas partes, material de transporte, produtos de indústrias químicas e relacionadas ao segmento, metais comuns, instrumentos e aparelhos ópticos e de fotografia.
Para a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, Monique Freschet, este aumento das exportações representa que o município possui alta capacidade produtiva, com grande margem para ampliar ainda mais a produção, e consequentemente as exportações, em razão da cidade contar com um polo tecnológico inovador. Na prática, a secretária ressalta que o aumento das exportações do município se traduz na possibilidade de geração de mais empregos e renda para a população.
GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA
O portal de dados mostra que a indústria é o setor que mais gera emprego na cidade, respondendo por 31,8% das vagas. O número supera o da Região Metropolitana de Campinas (RMC), que é 26,3%, e do Estado, 18,7%. “A indústria é importante pois gera pesquisa, desenvolvimento e tecnologia”, destaca a secretária Monique Freschet. O segundo setor que mais gera emprego na cidade é o comércio, com 28,3%. O número também é maior que o da RMC (21,1%) e do Estado (20,4%). Os dados são da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério da Economia, deste ano.
Outro dado positivo mostrado pelo portal na área de emprego é que no primeiro semestre deste ano a cidade teve saldo positivo de 804 postos de trabalho (7.695 admissões e 5.891 desligamentos), de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). No primeiro semestre de 2018, o município também registrou saldo positivo, que foi de 133 (6.942 admissões e 6.809 desligamentos).
A secretária Monique Freschet destaca que a combinação entre geração de empregos e inovação tecnológica das empresas colocam o município em destaque na RMC (Região Metropolitana de Campinas). “O saldo positivo de empregos no primeiro semestre e o aumento do número de exportações corroboram esta realidade”, ressalta Monique.
PORTAL DE DADOS ECONÔMICOS
O Portal de Dados Econômicos do município é elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico em conjunto com as demais secretarias municipais, e em parceria com Daniela Salomão Gorayeb, doutora em economia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Ela atua como professora na Facamp (Faculdade de Campinas) e pesquisadora do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT) do Instituto de Economia da Unicamp.
Por meio do portal, o objetivo da Prefeitura é divulgar dados socioeconômicos do município para a população, empresas e possíveis investidores interessados em abrir algum negócio ou empreendimento na cidade. “O portal foi pensado e elaborado para que a sociedade civil tenha acesso às melhorias constantes da cidade e para que possíveis investidores enxerguem as oportunidades no município”, salienta Monique Freschet.