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Operação Inverno buscará acolher pessoas em situação de rua

Operação Inverno buscará acolher pessoas em situação de rua

A partir desta quarta-feira (10/07), força tarefa da Prefeitura percorrerá a cidade para oferecer alimentação e abrigo a quem sofre com os dias frios

 

A fim de auxiliar quem está na cidade em situação de rua, nestes dias de inverno, com temperaturas que atingem nove graus Celsius na madrugada, a Prefeitura de Hortolândia realiza, a partir desta quarta-feira (10/07), a Operação Inverno. Três equipes, compostas por assistente social, psicólogo, motorista e pessoal de apoio, percorrerão a cidade para oferecer acolhimento provisório a homens e mulheres que vivem pelas ruas da cidade. Levantamento feito pela Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social aponta que há cerca de 30 pessoas nesta situação, atualmente, em diversas regiões da cidade, tais como Centro, Jd. Amanda e Jd. Rosolen.

O acolhimento de quem aceitar o serviço voluntário será feito, por enquanto, no Instituto Esperançar, entidade social parceira da Prefeitura, localizada na Rua Francisco Guimarães de Oliveira, 40, no Remanso Campineiro. Lá, homens e mulheres poderão tomar banho e fazer duas refeições (jantar e café da manhã), receberão produtos de higiene pessoal, agasalho e cobertor, além de colchão para passar a noite aquecidos e seguros. Um diferencial é que será permitido levar o animal de estimação até o local. Porém, será necessário seguir regras, dentre elas não portar armas brancas, não ingerir bebidas alcoólicas nem drogas, nem estar em conflito com a lei.

Segundo o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Régis Athanázio Bueno, além de acolher estas pessoas em vulnerabilidade social durante os meses de frio, a Administração Municipal busca atualizar o cadastro de pessoas em situação de rua, encaminhá-las a serviços públicos de assistência social e saúde pública, tais como CAPs (Centros de Atenção Psicossocial), CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), emissão de cartão cidadão e documentação pessoal, adesão ao programa Bolsa Família, dentre outros, e sempre que possível, reestabelecer laços afetivos, recambiando-as a eventuais núcleos familiares. “Queremos que estas pessoas possam viver dignamente, aqui ou na cidade de origem. O objetivo principal é este: oferecer uma condição digna a estas pessoas, para que possam ser tratadas com mais respeito e dignidade. Mas também conscientizá-las de que podem ter um futuro, retornar à família, e a Prefeitura está disposta a fazer todo este preparo de retorno à família, inseri-las nos programas sociais para que elas tenham um mínimo de condições de se reinserir na sociedade e não viver mais em situação de rua. É claro que isso é uma adesão voluntária, mas o trabalho de conscientização será feito por profissionais da área de assistência social e da psicologia”, afirma o secretário.

O acolhimento, provisório, será feito no Instituto Esperançar até que fique pronta a obra de reforma e adequação de espaço próprio, no Jd. Novo Estrela, onde será implantado o primeiro Albergue Municipal.

Rede de solidariedade

A Prefeitura aceita doações voltadas aos abrigados. Quem quiser auxiliar poderá doar colchões e cobertores em bom estado, produtos de higiene pessoal (escovas de dente, creme e fio dental, pentes ou escovas de cabelo, toalhas de rosto, sabonete, xampu e condicionador) diretamente ao Instituto Esperançar, das 18h às 7h, ou ao Funsol-Hortolândia (Fundo de Solidariedade), que funciona dentro do HORTOFÁCIL, na Região Central. Também será aceita a presença de voluntários que desejem preparar refeições ou mesmo conversar e realizar atividades de lazer junto aos abrigados.

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