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Prefeitura instala placas de alerta sobre risco de carrapato estrela

Prefeitura instala placas de alerta sobre risco de carrapato estrela

População deve evitar estes locais, uma vez que a picada do animal pode causar Febre Maculosa

 

A Prefeitura de Hortolândia finalizou a instalação placas de alerta à população em 16 áreas onde há possibilidade da existência de carrapatos da espécie Amblyomma cajennense, conhecido como carrapato estrela, transmissor de Febre Maculosa, doença que pode ser fatal se não identificada e tratada a tempo. De acordo com informações da UVZ (Unidade de Vigilância e Zoonoses), locais com cursos de água e mata no entorno são considerados pontos de alerta, uma vez que atraem cavalos e capivaras, que são os principais hospedeiros deste tipo de carrapato. A orientação é que a população evite os locais onde há placas de alerta. Na necessidade de circular nestes locais, as pessoas inspecionem o corpo, ao chegar em casa, para detectar rapidamente a presença de carrapatos na pele.

A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato estrela, após um período de mais de duas horas de fixação do animal na pele. Os principais sintomas são febre alta, máculas (pontos vermelhos), dor intensa no corpo, mal estar generalizado, náuseas e vômitos. Neste caso, a pessoa deve procurar atendimento médico e, caso tenha circulado em área de risco para a presença de carrapatos, informar ao profissional de saúde. O tratamento medicamentoso deve ter início imediato, mesmo antes da confirmação da doença por meio de exames laboratoriais. Neste ano, Hortolândia registrou uma morte por Febre Maculosa. A mulher, de 34 anos, faleceu em agosto.

O órgão responsável por monitorar casos da doença é a UVZ (Unidade de Vigilância e Zoonoses). Nos casos suspeitos, equipes da UVZ vão até o local de residência da pessoa para realizar busca ativa de novas suspeitas e investigação da presença de carrapatos estrela. È importante destacar que o carrapato da espécie Rhipicephalus sanguineus, que é o carrapato do cachorro, não causa doenças graves em humanos. Após ser picado por este tipo mais comum de carrapato, a pessoa pode apresentar vermelhidão e desconforto local.

“No entanto, como é difícil identificar a diferença entre as espécies comum e estrela, a recomendação é para que as pessoas que perceberem a presença de qualquer carrapato na pele, retirar o animal com cuidado, evitando o esmagamento do mesmo. O inseto pode ser encaminhado à UVZ ou a unidade saúde mais próxima, para análise de sua espécie”, destacou o coordenador da UVZ, Hibraim Almeida. A unidade de Zoonoses possui plantão 24h por dia para atender denúncias e ocorrências. O serviço deve ser acionado pelos telefones (19) 3897-3312 ou 3897-5974.

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