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Futsal promove inclusão social de alunos com Síndrome de Down

Futsal promove inclusão social de alunos com Síndrome de Down

Grupo recebe acompanhamento de equipe multiprofissional, com educador físico, psicólogo, fisioterapeuta e auxiliar de enfermagem 

Alunos do projeto “Futebol Inclusivo”, oferecido gratuitamente pela Prefeitura de Hortolândia, participam toda sexta-feira de aulas da modalidade esportiva na EMEB (Escola Municipal de Ensino Básico) Interlagos. A iniciativa é da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social. O projeto oferece aos alunos, a partir de oito anos de idade, acompanhamento com equipe multiprofissional, composta por educador físico, psicólogo, fisioterapeuta e auxiliar de enfermagem. O objetivo é promover a inclusão social deste segmento por meio do futsal, oferecendo aos portadores desta alteração genética a oportunidade de praticar esportes, fazer novos amigos e ter hábitos saudáveis.

De acordo com a Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, a prática de esportes é fundamental para todas as pessoas, mas, é ainda mais importante e essencial para o caso daquelas que possuem Síndrome de Down. “O esporte ajuda a potencializar habilidades e melhorar a coordenação. No caso de pessoas com  essa alteração genética, o esporte é fundamental para os adultos e, mais ainda, para as crianças pois contribui para melhorar sua postura corporal, além de colaborar com o  equilíbrio e  flexibilidade”, informa o secretário de Inclusão e Desenvolvimento Social, Régis Bueno Athanázio.

O secretário explica que, além das vantagens físicas, o esporte traz benefícios psicológicos e sociais. “Devido a resistência cardiorrespiratória ser menor nas pessoas com Síndrome de Down, as práticas desportivas curtas ou com descansos favorecem a atenção delas”, esclarece Régis.

As inscrições para participar do Futebol Inclusivo estão abertas e podem ser feitas por meio dos telefones (19) 99502-2293. É preciso apresentar Carteira de Identidade e comprovante de endereço atualizado. As aulas são gratuitas e acontecem toda sexta-feira, às 18h30, na quadra da Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Interlagos, localizada na Rua Joaquim Marcelino Leite, 989. Durante a atividade, os alunos menores de 18 anos precisam estar acompanhados por um adulto responsável.

A síndrome

Descoberta em 1862 pelo médico britânico John Langdon Down, até hoje não se sabe a causa da mutação do cromossomo 21, apenas que ela ocorre durante a gestação, quando as células do embrião estão sendo formadas.

Os portadores apresentam algumas características em comum, como maior incidência de cardiopatia (50% dos casos), atraso no desenvolvimento intelectual e na fala, deficiência mental leve ou moderada e aparência facial.Não existem “níveis” de Síndrome de Down. Mais do que a genética, o que determina o quanto a síndrome vai afetar o indivíduo são intervenções (ou a falta de) precoces na aprendizagem, monitoramento de problemas de saúde, exercícios de fonoaudiologia e um ambiente familiar saudável. Com um processo adequado de socialização e inclusão, um Down pode exercer em grande parte as mesmas atividades de quem não tem a síndrome - além, claro, de ter uma vida social normal.

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