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Projeto de teatro de fantoche capacita profissionais da Educação Infantil

Projeto de teatro de fantoche capacita profissionais da Educação Infantil

Lançada nesta quinta-feira (28/03)ação é desenvolvida em parceria co o Instituto 3M e Grupo Primavera

Utilizar o teatro de fantoches como ferramenta que consiga encantar as crianças, estimulando a criatividade, a sensibilidade e o prazer de estar e aprender no ambiente escolar. Para alcançar estes objetivos, a Prefeitura de Hortolândia, por meio da Secretaria de Educação, lançou na manhã desta quinta-feira (28/03), o projeto Teatro de Fantoche.

Realizado em parceria com o Instituto 3M de Inovação Social e o grupo Primavera, o programa inclui a formação de 40 pessoas, dentre elas pais, responsáveis e profissionais da educação. Os participantes terão o desafio de desenvolver o projeto tanto na comunidade quanto nas escolas de Educação Infantil, modalidade que envolve cerca de nove mil alunos do Berçário, Minigrupo, Maternal, Jardim I e Jardim II. 

A cerimônia de lançamento aconteceu no auditório da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Marleciene Priscila Presta Bonfim, no Remanso Campineiro, e contou com a presença da secretária de Educação, Cleudice Baldo Meira, de diretores e representantes das instituições parceiras.

A capacitação está a cargo de arte educadora Cristina Lazaretti, especialista em manuseio de fantoches. No curso, de 6 horas/aulas, ministrado em dois dias para as três turmas formadas, os inscritos aprendem como utilizar corretamente os bonecos em sala de aula, para que possam transmitir, de forma lúdica e interessante, os conteúdos pedagógicos previstos para cada turma. 

Dentre as atividades desenvolvidas na formação está a confecção de bonecos de fantoches, como árvore, cachorro, coelho, sapo, borboleta, peixe e sol. Estes personagens são fundamentais para que temas como respeito ao meio ambiente, educação para o trânsito, inclusão social e saúde bucal sejam abordados. 

Desenvolver a criatividade

Durante o lançamento do programa, Cleudice Meira destacou a importância da utilização, nas escolas da rede, de recursos como o fantoche, o coral, o jogral, os bonecos afixados em flanelógrafo, a recitação e a contação de histórias. “Estas são práticas que não devem morrer nunca, porque são muito boas, nos marcam, ficam dentro de nós”, afirma. “Temos uma missão muito importante, que é a de apresentar o mundo da escola para as crianças. Ou nós seguramos a mão desta criança e a resgatamos ou a perdemos. E esta apresentação deve ser lúdica”, destaca.

Para a arte educadora Cristina Lazaretti, o boneco é uma ferramenta que pode ser usada a favor da educação infantil, porque gera, na criança, envolvimento e aproximação, o que facilita a transmissão de valores. E, para os educadores, ajuda a trabalhar o lúdico, o faz de conta, a criatividade. “O boneco é mágico. Ele fala o que às vezes o educador não pode. A criança o vê como um igual, uma criança, com a qual pode falar às vezes de coisas triviais, às vezes de coisas graves, como assédio, violência, problemas de relacionamento na família.”

Diretora da Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Chácaras Acaraí, Marinete da Silva Pintor, veio ao lançamento acompanhada de duas mães, que também vão fazer a capacitação. “Eu adoro resgatar e reciclar as brincadeiras infantis do passado, como bola de meia e boneca de pano. O fantoche traz esta boa lembrança. É muito bom dar vida ao boneco, porque, além de ser colorido e ter movimento, podemos trabalhar o tom de voz”, afirma.

Participante do curso, a operadora de inspeção de qualidade, Lucy Kelly da Silva Neves, mãe de Kauan, de 4 anos, e de Kevin, de 12 anos, aprovou a iniciativa. “Achei importante. É uma forma de chamar a atenção da criança, de fazer com que ela se interesse por aprender e gostar da escola”, diz.

A dona de casa Vanessa Bongiovani Coronado, mãe de Gabriel, de 2 anos, e Bianca, de 4, viu na formação uma oportunidade de aprimorar as habilidades manuais. “O lúdico está sendo colocado de lado hoje em dia por causa da tecnologia. Penso em transmitir o que aprendo aqui para a comunidade”, afirma. 

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