Hortolândia é credenciada pelo SUS para oferecer serviço de hemodiálise
Clínica no município poderá atender até 120 pacientes por mês
A Prefeitura de Hortolândia conquistou, nesta quarta-feira (22/08), o credenciamento para oferecer numa clínica da cidade o serviço de hemodiálise, tratamento oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para pacientes com problemas renais. A expectativa é de que, dentro de 60 dias, usuários não precisarão mais viajar até outras cidades para garantir o tratamento, uma vez que, atualmente, somente clínicas de Sumaré e Campinas são autorizadas a oferecer o serviço público aos moradores de Hortolândia. Esta é mais uma conquista do prefeito Angelo Perugini, que fortalece a saúde de Hortolândia, área prioritária do governo.
De acordo com a secretária de Saúde, Odete Carmem Gialdi, o credenciamento autoriza o município atender 120 pacientes por mês numa clínica de diálise conveniada, localizada na própria cidade. “Teremos capacidade de atender 100% dos nossos pacientes, uma vez que hoje há cerca de 110 pessoas cadastradas neste serviço. São doentes renais que realizam hemodiálise, pelo menos uma vez por semana, em clínicas conveniadas de Sumaré e Campinas. Com esta habilitação, a Prefeitura de Hortolândia garantirá atendimento mais perto de casa, com mais conforto para os pacientes”, destaca.
Uma das pacientes que serão beneficiadas com o credenciamento da clínica de Hortolândia é a dona de casa Josefa Domingues Araújo, de 62 anos, moradora do Jd. Nova Alvorada. A filha da dona Josefa, a professora Márcia Araújo Cordeiro da Silva, de 41 anos, conta que a mãe faz o tratamento em Sumaré três vezes por semana. “Apesar de a Prefeitura buscar e trazer minha mãe na porta de casa, a viagem até outra cidade é cansativa. São cerca de 10 pacientes no veículo e leva aproximadamente 2 horas desde o fim do tratamento, que já é longo, até ela chegar em casa”, explica Márcia. “Agora, com a clínica em operação em Hortolândia, será muito mais rápido”, justifica.
Hemodiálise
A hemodiálise é um tratamento que consiste na filtragem do sangue, como se fosse um rim artificial. Dona Josefa precisa de hemodiálise desde 2010, quando ela teve complicações renais em decorrência de diabetes e hipertensão. Como também apresenta problemas circulatórios, não pode fazer transplante de rins. Assim, dependerá do tratamento pelo resto da vida. Nem todos os pacientes renais precisam de hemodiálise três vezes por semana; alguns vão à clínica de diálise com menos frequência. No entanto, todos precisar realizar o tratamento pelo menos uma vez a cada sete dias.
