Estudantes de Medicina da Unicamp fazem Calourada 2013 em Hortolândia
Apoiadas pela Prefeitura, atividades acontecem em unidade de saúde e parque sócioambiental
Estudantes de Medicina da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) realizam em Hortolândia a Calourada deste ano. A “Semana de Vivências”, que acontece nos primeiros dias de aulas, representa o período de acolhimento e boas-vindas aos alunos novatos.
Apoiadas pela Prefeitura, por meio das Secretarias de Saúde – Atenção Básica e Especializada e Meio Ambiente, as atividades acontecem na UBS (Unidade Básica de Saúde) Jardim Rosolen, e no Parque Sócioambiental Irmã Dorothy Stang, ambas no Jardim Nossa Senhora de Fátima.
Vivência na UBS Rosolen
Nesta quinta-feira (28/02), entre 10h e 11h30, cerca de 40 estudantes do 1º ano de Medicina participam de vivência na UBS Rosolen, localizada na Rua Osmar Antonio Meira, 300, no Jardim Rosolen. Segundo a representante da Secretaria de Saúde – Atenção Básica e Especializada, enfermeira Natália Amorim Ramos, a proposta é conhecer a unidade de saúde, as características da população e do território no entorno. Divididos em duas turmas com 20 alunos em cada, eles também vão entrevistar dois agentes comunitários de saúde da USF (Unidade de Saúde da Família) Santa Esmeralda, integrante da área de abrangência.
“Com esse evento, esperamos aproximar um pouco o aluno que acabou de ingressar no curso da realidade do povo brasileiro, além dos prédios da universidade e da medicina hospitalar”, afirma Gabriel Freitas Esteves, aluno do 3º ano de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, membro do CAAL (Centro Acadêmico Adolfo Lutz) e um dos organizadores do evento. A atividade é realizada em conjunto pelo CAAL e pelo CAE (Centro Acadêmico da Enfermagem), envolvendo estudantes do 1º ao 3º ano de ambos os cursos.
Segundo Gabriel Esteves, a visita é norteada pela apresentação de caso clínico fictício, interpretado por um ator e analisado por um médico convidado. O ator simula apresentar lesão devido ao trabalho e problemas associados à hipertensão arterial ou depressão. Após a apresentação, os calouros participam de outras atividades associadas, com o objetivo de fazer a conexão entre a ficção (o caso clínico) e a realidade local, dentre elas a visita para conhecer a vizinhança onde moraria o paciente fictício, a estabelecimentos comerciais do local e a entrevista com agentes de saúde, no sentido de buscar informações que ajudem a identificar o caso clínico apresentado e a realidade local. A idéia é fazer um revezamento entre os grupos participantes para não comprometer o funcionamento na unidade.
Dentre os pontos a serem investigados na vivência estão: como são as condições de moradia do local? Quais as possibilidades de lazer e de realização de atividade física próximas? Quais grupos de apoio (Igreja, grupos comunitários) estariam ao alcance dessa população? Como é o perfil dos moradores do bairro? Quais são as principais queixas relacionadas à saúde (doenças crônicas, acidentes de trabalho) que chegam à UBS? Quais os recursos oferecidos pela UBS? Como é o trabalho do profissional da UBS (no caso, do agente de saúde)?
