Menu


Hortolândia recebe apresentação de obra musical criada há mais de 300 anos para celebrar a água

A arte também pode ser utilizada para conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação ambiental. É com esta proposta que Hortolândia recebe o projeto “Música Sustentável” do Seconda Prattica Coro e Orquestra. O grupo fará uma apresentação, neste sábado (14/08), às 16h, no Centro de Educação Musical Municipal de Hortolândia (CEMMH), órgão da Prefeitura, localizado na rua Vicente Palhão, s/nº, Jardim Santa Cândida. O projeto é um dos contemplados pelo ProAC (Programa de Ação Cultural) do governo estadual. 

Em virtude da pandemia do Coronavírus, a apresentação terá entrada limitada para 30 pessoas e seguirá os protocolos sanitários com o uso obrigatório de máscara e distanciamento. Quem quiser assistir, deverá se inscrever por meio deste LINK. A apresentação também será exibida ao vivo pelos canais do YouTube da orquestra (CLIQUE AQUI) e da Secretaria de Cultura (CLIQUE AQUI).

Na apresentação, a orquestra executará a obra “Música Aquática”, criada pelo compositor alemão Georg Friedrich Händel (1685-1759). O artista criou a obra a pedido do rei britânico George I. A obra foi apresentada pela primeira vez durante um passeio de barca que o rei fez no rio Tâmisa no dia 17 de julho de 1717. Händel é considerado um dos maiores compositores da música barroca europeia do século XVIII.

A orquestra é formada por 24 músicos, formados ou em processo de formação, distribuídos por violinos I e II (8 músicos), violas (3 músicos), violoncelos (2 músicos), contrabaixos (1 músico), flauta (1 músico), oboé (2 músicos), fagote (1 músico), trompas (2 músicos), trompetes (2 músicos), tímpano (1 músico) e cravo (1 músico), sob regência do maestro Moisés Cantos.

GRAVAÇÃO DE CD

Além da apresentação em Hortolândia e em outras duas cidades da região, o projeto “Música Sustentável” inclui ainda a produção de um CD, intitulado “Música Aquática”, que já está em fase de gravação. A obra de Händel é formada por três partes: “Suíte I em Fá Maior”, “Suíte II em G Maior” e “Suíte III em D Maior”. A orquestra oferecerá gratuitamente 300 cópias do CD para a população e para os centros culturais dos municípios que receberam a apresentação. O projeto ainda prevê a disponibilização gratuita das músicas em plataformas digitais e aplicativos virtuais durante um ano, após o lançamento do CD.

A orquestra foi criada em 2003 pelo maestro Moisés Cantos, responsável ainda pela direção artística do grupo. Ele é também regente titular da Orquestra de Câmara da PUC (Pontifícia Universidade Católica)-Campinas. O nome da orquesta faz referência à expressão “Seconda Pratica” usada pelo compositor italiano Claudio Monteverdi (1567-1643). A expressão significa segunda prática em uma tradução literal do idioma italiano.

De acordo com o maestro, a proposta da orquestra é apresentar a música com a estética adequada, ao mesmo tempo, com uma segunda prática, segunda opinião ou segunda possibilidade de interpretar as ideias do compositor e do período em que a peça foi escrita. Essa forma de conceber música também foi utilizada no momento de organização da orquestra, possibilitando a quebra de paradigmas nas relações interpessoais e na forma de lidar com os desafios que delas se apresentam.

Leia mais ...

Hortolândia recebe espetáculo de pantomima neste fim de semana

Você sabia que a pantomima é um tipo de apresentação cênica, surgida na Antiguidade, que utiliza somente os gestos? Para quem tem curiosidade em conhecer esta modalidade teatral, Hortolândia recebe o espetáculo “Gestus”, que terá sessões gratuitas presenciais. As apresentações serão, nesta sexta-feira (21/05), no CCMI (Centro de Convivência da Melhor Idade) do Jardim Amanda, localizado na avenida Princesa Isabel, 1.280. Serão três sessões: 10h, 15h e 17h. O espetáculo também terá sessões às 15h e 17h, neste sábado (22/05), na Escola de Artes Augusto Boal, que fica na rua Casemiro de Abreu, s/nº, Jardim Amanda. A vinda do espetáculo é uma parceria da Prefeitura com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do governo estadual, por meio do ProAC (Programa de Ação Cultural). 

Em virtude da pandemia do Coronavírus, as sessões acontecerão com capacidade de público limitada a 30%, de acordo com as restrições determinadas pela Fase de Transição do governo estadual em vigor na cidade, que incluem uso obrigatório de máscara, medição de temperatura e totem de álcool em gel para higienização das mãos. Quem quiser assistir o espetáculo, deverá preencher o formulário online disponível por meio deste LINK. A Secretaria de Cultura entrará em contato por telefone com os interessados para confirmação da presença para o espetáculo.

O espetáculo, encenado pelo ator Silvio Leme, da Cia. Teatral Fábulas, é formado por três quadros cômicos, intitulados “O Pescador”, “O Mágico” e “O Encontro”, e um de drama, “A Borboleta”. Os quadro são apresentados por personagens que fazem referência ao cinema mudo e ao comediante britânico Charles Chaplin (1889-1977).

O quadro “O Pescador” conta a história do personagem-título que acorda num belo dia ensolarado para ir pescar. Mas ele não tem habilidade para a tarefa. Tudo começa a dar errado e, para piorar, ele sente uma tremenda dor de barriga. Resultado, ele volta para casa bravo, sem nenhum peixe e terá que explicar para a mulher o motivo de ter demorado.

O quadro “O Mágico” é interativo com o público e mostra as trapalhadas do personagem-título que não consegue executar o número de cortar uma mulher ao meio. Com a ajuda de uma pessoa do público, o mágico tentará fazer o número de tirar o coelho da cartola. O último número é “A Bexiga Fixa” (foto), que utiliza a técnica da ilusão de ótica.

 “A Borboleta” é inspirado no quadro criado na época da Segunda Guerra Mundial pelo ator pantomímico francês Marcel Marceau (1923-2007). O protagonista do quadro passeia por um jardim, que é representado pelo público. Ele encontra uma borboleta e se encanta com ela. A borboleta voa pelo jardim e vai pousando nos ombros das pessoas do público. Ao tentar capturar a borboleta, o personagem mata a borboleta sem querer. Desesperado, ele tira seu coração e dá à borboleta, restituindo-lhe a vida. E então o personagem morre com um sorriso no rosto.

O espetáculo é encerrado com o quadro cômico “O Encontro”, que é interativo. O protagonista escolhe cinco pessoas do público e as leva para o palco. Cada uma delas se transforma em objetos da encenação: mancebo, chuveiro, privada, cesto de lixo e armarinho de banheiro. No quadro, o protagonista chega em casa com pressa. Ele está atrasado para encontrar a namorada. Ele então toma banho, escova os dentes, se veste e quando acha que está tudo certo para sair, sente vontade de usar o banheiro.

Leia mais ...