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Jura do Pote é homenageado por dois projetos artísticos neste fim de semana em Hortolândia

O primeiro projeto é a exposição “Jura do Pote – Raízes”, que estreia neste sábado (20/04), às 14h30, na Escola de Artes Boal, no Jardim Amanda; o outro é um grafite que será pintado na EMEF Professora Lilian Cristiane Martins de Araújo, no Jardim Estefânia

Jura do Pote, um dos moradores mais ilustres de Hortolândia, será duplamente homenageado. Ele é o tema de dois projetos contemplados com recursos da lei federal Paulo Gustavo que acontecem neste fim de semana.    

O primeiro projeto é a exposição “Jura do Pote – Raízes”, que estreia neste sábado (20/04), às 14h30, na Escola de Artes Augusto Boal, órgão da Secretaria de  Cultura, localizada na rua Casemiro de Abreu, s/nº, Jardim Amanda. 

A exposição exibirá objetos, figurinos, dentre outros itens, que pertenceram ao artista, e cujo acervo é mantido por sua família. Dentre os itens que compõem a mostra estão os famosos potes que Jura equilibrava em cima da cabeça em suas apresentações. 

De acordo com a produtora cultural Maya Savala, responsável pelo projeto, a exposição está dividida em quatro módulos, que juntos traçam um painel da vida e do trabalho do artista. 

O primeiro módulo, intitulado “Origens e desafios”, mostra as origens do artista. O segundo, “O trabalho multifacetado de Jura do Pote”, aborda as várias atividades artísticas e profissionais desempenhadas por Jura. Já o terceiro, intitulado “Arte e além: o universo artístico de Jura do Porte”, retrata as influências que formaram o trabalho do artista. Por fim, o quarto módulo, “Expressão e reconhecimento”, reúne prêmios e honrarias que o artista recebeu ao longo de sua carreira. 

“Jura era uma pessoa que conseguia mobilizar muita gente por meio de seu trabalho”, destaca a produtora Maya Savala. A exposição terá ainda plantas de várias espécies, como samambaia, espada-de-são-jorge, comigo ninguém pode e lambari roxo. A presença das plantas é em referência ao trabalho que Jura desempenhou como paisagista. A exposição ficará em cartaz até o dia 31 de maio. 

GRAFITE   

O outro projeto, intitulado “Pintando (Re)conhecimento”, é do artista Edson Xis. Ele produzirá um mural de grafite de Jura do Pote. A obra de arte será pintada no muro interno do estacionamento da EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Professora Lilian Cristiane Martins de Araújo, no Jardim Estefânia. A escola fica em frente à residência de Jura do Pote e na qual sua família ainda vive. 

De acordo com Edson Xis, o mural começará a ser pintado nesta sexta-feira (19/04), a partir das 12h. O artista executará o trabalho ao longo do fim de semana. A previsão é concluir o mural no domingo (21/04). Quem quiser, poderá ir à escola, que estará aberta, para conferir o artista realizando o grafite. 

Para não estragar a surpresa, Edson Xis conta que o grafite é inspirado em uma foto conhecida de Jura do Pote. “Ele foi um artista cujo trabalho tinha um caráter de multiculturalismo. Ele foi dançarino, ator, paisagista. Ele também trabalhou muito com a questão da identidade negra. Enfim, ele era uma pessoa muito ligada à cidade. Por isso, ele tem que ser sempre homenageado e que não pode ser esquecido”, destaca Edson X. 

A viúva do artista, Nilza Moreira da Silva, agradece emocionada as homenagens. “A gente não tem nem palavra para dizer. Agradecemos de coração o carinho das pessoas que estão fazendo essas homenagens. É uma honra saber que Jura está sendo lembrado. Ele era um artista que se esforçava muito para ver e ajudar Hortolândia crescer”, destaca Nilza.    

QUEM FOI JURA DO POTE 

Jura do Pote teve atuação marcante por divulgar e preservar a cultura afro-brasileira. Ele se tornou conhecido na cidade por fazer apresentações com um pote em cima da cabeça e vestido com roupas coloridas. 

Nascido na comunidade Quilombo de Parateca, na Bahia, Jura, cujo nome verdadeiro era Juracy Monteiro dos Santos, veio para Hortolândia nos anos 1980. Jura faleceu em junho do ano passado. Anteriormente, o artista já foi homenageado com a exposição “Heranças africanas”, no Museu Municipal Estação Jacuba, que ficou em cartaz no ano passado. Ele também foi um dos homenageados no projeto “A cara da cidade”, em 2021.

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Estação Jacuba recebe exposição pela campanha “Dias de Consciência, Ativismo e Cultura”

A ação promovida pela Prefeitura de Hortolândia homenageou o saudoso artista Jura do Pote

Música, exibição de elementos culturais e homenagens. Assim foi a noite dessa quinta-feira (23/11) no Museu Municipal “Estação Jacuba”, na Vila São Francisco. O monumento histórico foi palco da abertura da exposição “Herança Africana – Do Quilombo a Hortolândia”, uma das atividades programadas pela campanha “Dias de Consciência, Ativismo e Cultura: as diferenças se encontram no respeito”, de iniciativa das Secretarias de Governo e de Cultura. A exposição artística homenageou o saudoso artista hortolandense Jura do Potê. O público também prestigiou o show musical do grupo Samba de Moleca.

Reencontrar elementos históricos para refletir sobre questões atuais e projetar mudanças para o futuro. A ação promovida pela Prefeitura na Estação Jacuba sensibilizou o público ao abordar a Consciência Negra, uns dos cernes da campanha “Dias de Consciência, Ativismo e Cultura”. Durante a exposição, o público teve acesso a objetos que traduzem a influência afro na formação da cultura e do povo brasileiro, desde peças de roupas, adereços, instrumentos musicais a curiosidades sobre a culinária, costumes, artes, tradições e manifestações populares dos povos de origem africana. 

Presente na cerimônia de abertura da exposição, o prefeito de Hortolândia, José Nazareno Zezé Gomes, enfatizou a homenagem póstuma a Jura do Pote. “Com certeza, a história do Jura do Pote deixa um grande legado na nossa cidade, porque ele foi um defensor do povo negro, sempre atuante em todas as lutas. No nosso governo, temos espaços para todas as lutas”, comentou Zezé Gomes ao se dirigir aos familiares para anunciar o interesse da Administração Pública em batizar algum equipamento público da cidade com o nome do artista.

Se no lado de fora do museu o público entoava em coro os dizeres “Jura do Pote, presente!”, nas dependências internas da Estação Jacuba a imagem do icônico artista da cidade se fazia cada vez mais representada. Logo na entrada do saguão interno do museu, os presentes puderam ouvir o trecho de uma entrevista concedida pelo artista, que faleceu em junho deste ano. “Meu nome é Juracy Monteiro dos Santos, sou casado e pai de três filhos”.

Na sala especialmente preparada pela coordenação do Museu Estação Jacuba, o público pôde conhecer de perto alguns artigos pessoais utilizados por Jura do Pote em suas apresentações. Na exposição, foram exibidos os potes que o artista carregava em cima da cabeça e uma roupa colorida do estilo africano. A mostra também apresentou uma carta autobiográfica em que o artista relembra momentos da infância, a vinda para Hortolândia e demonstra gratidão aos familiares e amigos. Todos os itens pessoais do artista foram cedidos pela família.

Em pé, ao lado do manequim que ostentava as roupas utilizadas pelo tio, Alessandra Correa se emociona ao rever um objeto marcante em sua infância. “Essa palmatória era utilizada no Sábado de Aleluia, em uma brincadeira que ele fazia para nos presentear com ovos da Páscoa. Ao ver as coisas que ele tanto amava expostas aqui, hoje, sentimos que ele está vivo, se faz presente. Faltam palavras para agradecer os organizadores dessa exposição, porque o sonho do nosso tio sempre foi ser reconhecido por seu trabalho”, comenta. Nascido na comunidade Quilombo de Parateca, na Bahia, Jura do Pote veio a Hortolândia nos anos 1980.

O secretário de Governo de Hortolândia, Carlos Augusto César, o “Cafú”, relaciona o evento temático ao compromisso permanente da Prefeitura em promover o respeito às pessoas. “Não podemos perder o senso do que representa o mês da Consciência Negra, que faz referência ao Zumbi dos Palmares e à luta do combate ao racismo. Mais do que valorizar a figura de artistas como o saudoso Jura do Pote, esse evento nos mostra a importância do respeito para a construção da dignidade humana. Quando pensamos Hortolândia para os próximos 30 anos, sabemos que é importante respeitar e cuidar de todas as pessoas, independentemente da cor, credo ou origens”, afirma Cafú.

Compromisso com o respeito às pessoas reafirmado pelo secretário de Cultura, Régis Athanázio Bueno. “Essa exposição mostra a preocupação de um governo que luta para diminuir as desigualdades, sobretudo valorizando o povo negro”, opina.

Além da exposição “Heranças Africana”, do Quilombo a Hortolândia”, a ação dessa quinta-feira prestigiou o público com a apresentação musical do grupo Samba Moleca. A integrante do grupo, Ana Praxedes, faz uma relação das músicas escolhidas com a temática da campanha. “O repertório apresentado hoje tenta trazer músicas compostas ou que ficaram famosas nas vozes de mulheres pretas. Nós buscamos trazer um pouco a história do samba”, encerra.

A campanha “Dias de Consciência, Ativismo e Cultura 2023” continua promovendo ações em diferentes espaços públicos de Hortolândia. A programação completa organizada pela campanha pode ser acessada por este LINK.

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Hortolândia estreia exposição “Heranças Africanas”, nesta quinta-feira (23/11)

Abertura será às 19h no Museu Estação Jacuba; haverá ainda show musical do grupo Samba de Moleca 

A cultura negra ocupa um importante espaço histórico da cidade. A Prefeitura estreia a exposição “Heranças Africanas – Do quilombo a Hortolândia”, nesta quinta-feira (23/11). A abertura será, às 19h, no Museu Municipal Estação Jacuba, localizado na rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco. A exposição integra a campanha “Dias de consciência, ativismo e cultura”, realizada durante este mês para marcar o Dia da Consciência Negra. O objetivo é promover o debate sobre racismo e sensibilizar a população sobre o tema. A programação completa da campanha está disponível por meio deste LINK.

De acordo com o coordenador do museu, Átila Paz, a exposição apresenta 30 objetos que mostram a influência da cultura afro na formação do Brasil sob vários aspectos, como culinária, costumes, artes, tradições e manifestações  populares. Serão expostos 30 objetos, como roupas, adereços, instrumentos musicais, dentre outros. Os objetos foram cedidos por lideranças e grupos da comunidade afro da cidade.

JURA DO POTE

A exposição também fará uma homenagem a Jura do Pote (foto), ilustre morador de Hortolândia. O artista teve atuação marcante por divulgar e preservar a cultura afro-brasileira. Ele se tornou conhecido na cidade por fazer apresentações com um pote em cima da cabeça e vestido com roupas coloridas. Serão expostos objetos pessoais do artista, que foram cedidos por sua família. Nascido na comunidade Quilombo de Parateca, na Bahia, Jura, cujo nome verdadeiro era Juracy Monteiro dos Santos, veio para a cidade nos anos 1980. Jura faleceu em junho deste ano.

“A exposição ‘Heranças Africanas’ visa reconhecer e valorizar a contribuição significativa da comunidade negra à sociedade brasileira. Ao destacar a rica herança cultural, a luta pela igualdade e a resistência histórica contra a escravidão, promovemos a compreensão, a empatia e o respeito mútuo. Essa celebração não honra apenas o passado, mas também inspira a construção de um futuro mais inclusivo. Há também uma surpresa preparada com muito carinho para Juracy Monteiro dos Santos, o nosso querido Jura do Pote”, destaca o coordenador do museu. A exposição terá ainda exibição de vídeos e de fotografias de eventos realizados pela Secretaria de Cultura.

SAMBA

A abertura da exposição terá outra atração: o grupo Samba de Moleca, que fará uma apresentação. A proposta do grupo é mostrar o protagonismo das mulheres negras na criação do samba. 

O grupo é formado por Renata Alves (voz), Ana Praxedes (cavaco), Michele Souza (percussão, agogô, pandeiro), Simone Siqueira (percussão, agogô, repique, surdo, tamborim) e Yandara Pimentel (percussão, agogô, conga, rebolo, tamborim). No show, o quinteto mostrará um repertório de composições próprias e de músicas de sambistas consagradas como Dona Ivone Lara, Leci Brandão e Mart’nália, e de artistas da nova geração, como Marina Iris e Manu Cuíca. 

ESTAÇÃO JACUBA

O Museu Municipal de Hortolândia Estação Jacuba ocupa o prédio da antiga estação ferroviária, que foi restaurado pela Prefeitura e inaugurado em 2014. O espaço guarda um acervo de objetos, fotos e materiais antigos relacionados à estação e ao município que estão agrupados em várias salas. Todos esses materiais são parte importante do patrimônio da cidade. 

O museu fica ao lado da via férrea. Durante a visita, o público poderá ter a sorte de ver o trem passar e registrar o momento com fotos, selfies e vídeos. Por motivo de segurança, o museu orienta os visitantes a permanecerem na área externa cercada com grade para tirar fotos ou fazer vídeos da passagem do trem.

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Hortolândia terá oficina gratuita de expressão corporal neste sábado (11/09)

Projeto apresentado à Secretaria de Cultura da Prefeitura de Hortolândia foi contemplado pela Lei Aldir Blanc

Quem gosta de artes corporais já tem opção de lazer para o final de semana. É a oficina gratuita de expressão corporal “As raízes que me sustentam com a trouxa na cabeça”, que acontece neste sábado (11/09), às 15h, na Escola de Artes “Augusto Boal”, localizada no interior do Centro Cultural “Inês Aparecida da Silva Afonso”, na Rua Casemiro de Abreu, s/nº, no Jardim Amanda. O projeto, contemplado com recursos disponibilizados pela Lei Aldir Blanc de Hortolândia, tem o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Hortolândia.

A oficina é livre para todas as idades e será ministrada pelo artista e arte educador Jura do Pote, tendo como convidado o Grupo Savuru  (Resistir para Existir). Há 20 vagas disponíveis. As inscrições podem ser feitas por meio do link: Inscrição: bit.ly/oficinaraizesjura.

A oficina busca oferecer aos participantes a oportunidade de praticar atividades de expressão corporal que envolvem movimentos de consciência corporal, equilíbrio e dança. “A idealização surgiu por meio de vivências culturais do autor, que trouxe da Bahia, mais precisamente do quilombo da região da Parateca, experiências de sua mãe e demais mulheres quilombolas lavadeiras, que equilibravam trouxas de roupas na cabeça para ir ao rio lavá-las. Ainda menino, as acompanhava até lá e assim também o fazia”, explica o artista. 

Jura do Pote fez cursos técnicos de dança e expressão corporal, buscando em suas raízes desenvolver tais técnicas e trazer a público um pouco da cultura nordestina e quilombola como arte.

 

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Projeto faz intervenção artística em homenagem aos moradores que são “A Cara da Cidade”

Os rostos de quatro moradores ilustres poderão ser vistos em diferentes locais da cidade. É a conclusão do projeto “A Cara da Cidade”, que fará intervenções artísticas a partir deste fim de semana. O projeto realizará a colagem de quatro pôosteres lambe-lambe em homenagem aos vencedores da eleição, promovida pelo projeto, para escolher os moradores que são a cara da cidade. Os vencedores são Jura do Pote (Jardim Estefânia), Mãe Eleonora (Jardim Adelaide), Mestre Chiquinho (Parque Pinheiros) e Tia Sônia (Jardim Boa Esperança). A escolha foi feita por meio de votação aberta à população, realizada no início deste ano. Foram computados 1.636 votos. 

O projeto, realizado pela produtora cultural Sava, é um dos contemplados com recursos da lei federal Aldir Blanc, que oferece subsídio para artistas, grupos, empresas e profissionais dos setores artístico-culturais do município cujas atividades foram afetadas pela pandemia. 

De acordo com uma das coordenadoras do projeto, Mayara Oliveira, a colagem dos lambe-lambe começará nesta sexta-feira (25/06) e vai até a próxima segunda-feira (28/06). Os pôsteres serão colados em locais nos bairros onde moram os quatros homenageados (confira abaixo a programação). O trabalho de colagem será realizado pela equipe do projeto, formada pela produtora cultural Mayara Oliveira, pela designer Joyce Oliveira e pelo fotógrafo Rafael Alves. A ação contará ainda com quatro grafiteiros convidados, Cabelin, Kranium, Peace e Pedrovisk.

A produtora cultural Mayara Oliveira explica que os quatro moradores foram fotografados e entrevistados. A imagem de cada um deles ilustra um pôster lambe-lambe (tipo de cartaz artístico que é afixado em espaços públicos). Cada pôster tem dimensões de cerca de 2,8m por 1,7m. A partir da conversa com cada um dos moradores, foram definidos os elementos visuais que compõem os lambe-lambes. “São pessoas diferentes, mas que têm em comum o interesse em contribuir com a cidade por meio de seus trabalhos sociais e culturais. Suas fotos foram transformadas em ilustrações coloridas que transmitem suas histórias e personalidades”, destaca Mayara.

A produtora salienta que o objetivo do projeto é promover o reconhecimento de moradores da cidade por meio da arte urbana. “Além de difundir a cultura do lambe-lambe na cidade, o projeto quer gerar uma ação coletiva de reconhecimento de figuras importantes dos bairros da cidade, por meio dessa homenagem. O projeto fará uma intervenção no espaço urbano com a participação da população na escolha dos quatro eleitos”, explica a Mayara.

Conheça quem são os quarto moradores homenageados:

– Jura do Pote: morador do Jardim Estefânia, é artista, jardineiro, professor e maratonista. É conhecido por suas danças e performances e por correr maratonas como a de São Silvestre com um pote colorido em cima da cabeça, tradição quilombola que ele mantém viva.  

– Mãe Eleonora: Conhecida no Jardim Adelaide por seu acarajé. Além disso, ela comanda o espaço cultural e gastronômico Ponto de Cultura Caminhos, que se destaca pela história de resistência e luta pelo direito da sua prática religiosa na cidade e da cultura afro.  

– Mestre Chiquinho: É morador da cidade desde 1975. É líder do grupo Pioneiros do Catira e da Companhia de Santos Reis Rosa dos Anjos que preservam e divulgam a cultura caipira e a viola. 

– Tia Sônia: Moradora do Jardim Boa Esperança, é assistente social que atende mulheres e crianças em situação de violência, além de realizar arrecadações e doações para pessoas em situação de vulnerabilidade social.   

Confira abaixo a programação das intervenções artísticas do projeto “A Cara da Cidade”:

– Colagem do lambe de Mestre Chiquinho

Data: 25/06 (sexta-feira)

Horário: 10h

Local: rua Luiza Laurinda, 446, Parque Pinheiros

 

– Colagem do lambe de Mãe Eleonora

Data: 26/06 (sábado)

Horário: 9h

Local: rua João Alves, 288, Jardim Adelaide

 

– Colagem do lambe de Jura do Pote

Data: 27/06 (domingo)

Horário: 9h

Local: rua Serra dos Carajás, 30, Jardim Estefânia

 

– Colagem do lambe de Tia Sônia

Data: 28/06 (segunda-feira)

Horário: 9h

Local: rua do Canário, 308, Jardim Boa Esperança

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Projeto “A Cara da Cidade” divulga os quatro moradores que serão homenageados com arte urbana

O Projeto “A Cara da Cidade” divulga os quatro moradores de Hortolândia que serão homenageados em forma de arte urbana. São eles: Tia Sônia (Jardim Boa Esperança), Mãe Eleonora (Jardim Adelaide), Mestre Chiquinho (Parque Pinheiros) e Jura do Pote (Jardim Estefania). A escolha foi feita por meio de votação aberta à população, neste mês. De acordo com a produtora cultural Sava, responsável pelo projeto, foram computados 1.636 votos.

O projeto é um dos contemplados com recursos da lei federal Aldir Blanc, que oferece subsídio para artistas, coletivos, grupos e empresas artístico-culturais do município que tiveram as atividades paralisadas pela pandemia do Coronavírus.

Os selecionados serão fotografados e a imagem de cada um deles ilustrará um poster lambe-lambe (tipo de cartaz artístico que é afixado em espaços públicos), que será colado em local ainda a ser definido no bairro onde cada um deles mora. A ideia é afixar os lambe-lambes em espaços com grande visibilidade e circulação de pessoas. 

A produtora cultural Mayara Oliveira, uma das coordenadoras do projeto, explica que serão feitas entrevistas com os moradores selecionados. A partir desta conversa com cada um deles, serão definidos os elementos visuais que vão compor os lambe-lambes. “Cada um dos quatro moradores selecionados, com suas histórias e trajetórias de vida, representam diferentes aspectos da cidade”, destaca Mayara. A etapa de entrevistas está prevista para começar no fim deste mês. Já na etapa de colagem dos lambe-lambes, prevista para março, o projeto contará com a participação de quatro grafiteiros da cidade: Cabelin, Kranium, Peace e Zerrê. O público pode acompanhar o projeto pelas redes sociais, Facebook e Instagram.  

Confira abaixo os quatro moradores mais votados para o projeto “A Cara da Cidade”:

– Tia Sônia (Jardim Boa Esperança): 321 votos

– Mãe Eleonora (Jardim Adelaide): 301 votos

– Mestre Chiquinho (Parque Pinheiros): 242 votos

– Jura do Pote (Jardim Estefania): 229 votos

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