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Cuidar da saúde mental é importante para alcançar realizações pessoais

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Por ocasião da campanha Janeiro Branco, Prefeitura de Hortolândia dá dicas e orientações para população ter mente saudável

O início do ano é um período de reflexão. Muitas pessoas fazem uma avaliação sobre como foi o ano anterior, e a partir daí definem resoluções e mudanças para o novo ciclo. Mas para conseguir concretizar sonhos e planos, o primeiro passo é estar com a mente sadia. A fim de marcar a campanha Janeiro Branco, a Prefeitura de Hortolândia dá dicas e orientações à população sobre saúde mental. O objetivo da campanha é conscientizar o público sobre a importância dos cuidados para o bem-estar mental. 

A enfermeira do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) Vida, órgão da Secretaria de Saúde, Vanessa Faleiros, reforça que cuidar da saúde mental é importante para ter qualidade de vida. “Quando a pessoa está bem mentalmente, consegue organizar seus planos, metas e desejos. Ela é capaz de trabalhar, estudar, realizar as tarefas do dia a dia”, salienta a especialista.  

Para ter saúde mental, uma primeira dica é praticar algum tipo de atividade física. “Pode ser também um hobby que a pessoa goste de fazer nas horas de folga. Enfim, uma atividade que a faça ocupar e entreter a mente”, recomenda Vanessa Faleiros.

Tão importante quanto ocupar a mente é descansá-la. Para isso, é necessário criar uma rotina de sono. “O ideal é que a pessoa procure dormir e acordar no mesmo horário. É importante que ela repouse em um ambiente silencioso, evite mexer no celular antes de dormir”, explica a enfermeira. 

Outra ação que ajuda a ter saúde mental saudável é também estabelecer uma rotina de alimentação, com horários definidos para fazer as refeições ao longo do dia e à noite. 

Ainda de acordo com a especialista, outra ação que beneficia a saúde mental é ter uma crença espiritual. “Isso auxilia bastante a pessoa a como lidar com o stress”, avalia a enfermeira. 

SINAIS E SINTOMAS

A especialista alerta que não se deve negligenciar a saúde mental. “Se você perceber que não está bem do ponto de vista mental, tem que procurar ajuda. Existe ainda um estigma muito forte entre as pessoas de buscar ajuda quando elas sentem que estão com algum problema de saúde mental. Elas acham que não precisam procurar atendimento médico”, ressalta Vanessa Faleiros.      

Por isso, as pessoas devem ficar atentas quando apresentarem algum sinal ou sintoma que, porventura, possam indicar algum problema ou doença mental. Dentre os principais sinais e sintomas elencados pela especialista estão dificuldade de dormir ou acordar, problemas de alimentação, tais como comer em excesso ou perda de apetite, ansiedade, tremedeira, agitação, irritabilidade com pequenas coisas, dor no peito ou dor generalizada, aumento de pressão, dentre outros.

“Outro sinal importante que as pessoas devem estar atentas é quando elas têm dificuldade de executar as tarefas diárias, tais como limpar a casa. Ou perdem o prazer de fazer as coisas que gostam. Ficam com aquela sensação de vazio, de inutilidade”, alerta a enfermeira.

A especialista reforça que, com o surgimento desses sinais ou sintomas, as pessoas devem procurar a UBS (Unidade Básica de Saúde) de referência ou mais próxima de onde mora. De acordo com a Secretaria de Saúde, as UBSs do município têm profissionais médicos especialistas em saúde mental, tais como psicólogo e psiquiatra. “Dependendo do caso, as UBSs conseguem fazer o tratamento e o acompanhamento do paciente”, destaca Vanessa Faleiros.

TRÊS CAPSs

Se o caso for de maior gravidade ou complexidade, a enfermeira ressalta que as UBSs encaminham os pacientes para as unidades especializadas em saúde mental. Essas unidades são os três CAPSs existentes no município: CAPS-AD (Álcool e Drogas), CAPS-IJ (InfantoJuvenil) e CAPS-Vida.   

O CAPS-AD atende pacientes com transtornos mentais decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, com o objetivo de estimular a integração social e familiar e apoiá-los em suas iniciativas de busca de autonomia. O atendimento é de porta aberta, sem a necessidade de agendamento. O órgão fica na rua João Frutuoso de Miranda Filho, 460, Parque Ortolândia. 

Já o CAPS IJ atende pacientes, dentre crianças e adolescentes de até 18 anos, com transtornos mentais. O órgão está localizado na rua José Aparecido Marçal, 103, Parque Residencial Maria de Lourdes. 

Pacientes maiores de idade com grave sofrimento psíquico são atendidos pelo CAPS-Vida. O órgão funciona ininterruptamente, ou seja, oferece hospitalidade integral 24h para pessoas em situação de crise já acompanhadas pelos serviços de saúde, diante de avaliação da necessidade pela equipe multiprofissional. O CAPS-Vida fica na rua João Cancian, 161, Parque Ortolândia.

Em razão da pandemia da COVID-19, a enfermeira Vanessa Faleiros salienta que a demanda pelos serviços públicos de saúde mental do município registrou aumento expressivo. “Há muitas pessoas com problemas de lidar com o luto por causa das perdas que tiveram provocadas pela COVID-19. Há casos de pessoas que perderam praticamente toda a família em virtude da pandemia”, alerta a especialista.

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Rede municipal de saúde de Hortolândia atende pessoas com problemas psicológicos provocados pela pandemia

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População pode buscar atendimento nas UBSs e nos três CAPSs do município

A pandemia continua a impactar a saúde mental das pessoas. Dentre os principais problemas observados por especialistas estão distúrbio do sono, dificuldade em lidar com a dor do luto, e crises de ansiedade, causadas por motivos variados, como o medo de estar infectado com a COVID-19 e a falta de interação social em virtude da necessidade de manter o isolamento. Para ajudar quem está com algum problema psicológico ou emocional, a Prefeitura de Hortolândia orienta a procurar atendimento na rede municipal de saúde. A Secretaria de Saúde ainda lembra que este mês marca a campanha “Janeiro Branco”, que visa conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidar da saúde mental. O município não realizará ações pela campanha em função da pandemia, para evitar aglomeração.

De acordo com o Departamento de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, inicialmente as pessoas devem buscar atendimento nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) em casos leves de depressão ou distúrbio do sono. Já em casos de maior gravidade, o paciente atendido em UBS é encaminhado para alguns dos três CAPSs (Centros de Atenção Psicossocial) do município: CAPS-AD (Álcool e Drogas), CAPS-IJ (InfantoJuvenil) e CAPS-Vida.   

O CAPS-AD atende pacientes com transtornos mentais decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, com o objetivo de estimular a integração social e familiar e apoiá-los em suas iniciativas de busca de autonomia. O atendimento é de porta aberta, sem a necessidade de agendamento. O órgão fica na rua João Frutuoso de Miranda Filho, 460, Parque Ortolândia. O telefone de contato é (19) 3897-5920. 

Já o CAPS-IJ, atende crianças e adolescentes que sofrem de transtornos mentais com até 18 anos. O órgão está localizado na rua Antonio Biassi Filho, 89, Parque Ortolândia, e os telefones de contato são (19) 3897-3237 e (19) 3897-1719. 

Pacientes maiores de idade com grave sofrimento psíquico são atendidos pelo CAPS-Vida. O órgão funciona ininterruptamente, ou seja, oferece hospitalidade integral 24h para pessoas em situação de crise já acompanhadas pelos serviços de saúde, diante de avaliação da necessidade pela equipe multiprofissional. O CAPS-Vida fica na rua João Cancian, 161, Parque Ortolândia. Os telefones de contato são (19) 3819-6852 e (19) 3865-4890.

PONTE ILUMINADA

Para marcar a campanha “Janeiro Branco” de conscientização sobre a importância de se cuidar da saúde mental, a Prefeitura ativou o sistema de iluminação decorativa na cor branca na Ponte da Esperança. A iluminação branca ficará acesa à noite durante este mês.  

O sistema de iluminação decorativa da Ponte da Esperança foi instalado na estrutura, de forma permanente, em 2019. De acordo com a Secretaria de Planejamento Urbano e Gestão Estratégica, os equipamentos têm a possibilidade de mudar de cor, conforme a programação, marcando o comprometimento da Administração Municipal com diversas causas sociais ou datas comemorativas, como, além do Janeiro Branco, o Natal, a campanha Outubro Rosa de prevenção ao câncer de mama e do Maio Amarelo, de prevenção aos acidentes de trânsito, entre outras. Os refletores do sistema de iluminação decorativa ficam instalados nos estais, no pilar central e na base inferior, com iluminação direcionada às colunas.

CONFERÊNCIA MUNICIPAL

Os efeitos da pandemia na saúde mental são um dos temas que serão discutidos na 1ª Conferência Municipal de Saúde Mental que o município realizará no dia 12 de março. O evento será aberto para a população participar das discussões junto com trabalhadores e profissionais da rede pública de saúde do município. 

Para que a população tenha melhor entendimento sobre os eixos temáticos da conferência, serão realizadas quatro pré-conferências em fevereiro. Os eventos acontecerão em diferentes regiões da cidade. A primeira pré-conferência será no dia 01/02, no Jardim Amanda. A segunda será realizada no dia 08/02, no Remanso Campineiro. A terceira acontecerá no dia 15/02, no Jardim Nova Hortolândia. A quarta préconferência será no dia 22/02, no Jardim Rosolém.

A coordenadora do Departamento de Saúde Mental, Leici Santana, explica que nas pré-conferências a população poderá fazer sugestões e propostas de mudanças e melhorias no atendimento e nos serviços públicos de saúde mental oferecidos pelo município.

Leici ressalta que é importante o município realizar a conferência para participar das discussões sobre políticas públicas de saúde mental que acontecerão em âmbito estadual e nacional neste ano. “Na conferência municipal serão escolhidos os representantes do município que participarão das conferências estadual e nacional”, destaca Leici. 

O tema da conferência será “A política de saúde mental como direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS (Sistema Único de Saúde)”. 

As discussões serão divididas nos quatro eixos temáticos abaixo:

– Cuidado em liberdade como garantia de direito a cidadania;

– Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de saúde mental;

– Política de saúde mental e os princípios do SUS: universalidade, integralidade e equidade;

– Impactos na saúde mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia.

As sugestões feitas nas pré-conferências serão discutidas na conferência. As propostas serão então apresentadas na conferência estadual, prevista para ser realizada em abril, e na 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental, que será realizada pelo Ministério da Saúde, entre os dias 17 a 20 de maio, em Brasília.

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