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Hortolândia realiza palestra sobre produção cultural para população e profissionais de teatro e dança

Evento será nesta sexta-feira (06/05), às 19h30, na Escola de Artes Augusto Boal, no Jardim Amanda 

Com o avanço da vacinação e a flexibilização das restrições sanitárias na cidade, quem trabalha no setor de eventos artístico-culturais está podendo, aos poucos, retomar suas atividades. Para auxiliar esse público, a Prefeitura de Hortolândia realiza um aulão sobre produção cultural, nesta sexta-feira (06/05). A palestra será às 19h30, na Escola de Artes Augusto Boal, que fica na rua Casemiro de Abreu, s/nº, Jardim Amanda. O aulão terá 40 vagas disponíveis. Quem quiser participar, basta comparecer no dia do aulão. Não é necessário fazer inscrição prévia. O aulão é para artistas, produtores de eventos e espetáculos e público em geral, com idade acima de 16 anos, que tenha interesse em saber sobre elaboração de projetos culturais.

O aulão abre a programação deste ano de atividades abertas para a população promovida pela Escola de Artes Augusto Boal. De acordo com a Secretaria de Cultura, a programação será às sextas-feiras. As atividades também são voltadas para os aprendizes das formações culturais “Artes da Cena”, que são cursos profissionalizantes de teatro e dança ministradas pela escola. A Secretaria de Cultura salienta que a participação dos aprendizes nessas atividades é fundamental para cumprirem a carga horária exigida nos cursos. 

O aulão será em formato de bate-papo. Os participantes aprenderão a fazer a organização de eventos nas áreas de teatro e dança. Serão abordados as fases de pré-produção, produção e pós-produção de um evento/espetáculo, e a legislação da área. O aulão será ministrado pela arte-educadora da escola Gisele Jorgetti. 

De acordo ainda com a Secretaria de Cultura, neste semestre é ministrado o curso de Legislação e Produção Cultural, que integra a grade curricular das formações culturais. O curso é aberto para o público e ainda tem vagas disponíveis. Quem quiser participar, pode se matricular como aprendiz especial. Mais informações podem ser obtidas na Secretaria de Cultura, por meio do telefone (19) 3965-1400, ramal 7514, ou pelo Zap da Cultura, serviço de atendimento via WhatsApp, cujo número é (019) 99979-5576.

“O curso de legislação e produção cultural é uma demanda da comunidade artística, que volta a ser atendida pela Prefeitura. Estamos muito contentes de fazer essa espécie de ‘aula inaugural’, reabrindo, às sextas-feiras, a Escola de Artes para ser aproveitada pela comunidade por meio de cursos, aulas, oficinas, filmes e espetáculos”, destaca o secretário de Cultura, Régis Athanázio Bueno.

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Hortolândia tem agenda cultural movimentada com três projetos contemplados pela Lei Aldir Blanc

Hortolândia começa esta segunda-feira (16/08) com a agenda cultural movimentada por três projetos. O primeiro é a exposição fotográfica “Olhares de Hortolândia”. Os outros dois projetos são a videoperformance “Caleidoscópio” e a série de podcasts “Roteiros do Sagrado de Hortolândia”. Esses projetos foram contemplados com recursos da lei federal Aldir Blanc, que oferece subsídio para artistas, grupos, empresas e profissionais dos setores artístico-culturais do município afetados pela pandemia do Coronavírus, e que contam com o apoio da Prefeitura.  

A exposição fotográfica “Olhares de Hortolândia” será aberta às 12h na Escola de Artes Augusto Boal, órgão da Prefeitura, localizada na rua Casemiro de Abreu, s/nº, Jardim Amanda. A exposição reúne 20 imagens feitas pelo fotógrafo Uelber Assis. Durante o final de 2020 até junho deste ano, o fotógrafo registrou imagens de praças e locais conhecidos da cidade, como Ponte Estaiada e Parque Ambiental Remanso das Águas. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Em virtude da pandemia do Coronavírus, a exposição seguirá os protocolos sanitários com o uso obrigatório de máscara e distanciamento.  

De acordo com Uelber Assis, a ideia é destacar a questão do olhar e das histórias que cada pessoa tem da cidade. “Se uma pessoa tirar uma foto de um mesmo lugar onde fiz uma imagem, ela terá um olhar diferente. A cidade muda a cada segundo. A cidade era diferente na época dos nossos pais. Eles tinham um olhar diferente da cidade como hoje ela é”, explica Assis. Para estimular a participação do público, o fotógrafo também convida as pessoas a compartilharem suas histórias e fotos da cidade. Quem quiser, pode enviar esse material no perfil do Instagram do fotógrafo (@uelberassisfotografia).

VIDEOPERFORMANCE

A videoperformance “Caleidoscópio” será exibida às 19h no canal do YouTube da Secretaria de Cultura (CLIQUE AQUI). A performance é da arte-educadora Gisele Jorgetti. O trabalho foi criado a partir de seis poemas escritos por Fernando Pessoa e seus heterônimos. Trechos dos poemas são lidos em off durante a performance. Os poemas são “Na Floresta do Alheamento”, “Abat-Jour” e “A Alvoca” (ambos de Pessoa), poema Nº “112” (de Bernardo Soares), “O Aniversário” (de Álvaro de Campos), “No Mundo” (de Ricardo Reis) e “Dizes-me” (de Alberto Caeiro). “A ideia é mostrar a multiplicidade de visões e imagens que incitam os textos de Fernando Pessoa e seus heterônimos. Por isso o nome da performance ‘Caleidoscópio’”, explica Gisele.  

PATRIMÔNIO

As manifestações religiosas também são consideradas patrimônio cultural material e imaterial de um povo. A proposta do projeto “Roteiros do Sagrado de Hortolândia” é mostrar quais são essas manifestações existentes na cidade. O projeto consiste de uma série de podcasts em cinco episódios. O episódio de estreia nesta segunda-feira será exibido às 20h no canal doYouTube da Secretaria de Cultura. Esse primeiro episódio conta com a participação de Mãe Eleonora, falecida em julho deste ano em decorrência da COVID-19.

De acordo com a historiadora e pedagoga Julia Rany Campos Uzun, responsável pelo projeto, a série apresenta os principais espaços de culto das diferentes manifestações religiosas da cidade, especialmente aqueles ligados ao patrimônio cultural material e imaterial do município. “Essas manifestações estão vinculadas à ancestralidade dos grupos que fundaram e ocuparam a cidade durante o seu desenvolvimento. O projeto é composto de cinco documentários que registram os principais fundamentos dessas manifestações, contando como se deu sua chegada ao Brasil e à nossa região”, explica Julia. 

Confira abaixo os três primeiros episódios: 

Episódio 1 – Candomblé:

Neste episódio, Mãe Eleonora, líder do terreiro Ilê Asé Omo Oya Bagan Ode Ibo, apresenta os fundamentos do candomblé, religião de matriz africana que foi ressignificada em solo brasileiro. Ela explica a importância dos orixás, da cultura familiar do terreiro, da alimentação e da religião como elementos de identidade.

Episódio 2 – Igreja Adventista do Sétimo Dia (24/08), às 20h:

Neste episódio, o pastor Helbert discute os princípios da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Apresenta sua importância para a formação da cidade, o respeito à guarda do sábado e os conceitos de vida e morte para os praticantes dessa religião.

Episódio 3 – Umbanda (31/08), às 20h:

Neste episódio, Pai Eduardo, que comanda a Casa de Umbanda A Luz de São Miguel Arcanjo, no Jardim Terras de Santo Antônio, fala sobre a importância da coletividade nesta religião, o conceito de incorporação e a diferença entre orixás e entidades, como os caboclos e marinheiros.

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