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Idosos de Hortolândia aprendem artesanato natalino

Durante oficina, membros da melhor idade reaproveitaram materiais recicláveis para confecção de artigos de decoração

Idosos cadastrados no CCMI (Centro de Convivência da Melhor Idade) do Remanso Campineiro, órgão vinculado ao Departamento de Direitos Humanos da Secretaria de Governo, participaram, nesta segunda-feira (23/10), de uma oficina de artesanato para a preparação de artigos natalinos. A atividade artística foi ministrada pela artesã Juliana Polleti Zorzin. 

A oficina de artesanato ministrada com a melhor idade de Hortolândia buscou transformar materiais recicláveis como garrafas de vidro ou potes plásticos em artigos de decoração diversos. Para tanto, os idosos aprenderam a confeccionar os objetos utilizando materiais como de fitas de cetim, adesivos do tipo strass, barbantes, tinta de PVA e verniz. Ao final da atividade, os idosos aprenderam uma receita caseira para a fabricação do prime, tipo de substância que serve de base para a pintura de objetos de superfície lisa.

A psicóloga e coordenadora do CCMI Remanso, Fernanda Fadiga, acredita que a promoção de atividades recreativas apresenta impactos positivos aos idosos. “Nosso objetivo em oferecer oficinas de Natal é proporcionar oportunidade para os idosos aprenderem a produzir peças que poderão decorar suas casas, presentear os amigos e familiares e, até mesmo, a empreender com venda. A interação social, a prática de compartilhar materiais e despertar a criatividade são outros benefícios dessa oficina”, explica Fernanda.

Benefícios que causam um bem-estar imediato nos participantes, como revela a moradora do Pq. Gabriel, Marlene Rosa. “Essa é a segunda vez que eu participo da oficina de artesanato no CCMI. Esse tipo de atividade distrai a gente, além de ser uma atividade fácil e bonita de se fazer. Eu vou comprar os materiais para continuar a fazer o artesanato em casa”, comenta Marlene, enquanto segura o pote plástico que  foi confeccionado com as cores vermelho, verde e preto para ser usado como porta objetos.

A artesã responsável pela oficina, Juliana Poletti Zorzin, explica que a proposta da atividade foi facilitar a prática do artesanato a partir de objetos facilmente acessíveis no dia a dia. “Hoje, foram apresentadas algumas ideias iniciais, para os idosos terem como base. É uma forma de apresentar algumas referências, para que eles possam soltar toda a criatividade em casa depois. Todas as decorações ensinadas são muito tranquilas, desde a etapa inicial, com a preparação da tinta, à finalização com os acessórios”, afirma Juliana.

Para alguns membros recém-inscritos no CCMI Remanso, essa foi uma oportunidade para aprender uma habilidade nova, como explica a moradora do Jd. Nova América, Neusa Maria Mazetto. “Eu sempre gostei de artesanato, mas nunca tive a oportunidade de aprender. Hoje eu pude aprender coisas que gostaria de ter apreendido há alguns anos. Vou preparar esses artesanatos para dar de presente para os amigos”, encerra Neusa.

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Prefeitura implanta feira de empreendedores de artesanato para ajudar na retomada econômica pós-pandemia

A Prefeitura de Hortolândia implementa ações para estimular a retomada econômica do município no pós-pandemia. Uma das ações que já está em andamento é a “Feira Empreendedora”. O projeto auxilia empreendedores do segmento de artesanato na realização de feiras em diferentes regiões da cidade. O primeiro bairro a receber a ação é o Jardim São Sebastião, onde a feira começou neste mês, com duas edições já realizadas.

De acordo com o secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Inovação, João Pereira da Silva, o objetivo é desenvolver a economia local em diferentes regiões da cidade. Para viabilizar a feira, Silva destaca que a Prefeitura oferece suporte aos empreendedores na autorização e liberação da via pública onde a feira será realizada, mediante análise das Secretarias de Mobilidade Urbana e de Planejamento Urbano e Gestão Estratégica.

A feira na região do Jardim São Sebastião conta com a participação de cerca de 90 empreendedores que atuam com a confecção de produtos artesanais como tapetes, calçados, alimentos, entre outros. A feira é quinzenal e acontece, das 8h30 às 13h30, na Estrada Municipal Geraldo Costa Camargo. A próxima edição será no dia 8 de agosto. Esta iniciativa é diferente da feira livre, que acontece semanalmente, no mesmo local.

“Esse projeto é inovador e importante neste momento difícil em razão da pandemia no qual muitas pessoas tiveram perda de renda. De acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o empreendedorismo é uma atividade que cresceu muito durante a pandemia. Com esse projeto, a Prefeitura ajuda na retomada econômica em âmbito local, beneficiando famílias afetadas pela pandemia. Já para os consumidores, a feira tem o atrativo de oferecer grande variedade de produtos”, destaca Silva. 

A ideia, conforme o secretário adjunto, é ampliar o projeto para outras regiões do município. O projeto prevê ainda, numa etapa posterior, ações da Prefeitura em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para conscientizar os empreendedores sobre a importância de formalizarem seus negócios. Outra meta, ainda de acordo com o secretário adjunto João Pereira da Silva, é realizar a feira em locais com grande visibilidade e circulação de pessoas e fazer com que se torne um evento tradicional no calendário do município.

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2ª roda de conversa recebe propostas dos setores de artes plásticas, artesanato e patrimônio cultural de Hortolândia

A Prefeitura de Hortolândia continua a promover os encontros virtuais com os diferentes setores artístico-culturais da cidade. Nesta terça-feira (16/03), às 19h30, acontece a segunda roda de conversa, desta vez com profissionais das áreas de artes plásticas, artesanato e patrimônio cultural. O encontro será por meio da plataforma Zoom. A participação também está aberta para a população. Quem quiser acompanhar, deve enviar mensagem via WhatsApp para o telefone (19) 99979-5576 para receber o link de acesso do encontro. Na semana passada, a primeira roda de conversa com o setor de música contou com a participação de 55 profissionais da área.

O secretário de Cultura, Régis Athanázio Bueno, explica que o objetivo é receber as propostas dos setores culturais da cidade e da população e, a partir daí, traçar novas estratégias e propostas de políticas públicas para ampliar ainda mais o acesso dos moradores à cultura e fomentar a produção cultural da cidade.

Régis ressalta que o contato entre a Prefeitura e o setor cultural da cidade se fortaleceu em função do repasse dos recursos da lei federal Aldir Blanc, que socorreu artistas e empresas do ramo que tiveram as atividades afetadas pela pandemia de Coronavírus. Coube à Prefeitura a tarefa de mapear e identificar os profissionais que poderiam ser contemplados com os recursos da lei federal.

De acordo com o mapeamento da Secretaria de Cultura, cerca de 50 profissionais do município atuam nas áreas de artes plásticas, artesanato e patrimônio cultural (conjunto de bens materiais e imateriais que formam a identidade de um povo. Na cidade, esta área abrange capoeira, tradições, festas e manifestações populares, gastronomia, entre outras atividades). 

As rodas de conversa prosseguem neste mês. Na próxima terça-feira (23/03), o encontro será com os segmentos de artes visuais e literatura. O último encontro será realizado no dia 30/03, com os profissionais de teatro, dança e circo. A Secretaria de Cultura reforça que continua o cadastramento de profissionais de cultura da cidade por meio do site Mapa da Cultura.

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